Profissão de analista terá debate na Câmara

Sim, eh verdade. Isso sempre da pra fazer, mas nao eh honesto.

Eu nao me sentiria bem tendo uma empresa aberta que “faz digitacao” (p.ex.) e usando a fachada pra desenvolvimento de software. :smiley:

Marcio Kuchma[/quote]

Realmente, também não acho correto, e é por isso que mudei. :stuck_out_tongue:

]['s

Não adianta!

Acho que precisamos regulamentar…mesmo que nossos “curandeiros” façam mais magias, acho que tem que regulamentar isso…de qq forma…não quero ficar na clandestinidade…e nao vou voltar no assunto da faculdade, mas tem muito a ver tb.

ate mais…

Vc eh clandestino? eu nao sou.

Rafael

Essa coisa de regulamentação da profissão é realmente um ROLO sem fim. é fato que muitas profissões gastam uma grana em um conselho federal que naum serve pra NADA.

Agora aqui entre nós…Nossa profissão é mesmo uma confusão, qualquer cara que fazer html no frontpage é analista de sistemas. isso eu acho que tem que mudar. Na área de saúde não tem diversar profissões? porque nossa tem que ser essa zona? É claro que a área de tecnologia não é tão antiga, mas j[a tão é tão nova assim pra ficar como está.

E por quais motivos?

Não quero me estender demais nisso, mas semrpe fico com a impressão que o grande problema para quem defende a ‘normalização’ da carreira é a invasão por pessoas vindas de outras áreas ou de área nenhuma, extremamente competentes, que desbancam quem só gosta de exibir seus títulos. A nossa profissão tem um graud e liberdade enorme, e geralmente as maiores merdas do setor são feitas por emrpesas enormes, que só cotnratam profissioais que se enquadrariam na regulamentação.

Apesar disso, não tenho uma opinião formada sobre regulamentação, mas a proposta que vejo hoje não me atrai.

[]s

Você leu os post’s anteriores antes de digitar essa teclinha aí de interrogação?

Por todos motivos já levantados kara, chega desse negócio d chegar numa empresa dizendo que é analista disso ou daquilo sem ter no mínimo conhecimento teórico ( faculdade comprova isso ).

Certa vez o responsável pelo CPD estava sem tempo de resolver um problema na rede aqui, então foi contratado uma pessoa para fazer o serviço. Essa pessoa veio, analisou as máquinas (é uma rede pequena 8 máquinas) e disse que era preciso começar do zero, que estava tudo errado e tal, bom resumindo o kra não sabia nem pronunciar “Wingate” ele dizia ingate ( aquele de carro mesmo ).

É esse tipo de pessoa que mancha nossa profissão, os que realmente tem capacidade, continuarão exercendo (tendo faculdade ou não, algum exame deverá existir tipo o da OAB) mas não é qualquer um que vai se aventurar dizendo que é, que faz e acontece.

Aí vem aquela velha e conhecida “o mercado se encarreda de eliminar…” e eu te digo que o mercado não terá esse trabalho com esse tipo de indivíduo.

Mal proficional existe em todas áreas, mas na nossa, a proporção é MUITO MAIOR.

[quote=XandSu]…resumindo o kra não sabia nem pronunciar “Wingate” ele dizia ingate ( aquele de carro mesmo ).

É esse tipo de pessoa que mancha nossa profissão, …[/quote]

E desde quando a regulamentacao faria com que a qualidade tecnica do cara fosse melhor? O cara simplesmente pegaria o “CRI” ( conselho regional de informatica ) e pronto, poderia continuar com seu trabalho de ma-qualidade.

Eh ilusao crer que uma leizinha vai fazer algum efeito em relacao a isso. Caberia a sua empresa / a empresa para a qual voce traalha contratar profissonais de qualidade. O cara soh fez o trabalho la pq ele foi contratado para tal, o que leva a conclusao que os servicos dele foram considerados antes. Nao? entao a culpa nao eh somente do fulano “que nao sabia nada”.

Rafael

XandSu, o que cairia nessa provinha? Quantas questões seriam necessárias? 400? 1000? Com que frequência o conteúdo dessa prova mudaria completamente?

