O que é Software Livre? Eu posso ganhar dinheiro com isso? Quais vantagens de usar?

Verdade!

Só complementando o que eu disse, você pode ter um negócio sozinho, mas mesmo assim é um negócio e não uma pessoa.
E nenhum negócio é isolado, pois depende do mercado para funcionar.

[quote=gomesrod]
Conclusão 1: programador sozinho não existe no mercado de software, ou você é um empregado de alguém ou é um empreendedor. O código ser aberto ou fechado não tem nada a ver com isso.[/quote]

O que vc falou é falso. Eu sou pessoa física e ganho a vida vendendo software fechado.

[quote=gomesrod]
E conclusão 2: com software livre você pode ganhar sim!
Um programador que participa em projetos open-source tem ganhos indiretos.
Ganha-se prestígio, que pode te impulsionar quando for iniciar um negócio próprio, ou pode te ajudar a conseguir um emprego que de outra forma jamais estaria ao seu alcance.
Um bom projeto open-source oferece mais visibilidade do que ter 20 consultorias no currículo, ou ter um software fechado que você está há anos tentando vender mas ninguém compra porque não tem referências sobre você.[/quote]

Não estou procurando prestígio, muito menos um novo emprego. #comofaz pra botar comida na mesa com opensource?

Não bota. É disso que to falando.

[quote=desiludido]Não me levem a mal, eu amo opensource!

Uso em praticamente tudo aqui, nem imagino como seria a vida sem opensource mas…

Só não aguento esse discurso que tenta pintar opensource como negócio, que devo abrir meu código porque empresa X que recebeu investimento externo de VCs fez e agora vale 50 bilhoes. Faça-me o favor né!?[/quote]

Hm, a idéia do post foi só mostrar o lado que a maioria acha que FOSS não leva a nada em termos de $$$$, isso é mito. Ninguém disse para você abrir seu código, só desmitificando alguns pontos.

[quote=Jesuino Master]
Hm, a idéia do post foi só mostrar o lado que a maioria acha que FOSS não leva a nada em termos de $$$$, isso é mito. Ninguém disse para você abrir seu código, só desmitificando alguns pontos. [/quote]

Ok, meu único problema é com a idéia que você precisa abrir SEU código para ganhar dinheiro na área, ou para ser considerado bom profissional.

Tem até empresa pedindo conta no github para entrevista. Ridículo.

Mas entendo seu ponto de vista e peço desculpas por ter desvirtuado o tópico.

Sem mais…

[quote=desiludido][quote=gomesrod]
Conclusão 1: programador sozinho não existe no mercado de software, ou você é um empregado de alguém ou é um empreendedor. O código ser aberto ou fechado não tem nada a ver com isso.[/quote]
O que vc falou é falso. Eu sou pessoa física e ganho a vida vendendo software fechado.
[/quote]

Tudo bem, nós só estamos nos desentendendo quanto a algumas terminologias :slight_smile:

Você pode não ter uma empresa legalmente constituída, mas se está vendendo seu produto então você há de concordar comigo que faz um pouco de tudo isso:

  • Idealizador do produto
  • Programador
  • Vendas e Marketing
  • Suporte técnico
  • etc.

Então, olhando pelo ponto de vista do mercado de software você não é um simples programador, é uma empresa!
O programador como um ser isolado não tem lugar nesse mercado, ele só funciona em conjunto com outros elementos.

Então, só para não esquecer por que estou batendo nessa tecla:

  • Apenas como um “programador” não há mesmo como ter ganhos financeiros diretos com o opensource. Afinal ninguém vai pagar pelos seus commits no github…
  • Por outro lado, você como “empreendedor” tem à disposição maneiras de ganhar com o software livre.

[quote=desiludido]

[quote=gomesrod]
E conclusão 2: com software livre você pode ganhar sim!
Um programador que participa em projetos open-source tem ganhos indiretos.
Ganha-se prestígio, que pode te impulsionar quando for iniciar um negócio próprio, ou pode te ajudar a conseguir um emprego que de outra forma jamais estaria ao seu alcance.
Um bom projeto open-source oferece mais visibilidade do que ter 20 consultorias no currículo, ou ter um software fechado que você está há anos tentando vender mas ninguém compra porque não tem referências sobre você.[/quote]
Não estou procurando prestígio, muito menos um novo emprego. #comofaz pra botar comida na mesa com opensource?
Não bota. É disso que to falando.[/quote]

Primeiramente, há a opção de vender o software já que nada impede que ele tenha um custo. O problema aqui é que logo começarão a surgir as versões “community” para concorrer com a sua.
Fora isso, a principal fonte de renda é oferecer suporte, treinamento e serviços relacionados. Você não ganha por ser o cara que desenvolveu, e sim por ser o maior expert no produto em todo o mundo! hehe

Bom, creio ter me explicado melhor agora…
Mas seus questionamentos também são válidos, o negócio é que alguns radicais vêem o opensource como única opção, o que não é verdade.

