PL 981/99 - O que você acha?

Será que deveriamos ter um lei como essa?

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Analista de Sistemas…argh!!!

Dei uma lida pro cima, nos pontos principais. Basicamente eu concordo com a exigência de diploma ou experiência prévia. É uma forma de valorizar a nossa área.

Assim como eu não posso estudar Direito e nem Medicina por conta e praticar o ofício, acho que a minha área também deve ser privilegiada com esta regra.

É a famosa reserva de mercado. Muitas áreas têm, pq a nossa tem que ser diferente? Hoje em dia qq carinha que faça SOS computadores pode se meter em desenvolver um sistema. Assim como existe um CREA, um CRM, OAB, CRN, etc, eu acho seria ótimo a criação do CREI.

cada um tem a sua opinião, mas acho que este tipo de coisa traria mais prejuisos do que beneficios.

nao sei pq…talvez assim, um muleke de 15 anos q soh fez cursinho meia-boca pare de ganhar mais do q vc, q fez curso superior e tudo…

eh a tal coisa de vc ser valorizado pelo mercado…

o maior problema é o seguinte na minha opinião,

a maior parte do pessoal que diz que sabe alguma coisa, que ja terminou faculdade, …
não sabe fazer nada direito, e a maior parte destes muleques de 15 anos sabe muito mais do que muita gente formada, e neste caso, eles sendo muito mais especializados naquele assunto do que o cara formado, acho certo eles ganharem mais sim.

a maior parte dos analistas de sistema que conheço são formados em analise de sistemas, mas não sabem absolutamente nada de informática, a maioria acha que não vale a pena fazer alguns diagramas antes de implementar alguma cosia, e acham que a parte mais importante do sistema é aquele diagrama ER bonitinho e normalizado que eles fizeram.

eles não tem idéia do que sejam Design Patterns, e alguns deles ja tem Mestrado ou doutorado.

não acho que alguem na area de informática deva ser mais ou menos valorizado por ter ou não uma faculdade, pelo menos não antes de termos cursos de informática na faculdade com uma qualidade muito superior aos de hoje, ai sim uma lei destas seria de alguma utilizada.

por que caso contrario, isto seria trocar seis por meia duzia, não iria agregar em nada a qualidade dos serviços, possivelmente iria até deteriora-la, e só iria beneficiar alguns que acham que devem ser valorizados só por que tiveram saco de terminar uma faculdade.

não acho que uma faculdade não valha nada, não é este o ponto, o ponto é a qualidade da maioria dos cursos de informática que temos nas faculdades do brasil hoje.

uma lei destas só sera de alguma utilidade, ou se a qualidade dos cursos melhorar muito ou se junto com isto vier uma prova, mas pesada mesmo, como as que temos para direito hoje, onde apenas uns 10% dos formandos dos cursos de direito (que estão tão ruins ou piores do que os de informatica) conseguem ser aprovados e exercer a profissão.
desta maneira garantindo uma qualidade minima.

Que a qualidade das faculdades tem que melhorar não resta a menor dúvida. Isso é independete de lei. Mas quem sabe se com o CREI não teremos mais força pra que isso se torne realidade mais rápido?

Não li detalhamente a proposta, mas sou a favor da regulamentação sim.

o problema, é que sem melhorar primeira a qualidade dosp profissionais,
esta regulamentação é um tiro no pé.

Urubatan,

Os profissionais de educação física (academias de ginástica, musculação, lutas e artes marciais) passaram por isso. Tiveram que possuir o diploma ou ter tempo mínimo na área. Acho que até teve casos de reciclagem do profissional. E acho que foi positivo, pois é uma forma de profissionalização.

Os jornalista devem passar por isso entre 2004 e 2005. Caras como o Casagrande precisarão de diploma para exercerem.

E não acho que vá a ser um tiro no pé no nosso caso, mas sim uma profissionalização e regulamentação.

Para os estudantes, pode-se dar a chance de serem estagiários (legalmente clasificados). Para os formados, eles terão o pleno direito do exercício do ofício. para os “velhos de guerra” o direito assegurado. E para os novos “turistas” da área, eles que se enquadrem.

Isso, IMHO, vai acabar um pouco com a exploração do pessoal que é estagiário e trabalha como 10 profissionais.

Ter um “Certificado que você sabe o que faz” seria ótimo, mas para informática na minha opinião o modelo ideal seria um pouco diferente dos outros.

Com uma entidade centralizadora das informações (Seria quem emitira os certificados) em cada projeto, a empresa que fez o projeto (Ex.: IBM, Tesla…) registraria la quais as tecnologias usadas e os analistas que participaram e em qual função. Nesse ponto todo analista teria um registro na entidade. Conforme seu acervo de projetos vai ficando descente você pode pegar a certificação ou CREI. E as empresas contratantes sempre vão poder consultar o acervo antes de contratar alguem, outro ponto é esse acervo ser lançado apenas no fim do projeto, o que para empresas seria um ótimo ponto pois seria um motivo que prenderia o analista a ficar até o fim do projeto e não sair pulando de barco em barco como muita gente faz e prejudica o projeto (Claro que isso tem 2 pontos de vista, se o cara tem uma oportunidade muito melhor ele deve sair mesmo, mas essa oportunidade tem que ser boa ao ponto dele não ter registro desse projeto ou ele faz um acordo com a empresa que detem o projeto).