Posso te afirmar com TODA a certeza que esse lance de provinhas de informática são a maior cagada de todas. Meu pai trabalha no departamento de informática da Procuradoria Reginal da República, aqui em São Paulo. Para entrar no departamento, há um concurso que, além das questões de português, matemática e inglês, há as de informática. A prova não é fácil pois, aborda assuntos bastante distintos - desde redes até winforms, passando por linux. O que acontece? O povo pega aquelas apostilas, decora tudo o que tem nelas, passa na prova e, na hora de por a mão na massa, não sabe merda nenhuma :expressionless:
Bom profissional é aquele que sabe fazer o que é necessário para a função que foi contratado, e mais um pouquinho. Muito difícil um cara ser bom em tudo, muito.

Informática é ampla demais. Considero impossível atestar os conhecimentos de um indivíduo numa prova. Se uma empresa precisa de um profissional de redes, vai contratar alguém com um curso específico ou, como ocorre com mais frequência, alguém indicado, que com certeza vai fazer o trabalho bem feito. Não alguém com uma carteirinha ou com um canudinho de “Processamento de Dados”.
O mesmo vale para programadores. Imagine o Rafael Steil e um cara só com um diploma nas mãos, ambos disputando uma vaga. O que acha que pesaria mais: um projeto open source que, em breve, será usado no mundo todo ou o outro só com o diploma?

Regulamentação é muito bom em teoria, mas do jeito que os empresários de hoje estão pensando, quem vai perder é o pessoal que está procurando emprego.

Desde nunca, eu não mencionei isso.

Como ele faria para simplesmente “pegar” o que você batizou de “CRI”?

90% dos candidatos à advogado não “pegaram” no último exame. Não estou dizendo que o critério para avaliar um profissional na nossa área será igual, mas é um modelo a ser considerado.

Se não acreditarmos que as coisas podem melhorar, se não fizermos nada para que isso aconteça, nada muda mesmo.

Oque você imagina que poderia ser feito para melhorar a situação da profissão, ou está muito bom do jeito que está?

[]'s

[quote=XandSu]
Oque você imagina que poderia ser feito para melhorar a situação da profissão, ou está muito bom do jeito que está?

[]'s[/quote]

O que vc chama de “situacao da profissao”? Baiscamente, se grande parte do pessoal se preocupasse um punhado a mais com qualidade, se tivessem mais responsabilidade e comprometimento com resultados, ja estaria de bom tamanho.

Mas isso nenhuma lei conseguirá mudar, pois esta na forma de ser de cada individuo; tudo depende da maneira com a qual a “profissao” eh encadara.
Tal regulamentacao, de modo algum ao meu ver, aumentaria a qualidade tecnica, que eh o que eu considero como “situacao melhor”.

Rafael

Oi LIPE,
um bom profissional é o conjunto de teoria + prática, se a exigência na empresa que teu pai trabalha é somente passar na prova, então ela esta exigindo conhecimento teórico e como todo mundo já disse, um canudo(teoria) não garante tudo.

gostei da maneira carinhosa que vc usou para menospresar as provas e exames (“provinha”) :lol:

Concordo com vc que não é fácil abranger toda área de informática mas teriamos profissionais para cada uma, como já é hoje e como eu disse ao Rafael no post anterior, eu não sei se esse esquema de avaliação é o que será empregado, mas é um modelo à ser considerado.

Se a lei entrar em vigor, creio que o Rafael irá fazer o necessário para se enquadrar à ela então teríamos:

Rafael: “CRI” + Todos projetos que ele já fez + (vc é graduado Rafael?)
Outro: “CRI” + diploma de graduação

Ou o Rafael e até você não iriam fazer o necessário para se enquadrar na lei?

A lei não vai excluir os profissionais, mas “dificultar bastante os picaretas”

Como é que eles pensam? (uma breve visão tua heim LIPE, não vai escrever um romance :slight_smile: )

[]'s

Você acha que os custos todos de possuir profissionais regulamentados vai sair do bolso de quem? Dos empresários ou dos novos funcionários?
Mas claro que isso não é um padrão. Há sim empresários conscientes por aí.