Por exemplo:

  • Para quem não quer prestar serviços, apenas vender seu produto e acabou (uma opção perfeitamente normal!), o código fechado ainda é a melhor escolha.

  • Tem gente não se sente à vontade em “programar de graça” e depois ter que prestar outros serviços para ganhar dinheiro em cima do software (lembram do ThiagoSC ?). Essas pessoas provavelmente não se acostumarão a trabalhar com opensource e têm todo o direito de buscar outras opções.

  • E outra coisa ruim também, como vc comentou, é esse lance de “obrigação” de contribuir com algum projeto. Eu considero bastante vantajoso, mas nem todo mundo tem disponibilidade para isso!

[quote=gomesrod]
Então, só para não esquecer por que estou batendo nessa tecla:

  • Apenas como um “programador” não há mesmo como ter ganhos financeiros diretos com o opensource. Afinal ninguém vai pagar pelos seus commits no github…
  • Por outro lado, você como “empreendedor” tem à disposição maneiras de ganhar com o software livre.[/quote]

gomesrod,

SE o projeto decolar você vai ganhar um monte de usuários mas não vai ganhar nada em troca porque você se posicionou como a alternativa sem custo para eles.

[quote=gomesrod]
Primeiramente, há a opção de vender o software já que nada impede que ele tenha um custo. O problema aqui é que logo começarão a surgir as versões “community” para concorrer com a sua.
Fora isso, a principal fonte de renda é oferecer suporte, treinamento e serviços relacionados. Você não ganha por ser o cara que desenvolveu, e sim por ser o maior expert no produto em todo o mundo! hehe

Bom, creio ter me explicado melhor agora…
Mas seus questionamentos também são válidos, o negócio é que alguns radicais vêem o opensource como única opção, o que não é verdade.

Por exemplo:

  • Para quem não quer prestar serviços, apenas vender seu produto e acabou (uma opção perfeitamente normal!), o código fechado ainda é a melhor escolha.

  • Tem gente não se sente à vontade em “programar de graça” e depois ter que prestar outros serviços para ganhar dinheiro em cima do software (lembram do ThiagoSC ?). Essas pessoas provavelmente não se acostumarão a trabalhar com opensource e têm todo o direito de buscar outras opções.

  • E outra coisa ruim também, como vc comentou, é esse lance de “obrigação” de contribuir com algum projeto. Eu considero bastante vantajoso, mas nem todo mundo tem disponibilidade para isso![/quote]

Não estou desmerecendo o lance da satisfação pessoal não, só me parece contra-produtivo a idéia de dar suporte a vida toda esperando que algum dia uma empresa vai “descobrir” meu projeto e resolver me dar um emprego. :wink:

desiludido,

Você há de ver duas vertentes em software: a do software meio (frameworks, linguagens de programação, middleware, etc.) e a do software fim (o Google, o MS Office, o AutoCAD). Alguns desses são livres, outros não. Te pergunto: é possível ganhar dinheiro com algum desses softwares, abertos ou não?

A teoria da economia (veja bem, não é discurso de xiita!) diz que você tende a não ganhar dinheiro com software pura e simplesmente porque o custo de reprodução do bem é quase zero (o pessoal da Santa Ifigênia, aqui em SP, sabe muito bem disso!) e pra ser produzido custa muito pouco, também - a rigor, só capital intelectual.

Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s

Fiz confusão nos posts e acabei perdendo o comentário anterior. Desculpa…

[quote=asaudate]
Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s[/quote]

Concordo que serviço é uma boa saída.

Mas tirando suporte que outro tipo de serviço está associado com opensource?

[quote=desiludido][quote=asaudate]
Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s[/quote]

Concordo que serviço é uma boa saída.

