Revista EXAME 846 define programadores como "operários da programação"

É claro que eles vão dizer isso, é assim que se trata programador nas “empresas de software” do Brasil e é por isso que a coisa não vai pra frente.

Não vale nem a pena perder tempo com isso.

http://blog.fragmental.com.br/2007/06/07/3-letrinhas/

Realmente é bem mais fácil aprender a programar de qualquer jeito que falar uma lingua fluente. Programar fluentemente em uma linguagem requer bem mais tempo, alguns dizem que precisamos 10 anos:

http://norvig.com/21-days.html

Alguns outros pontos fazem sentido. É menos glamuroso do que algumas pessoas pensam.

Agora, sobre o modelo de fabrica de software, nao é a toa que tantas pessoas falam que isto está morto.

Felizmente não leio, e muito menos assino, revistas como Exame, Epoca e Veja.

Eu estou fora do mercado há algum tempo, mas não duvido que essa seja a realidade de uma porcentagem não-insignificante de quem trabalha com “produção de software sob encomenda”.

Não foi nada simpático por parte da revista jogar na cara desse jeito, mas infelizmente faz parte da realidade. E foi por isso que larguei o emprego há 4 anos atrás.

Sinceramente estamos caminhando pra isso, em diversas metodologias como RUP e CMMI nas empresas, toda a “inteligência” é provida pela área de negócios - processo.

Alguns approaches como MDA vão bem nessa direção e acho que o jornalista não exagerou.

Por muitos anos me senti como um pedreiro digital.

Acho que glamour vai estar em desenvolver algo realmente que agregue capital intelecutal e criatividade, fazer algo que faça a diferença.

Como já disse várias vezes, passou da hora da indústria brasileira de software - empreendedorismo, começar a se mover, ou seja, nossa geração começar a criar empresas e softwares / serviços visando o mercado global.

[quote=Kenobi]RUP e CMMI
[/quote]

A culpa não é das três letrinhas acima, é das pessoas. Eu nunca conheci um especialista em RUp que soubesse o que é desenvolvimento iterativo, e eu já trabalhei para empresas especializadas em RUP.

[quote=pcalcado][quote=Kenobi]RUP e CMMI
[/quote]

A culpa não é das três eltrinahs acima, éd as pessoas. Eu nunca conheci um especialista em RUp que soubesse o que é desenvolvimento iterativo, e eu já trabalhei para empresas especializadas em RUP.[/quote]

Realmente, normalmente querem tudo definido em fases distintas.

Em fim, fábrica de software realmente rola muito disso …tenho que concordar com o jornalista.

Exame pra mim sempre foi o tipo de revista, pra idiotas que nao manjam nada de nada, tipo de gente que fala muito e bonito mas faz pouco.

//Daniel

Reportagem realmente muito patehtica!

Parece ateh que a coisa mais facil do mundo eh contratar um programador Java ganhando 2000 reais para fazer um sistema de media complexidade. Quando tentei contratar no Rio, um cara de nivel medio-pra-bom nao achei nada por menos de 4000. Um cara realmente bom por menos de 5-6 mil eh muito dificil. Agora serah que as empresas, ou seja, aqueles caras engravatados que nao sabe nem dar boot no computador estao preocupados com qualidade de sistemas?

Nos Estados Unidos, caras bons de tecnologia MANDAM literalmente na empresa. Percebi isso quando comemorei o meu aniversario no final do mes junto com os outros aniversariantes do mes e num belo dia cheguei na emrpesa e reparei um monte de balao, bolo, cartazes, etc. em cima da mesa de um dos caras mais fodas daqui (ex-funcionario da Nasdaq).

Deixando de lado essa simples anedota sobre meritocracia, estah claro pra mim que cada vez mais um bom cara tecnico vale BEM MAIS do que um simpes gerente/administrador. Entre um e outro, soh um empresario sem nocao optaria pelo gerente e demitiria o tecnico.

Eh por essas e outras que projetos de empresas de consultoria grandes e cheias de pompas geralmente sao um lixo em termos de administracao de recursos, prazos, custo, qualidade, etc. Existe excessoes, mas a maioria me passa esse feeling…

Ficou bem claro pra mim. Das duas, uma:

1 - O redator que escreveu isso tentou ser um programador de verdade e nao conseguiu.

2 - levou um chifre, e o outro ( ou a outra ) era programador(a).

Bani, fiquei curioso pois vc sabe um bocado de java e tem quatro anos que vc saiu da linha de programação. Pois bem vc virou engenheiro de software???
Ou subiu de cargo, pois se for vou continuar a me dedicar sempre!!!

