[quote=marcosalex][quote=mochuara]
Ah ta. Sua analogia é muito apropriada. Afinal a relação patrão-empregado é como de um sequestrador e sua vítima ne ?
[/quote]
Minha analogia é de persuadir a pessoa a fazer uma coisa que ela não queira. Ou você não conseguiu entender? hehehehehe[/quote]
Então se voce socar uma pobre velhinha na garganta porque eu te persuadir a faze-lo, quem é o culpado?
[quote=marcosalex][quote=mochuara][quote=marcosalex]
Mas acho que você entendeu perfeitamente, mas novamente está dizendo que não. [/quote]
Ah ta. Sua analogia é muito apropriada. Afinal a relação patrão-empregado é como de um sequestrador e sua vítima ne ?
[/quote]
Minha analogia é de persuadir a pessoa a fazer uma coisa que ela não queira. Ou você não conseguiu entender? hehehehehe[/quote]
Como diria um grande filósofo: “a arte de comparar coisas é como encher de penas um rinoceronte se você não fizer direito, vai parecer um completo idiota”.
Minha resposta a analogia
Se vc trabalha numa empresa que faz esse tipo de coisa no minimo é assedio moral, é só entrar na justiça, assedio moral, dá uma boa indenização se vc provar, no máximo é crime.
Se vc recebe esse tipo de assedio de forma constante e regular, pq não procurou outra empresa? Das duas uma ou vc se sentia confortável fazendo e até fatura um com isso e no caso é cumplice e aí azar vc fez besteira tem de pagar ou estava com medinho. Se está com medinho entra na justiça e novamente falo para bom profissional tem emprego fácil. Se é mal profissional não será a regulamentação que irá mudar isso.
após uma pqna e rápida consultoria, a resposta do advogado:
se for comprovada fraude, e o funcionário não lucrou com isso [não teve aumento de salário, bonificação e nenhum por fora] a culpa da fraude é do gerente e ele deve responder sobre
se o funcionário lucrou com isso ele pode ser enquadrado como cumplice.
Ou seja da mesma forma como várias outros profissões os quais existe a relação patrão-empregado, num exemplo bobo mas didático, se o dono da panificadora manda o padeiro fazer o pãozinho de 50gramas com 30gr é crime, se o padeiro ganha porcentagem do lucro adicional ele é cumplice, simples.
Só que tem juizes que pensam diferente de voce no caso de informática e já declararam sentenças opostas, justamente por não existir consenso. Acho que a coisa não é tão simples quanto reza a cartilha.
[quote=marcosalex][quote=Edufa]
após uma pqna e rápida consultoria, a resposta do advogado:
se for comprovada fraude, e o funcionário não lucrou com isso [não teve aumento de salário, bonificação e nenhum por fora] a culpa da fraude é do gerente e ele deve responder sobre
se o funcionário lucrou com isso ele pode ser enquadrado como cumplice.
Ou seja da mesma forma como várias outros profissões os quais existe a relação patrão-empregado, num exemplo bobo mas didático, se o dono da panificadora manda o padeiro fazer o pãozinho de 50gramas com 30gr é crime, se o padeiro ganha porcentagem do lucro adicional ele é cumplice, simples.
[/quote]
Só que tem juizes que pensam diferente de voce no caso de informática e já declararam sentenças opostas, justamente por não existir consenso. Acho que a coisa não é tão simples quanto reza a cartilha.[/quote]
A justiça é subjetiva, um conselho não irá mudar isso, se o juiz considerar que o funcionário se beneficiou da situação ele irá arcar como cumplice, o conselho não tem como legislar sobre isso, o conselho pode no máximo impor regras internas, tal como um conselho de medicina, mas ainda assim tem de obedecer a constituição, ou seja o conselho serve para punir seus associados, tal como o conselho de medicina/direito/administração, etc. Contudo não substitui o processo judiciário.
No final, ao meu ver, não resolve nada numa área como informática. Vão proibir vc de programar? de desenvolver? de analisar? Caçar sua carteirinha de desenvolvedor? Uma meia duzia de empresas grandes que tem de seguir essas regrinhas a risca vão se comprometer a não te contratar as outras não irão se importar se vc está com a carteirinha caçada.
Vale o q eu falei, é uma questão de ética se vc faz coisa errada e se beneficiou com isso tem de ser punido mesmo em toda a extensão da lei.
Justiça não é subjetiva. Se for, só nessa lei que você está citando. Justiça é cuidar que todos os profissionais sejam tratados da mesma maneira.
Já bateram o martelo mesmo, vamos ver no que vai dar.
eu nao acompanhei todos os posts, mas pelo o que eu li, nao estamos discutindo a verdadeira questao, infelizmente devido as estruturas politicas do nosso pais, essa possivel regulamentacao nao nos trarah beneficio nenhum, a nao ser uma anuidade…por isso sou totalmente contra isso.