Mas tirando suporte que outro tipo de serviço está associado com opensource?[/quote]

Não senhor. Você paga para criar chips de silício, não só o silício e a madeira que o permeia como também paga se quiser reproduzí-lo. O que eu estou querendo dizer é que software, como bem de consumo, está em um quadrante da economia que simplesmente não consegue gerar lucros, como é o oposto, por exemplo, de um monopólio. Não lembro o nome do quadrante pra postar aqui, mas você entendeu a idéia.

Chips de silício estão bem distante disso.

“Se eu e você temos uma maçã, e eu compartilho com você essa maçã, cada um de nós teremos pedaços de maçã. Mas se eu tenho uma idéia (ou software) e eu compartilho com você essa idéia (ou software), então nós dois teremos software”

[]'s

[quote=asaudate]
“Se eu e você temos uma maçã, e eu compartilho com você essa maçã, cada um de nós teremos pedaços de maçã. Mas se eu tenho uma idéia (ou software) e eu compartilho com você essa idéia (ou software), então nós dois teremos software”

[]'s[/quote]

Não seria este um motivo então para não compartilhar meu software com os outros, e ao invés disso, disponibiliza-lo na forma de serviço?

[quote=asaudate]desiludido,

Você há de ver duas vertentes em software: a do software meio (frameworks, linguagens de programação, middleware, etc.) e a do software fim (o Google, o MS Office, o AutoCAD). Alguns desses são livres, outros não. Te pergunto: é possível ganhar dinheiro com algum desses softwares, abertos ou não?

A teoria da economia (veja bem, não é discurso de xiita!) diz que você tende a não ganhar dinheiro com software pura e simplesmente porque o custo de reprodução do bem é quase zero (o pessoal da Santa Ifigênia, aqui em SP, sabe muito bem disso!) e pra ser produzido custa muito pouco, também - a rigor, só capital intelectual.

Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s[/quote]

A não ser que o software tenha grande valor agregado. Toda análise de investimento de produtos inovadores passa pela técnica V.R.I.O, isto está em caráter prioritário e significa que ao desenvolver um novo produto ou serviço você deve verificar na sequencia decrescente: 1- Valor, 2- Raridade, 3- Imitabilidade e 4-Organização (capacidade produtiva suficiente, conhecimentos suficientes para desenvolver o produto dentro da empresa e etc).

Fato é que a imitabilidade é o grande calo do software, mas ainda assim softwares que gerem valor pro cliente e quase não existem no mercado são válidos por causa do pioneirismo, mesmo que imitem ou simplesmente pirateiem, você o lançou antes no mercado e mantém vantagem competitiva por um tempo além de consolidar a marca.

Um texto sobre GPL que curto muito é este aqui: http://zedshaw.com/essays/why_i_gpl.html

Repare que o texto vai um pouco além. O autor explica o motivo de mudar para GPL ao invés de permissoes mais permissivas. Já avaliando o contexto do texto, fica bem claro que tem muita gente (desde empresas até programadores) tirando proveito do Software Livre, assim como pode estar acontecendo abusos também.

É um texto na minha opinião puramente pessoal. Trata-se mais do indivíduo, o programador, do que uma empresa.

[quote=desiludido]Não me levem a mal, eu amo opensource!

Uso em praticamente tudo aqui, nem imagino como seria a vida sem opensource mas…

Só não aguento esse discurso que tenta pintar opensource como negócio, que devo abrir meu código porque empresa X que recebeu investimento externo de VCs fez e agora vale 50 bilhoes. Faça-me o favor né!?[/quote]

E claro também temos que observar que isso ocorre graças ao “adorável” capitalismo, em sua essência o capitalismo não atura essa ideia do SL, por isso eu digo que ao minimo que dever haver e o reconhecimento do autor, ou das pessoas envolvidas esse acho que é o minimo mas e difícil por com certeza haverá pessoas que conseguirá o código e não coloca os créditos.

E óbvio a culpa do capitalizo, por uma questão ate de sobrevivência nele precisamos do dinheiro, isso claro se não quisermos morar no meio do nada com a esquina do judas, isso inclui também o conhecido com neoliberalismo, uma ideia de que hoje em dia temos que pagar por tudo, observe hj você paga até pelo que você ganha (imposto de renda), temos que pagar para viver(Saude), temos que pagar para nus excitar(Academia), temos que pagar para nus movimentar(transporte), então e difícil hoje remover o dinheiro de alguma coisa por causa da nossa base econômica não permite, o SL tenta fazer isso mas é bem provável que se os contribuentes não tiverem nenhum retorno mesmo que seja com o reconhecimento de sua autoria, essa ideia vai demorar muito para se torna efetiva no mundo da programação.