Uma coisa é certa, com esse tipo de tratamento pra o “chão de fábrica”, como eles devem pensar, nós nunca vamos chegar nem perto de ter empresas como Google e MS. Se você não valoriza o profissional que gera valor pra empresa, vai valorizar o que?

Não que gerentes sejam desnecessários, é claro que eles tem os papéis deles, mas simplesmente ignorar que cada um tem o seu papel e todos precisam exercer corretamente as suas funções.

Mas não tem muito pra onde correr não, no Brasil a administração ainda é típica do Taylorismo, onde o chão de fábrica só faz trabalho de formiquinha e pode ser facilmente trocado por outro, ninguém nunca avalia o quanto custa perder um profissional e conseguir outro, eles simplesmente ignoram que isso acontece.

Não acredito que ainda continuem com essas ideias de linha de montagem.

Só podia ser revista da (Primeiro de) Abril Editora.
Só faz revista mediocre.
Superinteressante é uma revista que quer ser cientifica, mas é apenas um guia de curiosidades.
A Veja então … nem se fala. Revista de propaganda descarada das ideiologias do Civitas.

Concordo completamente com o Fabio de novo =P

Tchauzin!

Primeiro: um professor meu na faculdade falava que a revista Exame é um pasquim que só serve para gerar dinheiro para a editora, tem opiniões patéticas e quando vão escrever uma matéria nem pesquisam, se prendem a uma única opinião de uma empresa qualquer que na maioria das vezes é colega do editor ou algo assim.

Segundo: a reportagem é esdrúxula e de origem duvidosa, o cara que escreveu acha que empilhar um bocado de if´s é um sistema de inteligência artificial.

Terceiro: enquanto muita gente pensar assim vai ser assustador a enorme quantidade de software defeituoso e mal feito que vai ser encontrado por aí.

P.S.: visitei a 3 meses uma fábrica de software como a citada na Exame. Sabem o que eu ví por lá?
Toda a galera da equipe de programação era uma janela da IDE aberta e outras 3 do Google Code também abertas pesquisam trechos de código dos outros, ou seja, um monte de código exdrúluxo tudo junto reunido e compilado funcionando só Deus sabe como.
Sem comentários.

Que matéria medíocre…

Essa revista tem sido muito interessante para expôr a mentalidade e o grau de comprometimento de seus profissionais.

[quote=thokk]Bani, fiquei curioso pois vc sabe um bocado de java e tem quatro anos que vc saiu da linha de programação. Pois bem vc virou engenheiro de software???
Ou subiu de cargo, pois se for vou continuar a me dedicar sempre!!![/quote]

Virei estudante. Terminei bacharelado em matemática e estou começando mestrado em computação.

Não ganho mais nem mesmo os míseros R$2.000 no fim do mês, mas enfim, foi minha escolha.

O problema do Brasil é que ninguém de fato utiliza o conceito de Fábrica de software mesmo…algumas se entitulam Fsoft mas nao seguem a risca o modelo conceitual…nao vou aqui julgar que por isso ou por outro motivo os códigos são bons ou ruins…acho que desenvolver de forma correta e bem feita vai muito além do que um lugar se entitular fábrica, softwarehouse, e qq outro medalhão do tipo…acho que tudo isso é relativo.

ate mais…

Quem ainda perde tempo lendo a Exame? Eu lia isso com 15 anos e mesmo assim era pouco útil. Se você quer ler sobre negócios, assine o Valor ou a Gazeta que vai estar muuuuuuuito bem servido.

[quote=Bani][quote=thokk]Bani, fiquei curioso pois vc sabe um bocado de java e tem quatro anos que vc saiu da linha de programação. Pois bem vc virou engenheiro de software???
Ou subiu de cargo, pois se for vou continuar a me dedicar sempre!!![/quote]

Virei estudante. Terminei bacharelado em matemática e estou começando mestrado em computação.

Não ganho mais nem mesmo os míseros R$2.000 no fim do mês, mas enfim, foi minha escolha.[/quote]

Tb to meio q passando por isso…rs É meio foda… Devido à empresas (como as citadas na reportagem) eu meio que “desencanei” da área, e parti para o lado mais acadêmico… No final das contas, minha matrícula foi refusada pq na época eu não tinha “colado grau”. E… voltei para a área até o final do ano… rs Hj eu gostaria de manter os dois lados ao mesmo tempo, o acadêmico e o profissional, desde que continue na empresa onde trabalho. rsrs