Software feito na Bahia irá ser lançado no mercado internacional de IDEs nos próximos meses

Software nacional permite que leigos desenvolvam sistemas

Programa feito na Bahia foi desenvolvido em cinco anos será lançado neste semestre no Brasil
Lucas Pretti, do estadao.com.br

Maior inovação do Maker é substituir linhas de programação por uma interface gráfica

SÃO PAULO - Um software desenvolvido no Brasil promete revolucionar a forma como se desenvolve sistemas e acabar com as confusas linguagens de programação. A solução proposta pelo Maker, da empresa baiana Softwell, é simples: a partir de uma interface gráfica, leigos poderão criar programas sem entender de Java, Delphi, SQL ou qualquer linguagem. É o equivalente a migrar do antigo DOS para a plataforma Windows.

Clique ao lado para ver um vídeo de demonstração: http://www.youtube.com/watch?v=zqJ5Cg0MEv0

O programa levou cinco anos para ser desenvolvido e envolveu o trabalho de 1,2 mil pessoas. Ainda não está definido o preço com que chegará ao mercado, ainda no segundo semestre. O lançamento nos Estados Unidos e Europa está previsto até o fim de 2007.

Segundo o presidente da Softwell e criador do Maker, Wellington Freire, o mérito do programa é integrar as linguagens de programação e, com isso, reduzir o tempo de produção e a quantidade de pessoas no desenvolvimento de sistemas. “Em testes internos, aumentamos a velocidade de produção em 60 vezes, o que, no fim das contas, significa redução de custos”, afirma.

O Maker tem 180 ferramentas geradoras de código, mais que qualquer outro programa, de acordo com Freire. “Ele foi criado para qualquer um desenvolver sistemas complexos, integrados à Web.”

A versão comercial do Maker a ser lançada é a 2.3. Atualizações beta do software são testadas desde 2003.



Dissertem

Acho q nasceu morto.
Comercialmente falando… quem seria LOUCO de basear um software utilizando conceitos proprietarios de uma ferramenta ?

Single Vendor Lock-in ? sem chance…

Fora que essa ideia é tão eficiente.;… TAO eficiente… que jah existe a ANOS e nao dah certo:

Clipper - GAS
Java - JSenna
etc…etc…

isto parece um software uruguaio que tive o desprazer de conhecer a algum tempo, acho que era genexus o nome …
ambos tentam fazer a mesma coisa que o access ja faz a bastante tempo :smiley:

mas sempre tem algum cliente que se sujeita a falta de flexibilidade da ferramenta por dois meses, e depois contrata um coitado pra contornar as deficiências :smiley:

O projeto eh até interessante só não gostei da idéia de que leigos poderão criar programas em diversas linguagens, eu pago pra ver uma pessoa que nunca viu Java na vida conseguir dar manutenção no código num sistema desses…

Nunca mexi, mas o nome é esse mesmo.

[quote=Grinvon]Software nacional permite que leigos desenvolvam sistemas

Programa feito na Bahia foi desenvolvido em cinco anos será lançado neste semestre no Brasil
Lucas Pretti, do estadao.com.br

Maior inovação do Maker é substituir linhas de programação por uma interface gráfica

SÃO PAULO - Um software desenvolvido no Brasil promete revolucionar a forma como se desenvolve sistemas e acabar com as confusas linguagens de programação. A solução proposta pelo Maker, da empresa baiana Softwell, é simples: a partir de uma interface gráfica, leigos poderão criar programas sem entender de Java, Delphi, SQL ou qualquer linguagem. É o equivalente a migrar do antigo DOS para a plataforma Windows.

Clique ao lado para ver um vídeo de demonstração: http://www.youtube.com/watch?v=zqJ5Cg0MEv0

O programa levou cinco anos para ser desenvolvido e envolveu o trabalho de 1,2 mil pessoas. Ainda não está definido o preço com que chegará ao mercado, ainda no segundo semestre. O lançamento nos Estados Unidos e Europa está previsto até o fim de 2007.