Fórum como o GUJ.com.br fazem o trabalho de desenvolvimento e compartilhamento de dados, assim ele também proporciona o desenvolvimento da área de programação isso é fato, e o autor tem seu certo reconhecimento, como pro exemplo:

Recentemente abri um tópico afim de saber como faço para gravar um objeto complexo em um arquivo, provavelmente alguns de você ou muitos já fizeram esse código, e desenvolveram um pequeno código para isso mas no meu tópico quem me disponibilizou o código foi o diego123321, muito provável ele deve ter feito um CTRL+C CTRL+V de algum código dele, ao fazer isso o mesmo está aberto para alterações e desenvolvimento para quem quiser, inclusive de minha parte que em meu programa alterei afim de melhorar.

Me corrijam se estou errado mas um dos motivos do SL não é o desenvolvimento ?
não fora isso que ocorreu aqui mesmo na GUJ ?

Esse é um assunto complexo, sei que muito vão falar que são adeptos do opensource mas, hoje sem implementação de dinheiro isso não e tão fácil quanto parece, sim óbvio que devemos começar a abrir mais nossos códigos, mas como fazer de forma que o próprio autor não se sinta prejudicado ? Essa ao meu ver e a pergunta que deve ser respondida.

Disse que SL pode granar dinheiro, na reportagem foi mostrado isso, mas o dinheiro ganho nela não foi para o autor mas para terceiros que se aproveitam do trabalho de um cidadão, ele mesmo disse que uma empresa pode pegar o código da mesma forma que ele está e oferecer suporte afim de ganhar dinheiro, por min se fosse meu código deixa eu da suporte já que foi eu que fiz pocha …

São questões de opiniões deixo a minha aqui escrito, fação o mesmo, assim quem sabe se o melhor SL que podemos fazer já existe aqui mesmo na GUJ a oportunidade.

Att

Victor Gerin de Lacerda

[quote=felipefranz][quote=asaudate]desiludido,

Você há de ver duas vertentes em software: a do software meio (frameworks, linguagens de programação, middleware, etc.) e a do software fim (o Google, o MS Office, o AutoCAD). Alguns desses são livres, outros não. Te pergunto: é possível ganhar dinheiro com algum desses softwares, abertos ou não?

A teoria da economia (veja bem, não é discurso de xiita!) diz que você tende a não ganhar dinheiro com software pura e simplesmente porque o custo de reprodução do bem é quase zero (o pessoal da Santa Ifigênia, aqui em SP, sabe muito bem disso!) e pra ser produzido custa muito pouco, também - a rigor, só capital intelectual.

Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s[/quote]

A não ser que o software tenha grande valor agregado. Toda análise de investimento de produtos inovadores passa pela técnica V.R.I.O, isto está em caráter prioritário e significa que ao desenvolver um novo produto ou serviço você deve verificar na sequencia decrescente: 1- Valor, 2- Raridade, 3- Imitabilidade e 4-Organização (capacidade produtiva suficiente, conhecimentos suficientes para desenvolver o produto dentro da empresa e etc).

Fato é que a imitabilidade é o grande calo do software, mas ainda assim softwares que gerem valor pro cliente e quase não existem no mercado são válidos por causa do pioneirismo, mesmo que imitem ou simplesmente pirateiem, você o lançou antes no mercado e mantém vantagem competitiva por um tempo além de consolidar a marca.[/quote]

Corretíssimo! Só que, no longo prazo, você tende a perder o seu pioneirismo. E, aí, vence quem prover o maior valor agregado - na verdade, o melhor custo x benefício. Se o seu concorrente for software livre, o custo é quase zero. Se ele fornecer bons benefícios, ele é usado. Mas, em geral, software livre não vem com manual de instruções… ganha dinheiro quem “fornecer” o manual.