E como já disse mais de uma vez nesse fórum: quando chegar o momento de contratarmos programadores aqui na empresa, um diploma será a última coisa que pesará entre um candidato e outro.

É como eu disse Rafael, pessoas “sem noção” se chegando nas empresas para resolver problemas que não estão capacitadas (aquele kara que fuçou um pouco no micro do vizinho e já sai por aí como analista). Como você mencionou, a culpa também é da empresa que contrata tal pessoa, mas nem sempre isso acontece, e quando esse “profissional” discola um serviço, acaba manchando a profissão.

[quote=Rafael Steil]Baiscamente, se grande parte do pessoal se preocupasse um punhado a mais com qualidade, se tivessem mais responsabilidade e comprometimento com resultados, ja estaria de bom tamanho.

Mas isso nenhuma lei conseguirá mudar, pois esta na forma de ser de cada individuo; tudo depende da maneira com a qual a “profissao” eh encadara.[/quote]

Concordo 100%

Também acho que isso não vai acontecer, mas se a lei conseguir estipular um mínimo de conhecimento técnico já seria um grande avanço

[]'s

[quote=LIPE]Você acha que os custos todos de possuir profissionais regulamentados vai sair do bolso de quem? Dos empresários ou dos novos funcionários?
Mas claro que isso não é um padrão. Há sim empresários conscientes por aí.[/quote]

Existem consequencias que nos favorecem e outras não, mas como você disse, existe também empresários conscientes, e nós, quando constatarmos abusos por parte dos empregadores, “deveriamos” não nos sujeitarmos à isso. Mas…(na atual conjuntura) acabamos engolindo certas coisas.

Lipe, veja que não estou defendendo que a lei venha exigir uma graduação de quem já atua ou venha a atuar na área mas conhecimento técnico (teoria)

Mas incentivo quem queira fazer, é sempre um plus no currículo e você mesmo, ainda que seja teu último critério, vai colocar na balança na hora de contratar

[]

[quote=XandSu]Mas…(na atual conjuntura) acabamos engolindo certas coisas.
[/quote]
Pois é.

[quote=XandSu]Lipe, veja que não estou defendendo que a lei venha exigir uma graduação de quem já atua ou venha a atuar na área mas conhecimento técnico (teoria)
[/quote]
Bem, isso vai acontecer caso a lei seja aprovada.

O fato de uma formação agregar valor ao currículo já acontece, sem precisar de leis para isso.

Mas claro que a regulamentação tem pontos positivos. Um deles seria a criação de sindicatos, o que é muito bom.

Bom como o projeto vai entrar em votação agora a gente tem cerca de um ano pra ficar degladiando aqui até eles convocarem uma sessão especial, ganharem 10 mil cada um e talvez aprovar ou negar a lei.

Quem curte exame da uma lida na desse mes, página 108.

Tá… e os caras de 20 anos que não puderam fazer faculdade, mas são ótimos programadores, vão ficar no limbo???
Eu sou formado, mas conheço uma série de pessoas sem o diploma que exercem muito bem a profissão. E isso não significa que eles não queiram uma formação!

Outra coisa, o Lipe já falou a respeito, mas reforço, como avaliar um profissional de informática?? Com 1000 questões?? Acho inviável…

è fato que o cara que fala “ingate” ao invés de “Wingate” não dura muito tempo no mercado. Apesar de eu achar que se ele resolve problemas computacionais, ele pode até ser mudo!

Então, ainda não vi nada atrativo na proposta!

Dura sim, o mercado ta aquecido e qualquer picareta vai pegando emprego e queimando a imagem dos desenvolvedores.

Hj na empresa em que trabalho tem um choque cultural onde os brasileiros querem nos tratar como lixo, meros peões e os americanos valorizam a gente e fazem de tudo para nos dar um ambiente descente.

Po pai, eu ja te disse: os americanos sao MUITO melhores! [grunhidos ininteligiveis impossiveis de se reproduzir de forma escrita] :mrgreen:

(brincadeira - esse era/eh um personagem dos sobrinhos do ataide, se nao me engano)

Marcio Kuchma