[quote=pedroroxd]Quando observo “modelos” como o do Japão por exemplo, fico pensando na cultura inteiramente voltado a sempre “gerar” que eles têm…
Meu professor tinha um amigo que tocava muito piano… Desde os 4 anos de idade tocava… Aoas 8 entrou para o conservatório, era tido como um animal no piano aqui no Brasil…
Treinava umas 4 horas por dia (menos final de semana)… Conseguiu uma transferência para o Japão e foi estudar lá… 8 meses depois voltou… Estava acabado…
Lá, os japoneses treinavam 12 horas por dia, contando o sábado… Ele continuava com as 4 horas…
Ele não conseguiu acompanhar o ritmo… Achou um absurdo, voltou para o Brasil onde faz muito sucesso em sua cidade…
Agora o que você vai fazer? Vai ligar pro japones e falar assim: “ow maluko, ve se para um pouco, vamo descançar, não precisa disso tudo não… Freia ae” ??
Não! nós que temos que adaptar ao modelo deles, que é mais “evoluído” que o nosso… Eles não vão querer “regredir”…
Quando você observa a grande quantidade de medalhas que países desenvolvidos tem nas olimpíadas por exemplo, não é algo genético como aqui no Brasil…
Aqui nós temos mania de falar “nossa, ele nasceu com o dom pro futebol”… E contentamos…
Lá, o indivíduo nasce sem nenhum dom, mas desde os 5 anos já escolhem algo para ser bom. Seja natação, música, ou o que for… E dedicam muito do seu tempo nessa atividade… Então, acaba-se desenvolvendo esse dom… Se você pega um menino brasileiro de 6 anos e um dos EUA de 6 anos e colocar pra nadar, vão ter a mesma velocidade…
Agora imagine que no Brasil ele treine 2 horas por dia, e nos EUA 4…
Quando ambos tiverem 26 anos, o Brasileiro vai ter treinado 9.600 horas (2541220), enquanto o estadunidense 19.200… Com o tempo fica impossível pegar esse tempo perdido… Então quando aparecem fenômenos como Michael Phelps, não é de se espantar… É apenas consequencia da sua cultura…
Mas voltando ao assunto da produção, essa foi a grande jogada do estado… Com a tecnologia nós demoramos 1/4 do tempo que demoraríamos para fazer algo manualmente, mas continuamos trabalhando o mesmo tanto de horas, tendo uma produção 4 vezes maior… Somos as máquinas que movem a economia… Quem não se contenta com o modelo fica desempregado…[/quote]
Eu era o maior defensor da super dedicação (coisa no nível dos japoneses ae), do esforço contínuo… Mas mudei minha mente.
Nascemos para viver, não para trabalhar! Concordo que esforço é necessário e que existem pessoas que estão em um nível de comodidade gigante, mas ser bitolado em trabalho não é a solução também.
Viva o brasileiro ^^.