[]'s

[quote=desiludido][quote=asaudate]
“Se eu e você temos uma maçã, e eu compartilho com você essa maçã, cada um de nós teremos pedaços de maçã. Mas se eu tenho uma idéia (ou software) e eu compartilho com você essa idéia (ou software), então nós dois teremos software”

[]'s[/quote]

Não seria este um motivo então para não compartilhar meu software com os outros, e ao invés disso, disponibiliza-lo na forma de serviço?[/quote]

Se você só compartilha em forma de serviço, automaticamente você o está convertendo em produto - o que não tem condições de competir, por ser copiável e blábláblá.

Por exemplo, o Google poderia cobrar pelas buscas, certo? É justo, é um dos softwares mais usados no mundo e a concorrência não chega a ameaçar. Mas, se ele começasse a cobrar… bom, o Bing está aí.

[]'s

Há… deixa eu destacar alguns pontos do texto que indiquei:

[quote]That?s my first reason I use the GPL:

Because I want to, and if you disagree with it then don?t use my software. It?s as simple as that.[/quote]

[quote]This is my second reason I use the GPL:

After Mongrel I almost need companies to have to admit they use my software. I would actually rather nobody use my software than be in a situation where everyone is using my gear and nobody is admitting it.

Or worse, everyone is using it, and at the same time saying I can?t code.[/quote]

[quote]This is my third reason I use the GPL:

Technology firms are now designed to be created and destroy fast for large VC profits while keeping costs low. That means they have no economic incentive to give back, so I have no social incentive to ?give? them my software.[/quote]

[quote]This is my fourth reason for using the GPL:

I use the GPL to keep you honest. You now have to tell your bosses you?re using my gear. And it will scare the piss out of them. Good. Because I have a solution to that too.[/quote]

[quote]My fifth reason for using the GPL:

I?ll always be an open source developer, but quite frankly, we?re dying off because the companies who use our software do not give back. The irony of the situation is that, in order to improve my motivation to do open source, I have to charge for it.

I obviously won?t ever charge an open source project, since they are honoring the unwritten contract: If I give, you give.

But the days of quick-flip corporations and ingrate programmers making money on my software are over. My new motto is:

Open source to open source, corporation to corporation.

If you do open source, you?re my hero and I support you. If you?re a corporation, let?s talk business.[/quote]

fonte: http://zedshaw.com/essays/why_i_gpl.html

[quote=asaudate][quote=felipefranz][quote=asaudate]desiludido,

Você há de ver duas vertentes em software: a do software meio (frameworks, linguagens de programação, middleware, etc.) e a do software fim (o Google, o MS Office, o AutoCAD). Alguns desses são livres, outros não. Te pergunto: é possível ganhar dinheiro com algum desses softwares, abertos ou não?

A teoria da economia (veja bem, não é discurso de xiita!) diz que você tende a não ganhar dinheiro com software pura e simplesmente porque o custo de reprodução do bem é quase zero (o pessoal da Santa Ifigênia, aqui em SP, sabe muito bem disso!) e pra ser produzido custa muito pouco, também - a rigor, só capital intelectual.

Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s[/quote]

A não ser que o software tenha grande valor agregado. Toda análise de investimento de produtos inovadores passa pela técnica V.R.I.O, isto está em caráter prioritário e significa que ao desenvolver um novo produto ou serviço você deve verificar na sequencia decrescente: 1- Valor, 2- Raridade, 3- Imitabilidade e 4-Organização (capacidade produtiva suficiente, conhecimentos suficientes para desenvolver o produto dentro da empresa e etc).

Fato é que a imitabilidade é o grande calo do software, mas ainda assim softwares que gerem valor pro cliente e quase não existem no mercado são válidos por causa do pioneirismo, mesmo que imitem ou simplesmente pirateiem, você o lançou antes no mercado e mantém vantagem competitiva por um tempo além de consolidar a marca.[/quote]

Corretíssimo! Só que, no longo prazo, você tende a perder o seu pioneirismo. E, aí, vence quem prover o maior valor agregado - na verdade, o melhor custo x benefício. Se o seu concorrente for software livre, o custo é quase zero. Se ele fornecer bons benefícios, ele é usado. Mas, em geral, software livre não vem com manual de instruções… ganha dinheiro quem “fornecer” o manual.

[]'s[/quote]

Não seria mais logico quem criou o Software oferecer o manual também ?

Por que eu perderia a oportunidade de eu ganhar dinheiro e da para outra pessoa que nunca vai olhar para o meu rosto ?