Segundo o presidente da Softwell e criador do Maker, Wellington Freire, o mérito do programa é integrar as linguagens de programação e, com isso, reduzir o tempo de produção e a quantidade de pessoas no desenvolvimento de sistemas. “Em testes internos, aumentamos a velocidade de produção em 60 vezes, o que, no fim das contas, significa redução de custos”, afirma.

O Maker tem 180 ferramentas geradoras de código, mais que qualquer outro programa, de acordo com Freire. “Ele foi criado para qualquer um desenvolver sistemas complexos, integrados à Web.”

A versão comercial do Maker a ser lançada é a 2.3. Atualizações beta do software são testadas desde 2003.



Dissertem
[/quote]

Esse texto é uma piada. Os caras devem ter pago uma grana boa pro Estadão fazer essa propaganda toda.

“É o equivalente a migrar do antigo DOS para a plataforma Windows.”

hahahaha…essa foi muito boa.

“Em testes internos, aumentamos a velocidade de produção em 60 vezes, o que, no fim das contas, significa redução de custos”

Digna de Microsoft essa outra, só faltou o “Desde que nananana migrou para o Maker”

Enfim, dúvido muito q isso chegue a fazer algum barulho.

Chega a ser patetico… vc tem que “dizer tanta coisa” para a ferramenta , que se torna igualmente moroso o desenvolvimento…

E o pior… se vc encontra algum pau do tipo “javascript incompativel” deve ser um Deus nos acuda…

Também achei estranho, e soa como algo não profissional, mas de fato só testando mesmo para verificar melhor.

De qualquer forma essas IDEs geradoras me parecerem sempre estranhas.

Abraços

Se um dia for testar, farei com um pé atrás. Provavelmente parte do site dos caras deve ser feito com tal ferramenta, mesmo estando em “reformulação” esse tipo de erro não poderia ser posto em produção.

Até!


E o VisualKit 5? Esse sim é a piada em si…

E outra, o que esses programinhas toscos vendem é praticamente o que o Access faz, vai dizer que não dá pra fazer coisinhas toscas, gerar um MDE e abraço?

Eu também não gosto desse tipo de ferramenta. Já tentaram me empurrar o Genexus e, quando disse “não obrigado”, me olharam com espanto.

Minha faculdade (FATEC) tinha uma espécie de acordo com a empresa que fornece Genexus e tinha alguns cursos e palestras sobre o assunto. Resumindo, dos dois que conheço e fizeram o curso, ambos foram empregados bem rápido, até antes de terminar o curso. Um pela Accenture (se eu não me engano), outro por uma franquia de dentistas.

Não sei quanto eles ganhavam, nem se estão por lá até hoje. Eu acho que essas ferramentas são feitas para atrair gerentes de projetos, e elas fazem bem isso. Principalmente gerente de projetos que praticamente só pensam em custos no curto prazo / tempo de desenvolvimento.

[quote=RafaelRio]Eu também não gosto desse tipo de ferramenta. Já tentaram me empurrar o Genexus e, quando disse “não obrigado”, me olharam com espanto.

Minha faculdade (FATEC) tinha uma espécie de acordo com a empresa que fornece Genexus e tinha alguns cursos e palestras sobre o assunto. Resumindo, dos dois que conheço e fizeram o curso, ambos foram empregados bem rápido, até antes de terminar o curso. Um pela Accenture (se eu não me engano), outro por uma franquia de dentistas.