Sem querer botar lenha na fogueira…
Mas acho interessante ao final de cada depoimento que seja colocado o grau de escolaridade (claro que na área de TI)… Só pra contextualizar a opinião.
Bom, eu concordo com os dois lados em vários aspectos que não faz mais muito sentido ficar repetindo aqui… Na verdade, a minha impressão é que ninguém está errado, só que quem é radicalmente a favor não convence que é preciso haver um movimento concreto em direção a regulamentação e quem é contra também não convence que deve deixar como está.
Mas uma coisa é fato: A área é um mangue! É uma profissão do Povo, tipo software livre sabe? Hoje, pra quem tem vocação pra área, é a profissão mais barata que existe… Não precisa de nada, só sentar estudar e ir trabalhar.
[quote=microfilo]
Essas coisas se aprendem em livros, pesquisas na internet e experência profissional, não nescessariamente numa faculdade.[/quote]
Sinceramente… Simplesmente toda e qualquer coisa se aprende desta forma:
Engenheiro, Contador, Químico, Advogado, o que você imaginar.
A faculdade só é a maneira formal de se atestar que houve um crivo por meio de uma entidade que, em tese, serve para formar Profissionais. O Conselho só é o corporativismo aplicado a este conceito.
Estamos falando muito da prática do que acontece em nossa área, de tudo aquilo que vivenciamos. Todos os problemas aqui relatados também acontecem em outras profissões:
Se não me engano, acho que apenas 10% dos formados em Direito conseguiram passar no exame da OAB neste ano ou ano passado, não lembro. Posso afirmar com certeza que existem pessoas que, estudando metade do tempo necessário para se formar numa faculdade, teriam plenas condições de fechar uma prova dessas. Este é o exemplo mais claro de que o papel da Faculdade na formação é algo muito discutível.
O mesmo vale para engenheiros etantas outras profissões. Quantas construções já foram condenadas ou já desabaram tendo a assinatura de um engenheiro associado ao seu conselho? E quantos não formados teriam condições de estudar e, com pouca experiência, calcular uma ponte e colocá-la no concreto?
A diferença é que estas profissões são regulamentadas e não há como exercê-las legalmente sem passar por todas as exigências.
Para finalizar, queria dizer aqui que o melhor Analista que já conheci era um economista! Mas existe um ponto importante: Se eu quisesse ser um economista e tivesse aprendido economia da mesma forma que ele aprendeu informática, eu nunca ia conseguir, senão indo sentar a bunda na cadeira de uma faculdade. Regras…
[quote=Taz]
Pois é, se vale para vc, tem que valer pra ele tb, não importa o quão bom ele seja. Um peso, uma medida.[/quote]
Exatamente. Eu penso desta forma…
Apesar de eu ter questionado o papel da faculdade, eu creio que, teoricamente, este é o caminho mas correto para se formar profissionais. Agora, se as faculdades não estão exercendo o seu papel, isso é uma outra discussão completamente diferente desta aqui.
Resumindo, ninguém precisa de faculdade quando o conhecimento está disponível e ao alcance de todos. A sociedade está caminhando para a disseminação do conhecimento de todas as formas possíveis.
Mas não é por causa disso que temos que viver o caos que é a área de informática hoje.
Outra coisa: criticaram o eventual conselho que seria criado caso a proposta de regulamentação seja aprovada. Acho que aí também cai numa outra discussão, como no caso da deficiência das faculdades: Se o conselho não exerce o seu papel, é um problema que nada tem a ver com a regulamentação da profissão. É uma cobrança que tem que ser feita ao Conselho, uma vez que o seu papel é definido e, em tese, deve ser cumprido.
O problema é que vivemos num país em que nada que é estabelecido é cumprido de fato. Mas não é por isso que devemos continuar contribuindo para a definição do Caos. Qualquer sociedade precisa de regras.
[quote=pcalcado]Vamos ver se alguém favorável à regulamentação responde a esta pergunta, vou reformular já que é a terceira vez que tento tocar enste assunto:
Por que a regulamentação (1) é importante e (2) vai funcionar no Brasil se os maiores produtores de software do mundo não regulamentam a profissão e se a maior associação mundial sobre computação (ACM) já desistiu do processo faz tempo?[/quote]
Shoes,
Sei que não é o ideal, mas vou te responder com uma outra pergunta:
O que você percebe de diferente entre a sua profissão e as outras (dentro do contexto desta discussão)?
Bom, é isso. Creio que esta seja uma outra discussão. O fato do conselho não desempenhar o papel como deveria é uma outra discussão.
Faz sentido este argumento. Mas acho que isso não vale para todas as profissões regulamentadas. Será que é preciso ir pra faculdade para ser advogado? Pra ser contador? Tenho alguns colegas que estão partindo pro Direito e a conversa é bem por aí. Direito é a faculdade mais barata. Só precisa de uma biblioteca desatualizada. E, então, por que svocê não pode ser advogado?