E sinceramente essa entidade não necessariamente seria vinculada ao governo, se a gente do guj decidisse fazer isso tenho certeza que seria algo que ajudaria muito daqui a um / dois anos para fazer o filtro de quem sabe e dos picaretas (as vezes diplomados). Claro que um projeto desse dependeria do apoio do massa de programadores a incentivarem suas empresas a fazerem o registro, no inicio seria dificil mesmo.
Seria um C.V. teu assinado pelas empresas, pois escrever milhões de siglas bonitas no C.V. qualquer um faz, qualquer psicóloga acredita e nenhum diretor entende mas acha legal a sopa de letrinhas que tem ali.

Quanto a lei, concordo com o que o urubatan disse. :slight_smile:

Vamos supor: E seu eu sou o dono da empresa e meu irmão é programador? O que me impede de aprová-lo, mesmo ele sendo meia boca?

Tô com o Urubatan.Exigir diploma para quem é programador será de uma incoerência única.Quem aí aprendeu a programar na faculdade? :?:
regulamentar eh uma coisa,agora,cobrir de exigências eh outra…
O caso citado q um muleque de 15 anos pode programar melhor do q alguém com doutorado de 30 é realidade,e é uma das coisas q tornam o ser “Programador/Desenvolvedor” tão interessante…
Um bom nerd overclocker sabe mais de hardware do q muito engenheiro eletrônico.Claro q ele não poderá assinar nada como eng,mas a experiência em um assunto,poderá lhe garantir um título,algo como notório saber(e uma titulação de analista de suporte) ,num dado campo de interesse(no caso hard de pcs).Seria interessante ter uma forma de mensurar isso. :wink:

Sem falar que o irmão dono da empresa pode informar que ele participou de vários projetos (todos fantasmas) só pra o irmão programador levar vantagem em alguma seleção.

[quote=“Ironlynx”]Tô com o Urubatan.Exigir diploma para quem é programador será de uma incoerência única.Quem aí aprendeu a programar na faculdade? :?:
[/quote]

eu, eu, eu, eu…foi no bom e velho Pascal…argh!!!

agora, Java tive uma nocao na facul e aprendi mesmo na pratica…mas logica de prog. foi na facul mesmo…

Garotos prodígios de 15 anos não deveriam estar trabalhando, mas sim estudando. Que usem a informática de algum outro modo. Mesmo porque, nossa legislação não o permite trabalhar. Enfim…

Não se vê por aí falsos-médicos. E quando acham um, o cara é preso. Assim como advogados, dentistas.

Fora a OAB, ninguém, que eu saiba, precisa de uma prova para estar apto ao trabalho. Vemos por aí ótimos médicos e médicos ruins.

O cara que não passa na OAB vai ser sempre um estagiário ou vai mudar de área. Ele que estude para trabalhar. Isso o força a crescer, ou cair fora.

Na nossa área é bem complicado mesmo. Mas sou totalmente a favor da regulamentação.

Sim, ele poderia. Mas isso ja diminuiria muito os casos de picaretas.

Essa entidade deve ter o cadastro da empresa tendo informações como tamanho e outros projetos.

Do nada chega a “José Ninguem da Silva Consulting” e aprova 5 mega projetos para o senhor João Ninguem da Silva.

Isso seria possível, mas o grau de relevância dessas aprovações seria menor do que uma Tesla da vida, ou qualquer outra empresa ja consolidada no mercado com um portifólio descente. O contratante teria acesso a todas essas informações e dados de contato caso queira fazer alguma confirmação.

Da mesma maneira que todo ator se mata pra fazer a prova do DRT e qualquer queridinho da globo pega o DRT na hora que quer.

Mas isso diminuiria bastante o numero de picaretas e ajudaria muito as empresas na hora de contratar.
Você contrataria um cara que fez 4 projetos pela “José Ninguem da Silva Consulting” que é uma empresa de tamanho minusculo ou alguem que fez 2 projetos pela Tesla e pela Stefanini? Detalhe que a Tesla e a Stefanini registraram la que o cara fez o projeto, terminou e foi tudo ok. Empresas consolidadas no mercado. As menores (como a “José Ninguem da Silva Consulting” ) iriam lutar por esse espaço com o tempo, credibilidade e peso nas aprovações.

Esse projeto seria algo pra ser muito mais dicutido para cada vez ficar mais dificil de fraudadores se aproveitarem de falhas e acima de tudo ser um sistema justo para empresas e analistas.

É uma ideia inicial que precisaria ser trabalhada, mas o conceito fundamental é esse. Seu curriculo passa a ser “redigido” pelas empresas e quanto mais consolidadas são as empresas mais peso seu c.v. vai ter. Deste ponto a entidade poderia abrir N frentes mas isso seria após varias discussões que não seria a ideia ficar discutindo aqui.

Se um bom numero de pessoas apoiar essa idéia seria legal começarmos a discutir se isso serial realmente viável e como seria feito :slight_smile:

(Hoje fui na minha geladeira e mudei o imãzinho de “Hoje estou…” para carinha de “Idealista e revolucionario” . :D:D

+1 pela regulamentação :smiley:

ehehehe … sem tirar o mérito dos prodigios ou mesmo dos bons profissionais-nao-prodigios-sem-diploma a regulamentacao seria interessante sim pro mercado …

Opa! maior parte de jeito nenhum. tem uma menor parte, isso eh verdade.

Eu defendo a regulamentação pelo seguinte:

  • Se eu compro livro de medicina e passo a receitar remédios
    eu vou preso.
    Se eu compro um livro de VB e começo a
    vender programas tudo bem.

  • Se eu sou um médico formado e receito penicilina pra quem
    é alérgico, posso deixar de ser médico de acordo com o conselho
    regional de medicina.
    Se eu for um DBA de algum hospital e perder um banco de dados inteiro,
    eu posso pedir demissão e trabalhar em outra empresa
    sem problemas.