(não entenda isso como uma critica mas uma pergunta de como sobreviver bem nesse mundo)*

[quote=asaudate]
Se você só compartilha em forma de serviço, automaticamente você o está convertendo em produto - o que não tem condições de competir, por ser copiável e blábláblá.

Por exemplo, o Google poderia cobrar pelas buscas, certo? É justo, é um dos softwares mais usados no mundo e a concorrência não chega a ameaçar. Mas, se ele começasse a cobrar… bom, o Bing está aí.

[]'s[/quote]

Apenas uma correção: Google cobra dos anunciantes para exibir anuncios próximo à resultados da busca.

Engraçado você citar o google porque a principal fonte de receita da empresa é software na forma de serviço (o algoritmo de busca é fechado). Nem mesmo Android com toda a fama consegue gerar lucro para a empresa.

[quote=Victor Gerin][quote=asaudate][quote=felipefranz][quote=asaudate]desiludido,

Você há de ver duas vertentes em software: a do software meio (frameworks, linguagens de programação, middleware, etc.) e a do software fim (o Google, o MS Office, o AutoCAD). Alguns desses são livres, outros não. Te pergunto: é possível ganhar dinheiro com algum desses softwares, abertos ou não?

A teoria da economia (veja bem, não é discurso de xiita!) diz que você tende a não ganhar dinheiro com software pura e simplesmente porque o custo de reprodução do bem é quase zero (o pessoal da Santa Ifigênia, aqui em SP, sabe muito bem disso!) e pra ser produzido custa muito pouco, também - a rigor, só capital intelectual.

Quem produz software livre sabe disso. Quem produz software não-livre deveria saber disso também. O grande X da questão é o que você pode acumular com serviços em cima do produto - serviços têm um custo alto de produção e reprodução, o que permite que se ganhe dinheiro com ele. Ou seja, no final das contas, software quase sempre é um meio pra um fim - no caso, o fim é ganhar dinheiro com os serviços!

[]'s[/quote]

A não ser que o software tenha grande valor agregado. Toda análise de investimento de produtos inovadores passa pela técnica V.R.I.O, isto está em caráter prioritário e significa que ao desenvolver um novo produto ou serviço você deve verificar na sequencia decrescente: 1- Valor, 2- Raridade, 3- Imitabilidade e 4-Organização (capacidade produtiva suficiente, conhecimentos suficientes para desenvolver o produto dentro da empresa e etc).

Fato é que a imitabilidade é o grande calo do software, mas ainda assim softwares que gerem valor pro cliente e quase não existem no mercado são válidos por causa do pioneirismo, mesmo que imitem ou simplesmente pirateiem, você o lançou antes no mercado e mantém vantagem competitiva por um tempo além de consolidar a marca.[/quote]

Corretíssimo! Só que, no longo prazo, você tende a perder o seu pioneirismo. E, aí, vence quem prover o maior valor agregado - na verdade, o melhor custo x benefício. Se o seu concorrente for software livre, o custo é quase zero. Se ele fornecer bons benefícios, ele é usado. Mas, em geral, software livre não vem com manual de instruções… ganha dinheiro quem “fornecer” o manual.

[]'s[/quote]

Não seria mais logico quem criou o Software oferecer o manual também ?

Por que eu perderia a oportunidade de eu ganhar dinheiro e da para outra pessoa que nunca vai olhar para o meu rosto ?

(não entenda isso como uma critica mas uma pergunta de como sobreviver bem nesse mundo)*[/quote]

O Windows também vem com manual. Eu nunca li, mas vem. De fato, não conheço ninguém que já tenha lido o manual dele, mas sei de gente que ligou no suporte. O caso é que você fornece a ferramenta e, mesmo que você forneça um manual junto, ninguém vai ler e, se ler, ou vai descobrir que a função que precisa naquele software não está lá, ou não funciona bem, ou não está explícito de maneira clara o suficiente como usar determinada função. São poucos casos em que eu já tenha lido um manual e, de fato, a informação que eu precisava estava lá.

Mas o ponto em que eu quero chegar é que, se quase todo mundo que usa seu software vai acabar precisando de suporte, quem vai ser o fornecedor de suporte preferido? Quem fez o sistema, claro. Se outra pessoa fornecer esse suporte, ela vai aumentar a confiabilidade do software. Aumentando a confiabilidade, você aumenta o valor agregado dele (mais pessoas vão conhecer, vão preferir usar, e assim por diante). Seu preço vai começar a subir :wink:

[]'s