Contra fatos não há argumentos. Com relação a isso não há o que discutir. Mas creio que isto não seja a regra.
Penso que novamente isso foge ao foco da discussão. O papel do sindicato deve ser desempenhado. Se não o faz é por motivos que fogem ao escopo da discussão.
Falando por mim, isto não se aplica. Sou Analista admitido por concurso público.
Concordo.
Acho que você teria que contextualizar este seu comentário. Isso deve valer para o mercado onde você está inserido.
Concordo. Mas mesmo sendo algo complicado, julgo necessário.
Com certeza não se trata de algo simples de ser implementado. É uma profissão nova, extremamente dinâmica, que cresce desordenadamente.
É relativo isso aí… A gente hoje se transformou em referência em cirurgia plástica… Mas como comparar com outras profissões não vale…
Continuo achando que deve existir uma maneira de organizar a profissão. E a forma em uso em nosso país, mesmo não sendo a ideal, é a regulamentação.
Se você fala em procurar outra região, lembre-se de que existem fatores que influenciam uma decisão como esta. Eu, por exemplo, só iria pra São Paulo se estivesse passando fome.
Tenta abrir um pouco os horizontes e pergunte pra um amigo advogado porque é que você não pode ler os direitos durante um ano, dominar e ir execer advocacia. Não há motivos, simplesmente são regras. Usa o bom senso… Qual o mistério do direito? E o da contabilidade? (você responderá: como já disse eu não conheço. Então procura conhecer, pelo menos ter noção para ter uma base mais consolidada) Por informática eu também posso falar e acho um mangue este mercado.
Bom, é uma escolha sua permanecer olhando para o umbigo. Você não conhece hoje, agora, mas tem como expor o fato para amigos que vivenciam o outro lado, atuando em profissões regulamentadas que não apenas Engenharia. Mas já que você conhece Engenheiros e diz que reclamam tanto, reclamam mais do que Analistas?
[quote=pcalcado]
“Não há motivos”? “Regras são regras”? Este tipo de dogma que vocês querem implementar na nossa profissão? Este é o clássico argumento de quem… não tem argumento.
Eu conheço muito contador ruim e muito contador bom. O que ter CRC ajuda nisso?[/quote]
Regras são regras sim. Sem regras há a desordem e é isto que o meu ponto de vista enxega quanto ao mercado de informática. Não existe civilização organizada sem que existam regras. Agora as regras devem ser estabelecidas usando o bom senso, coisa que é difícil encontrar.
Não estou aqui dizendo que a regulamentação é algo que irá solucionar todos os problemas. Muito pelo contrário, outros poderam até surgir, como o o papel do conselho, definição de pisos por qualificação, etc… Mas é o caminho inicial que abrirá o espaço para discutir os próximos problemas.
Acho que você quis ser engraçado nesta resposta não? Se não, a pergunta em nosso contexto de discussão, se refere a reclamação do analista quanto a sua não regulamentação. Traduzindo: Engenheiro reclama mais da regulamentação do que Analista da não regulamentação? Era meio óbvio isso mas já que você respondeu desta forma, existe a possibilidade de você não ter entendido.
É sua opinião. Eu acho que uma discussão como esta não precisa estar formado em outra área pra responder. Creio que noção ou uma pessoa da área disponível é suficiente. No meu caso eu tenho primos advogados e a família de minha esposa é basicamente formada por médicos. Este tipo de assunto não exige que eu saiba operar um aneurisma.
Está aí uma necessidade da regra! Serve pra mim e pra você que não sabe nada do conteúdo de Medicina ter um referencial. Teoricamente, o mau profissional de medicina pode ter o registro cassado e ficar inviabilizado de exercer a profissão. Vejo isso como um moralismo na profissão.
Não.
[quote=pcalcado]
Ou seja: você quer regras pelas regras? Vamos regulamentar o desnecessário?
Bom, se você adota uma postura dogmática desta eu não pretendo mudar sua cabeça. Eu não gosto de seguir regras que não concorde, não me tenham sido dito os motivos de sua existencia e MUITO MENOS que não têm sentido em existir, só existem porque ‘precisamos de regras’.[/quote]
Está aí a necessidade do bom senso. Com relação a não ter sentido em existir, é o seu ponto de vista. No meu é algo necessário.
Vi que você acha a exigência do diploma um meio termo sem grandes impactos. Está aí um início de tentativa de moralização. Como disse, a regulamentação pode não ser a resolução de todos os problemas.
Aliás, se você não acha que o nosso mercado é uma completa desordem, realmente não há o que discutir.
Vejo uma bagunça, onde o mercado é regido pelo oba-oba.