Não sei quanto eles ganhavam, nem se estão por lá até hoje. Eu acho que essas ferramentas são feitas para atrair gerentes de projetos, e elas fazem bem isso. Principalmente gerente de projetos que praticamente só pensam em custos no curto prazo / tempo de desenvolvimento.[/quote]

A Accenture usava esse Genexus pra ABAP e Cobol e parece que funcionava bem. Daí queriam usar pra Java tbm, mas dava pena dos caras da Genexus, eles mexiam, mexiam na ferramenta, dai chegava os arquitetos e reprovavam. Ela gerava um código spagueti sem divisões de camada pra Java, não sei se eles jah melhoraram pelo menos isso…

como muitos disseram essa não é uma ideia nova … eu mesmo já vi o tal do genexus em funcionamento e posso dizer que é no mínimo estranho, e ouvi dizer que a licensa custa o olho da cara tbém…

O Maker não é um gerador de código, e não se propõe a fazer tão somente pequenos aplicativos. Muito pelo contrário há sistemas desenvolvidos no Maker já em ambiente de produção acessando simultaneamente bases de dados gigantescas em: MS SQL Server, Oracle, PostgreSQL, além de outros bancos, e Webservices dos mais variados. Há mais de 100 diferentes sistemas desenvolvidos, desde 2002, com as primeiras versões do nosso produto, e que estão em funcionamento em diversas entidades públicas e privadas, nos mais heterogêneos ambientes, desde servidores departamentais a mainframes em diferentes versões de Windows e Linux (Unix-Like), entre os sistemas desenvolvidos posso destacar:

· Contabilidade Pública
· Folha de Pagamento
· Gestão de Educação
· Gestão de Saúde
· Arrecadação Tributária
· ERP
· Gestão Pública Integrada
· Gestão de Projetos

A desconfiança em relação ao Maker nasce justamente da comparação quase que automática com os geradores de códigos até então existentes no mercado. Mas, como se foi provado na prática este tipo de ferramenta não oferece o desempenho prometido, especialmente na manutenção do código gerado, e na flexibilidade quanto à aplicação da ferramenta de forma produtiva.

O Maker é uma ferramenta que possibilita a rápida construção de softwares, e mais do que isso uma manutenção rápida e simples, uma vez que o desenvolvedor não precisará dominar uma linguagem e sim as regras de negócio do sistema que está sendo desenvolvido e/ou atualizado, todos os detalhes referentes à codificação e construção do software final ficam a cargo do Maker, permitindo que a equipe dedique-se aos detalhes do software que está sendo construído, e não aos detalhes de implementação.

Através de fluxogramas, editores visuais ao estilo WYSWYG[1], e outras metáforas o Maker disponibiliza os recursos para construção dos mais variados componentes de um software, indo desde as interfaces com o usuário às Stored Procedures e Webservices. Isso torna esta ferramenta diferente de qualquer outra encontrada no mercado, nenhuma das ferramentas de produtividade oferece ao usuário uma interface 100% visual, livre programação em linhas de código e das idiossincrasias de uma linguagem.

Acho que todo programador que já tentou mostrar um trecho de código para um consultor ou cliente, sabe da dificuldade que é conseguir uma inserção maior dos interessados no processo de desenvolvimento de software. Por outro lado apresentar um fluxograma a um leigo é uma experiência extremamente produtiva. Fluxogramas são amplamente difundidos e fáceis de ler, mesmo por leigos em computação, assim, é mais fácil obter uma aproximação entre os desenvolvedores de um software e os interessados no software, esta prática esta de acordo com as metodologias de desenvolvimentos como The Agile Unified Process (AUP)[2], que valoriza a colaboração dos clientes sobre a imposição dos contratos e documentações extensas e desatualizadas.

O Maker é uma ferramenta que deve ser encarada mais como um ambiente de desenvolvimento de software que disponibiliza uma vasta, e extensível API voltada para a produtividade no desenvolvimento de aplicações, que serão escaláveis e extensíveis desde a sua concepção. O produto final que hoje está disponível em Java e pode ser disponibilizado para .NET (C#, J#, Delphi, …), ou mesmo Win32, esta portabilidade é possível porque a API do Maker está em uma camada superior de abstração, assim como uma aplicação em Java/.NET pode ser executada em qualquer plataforma as aplicações desenvolvidas em Maker podem ser executadas em diferentes linguagens e plataformas.

        Através de técnicas modernas o Maker consegue incrementar de forma impressionante o desenvolvimento de software, que permitem o envolvimento de especialistas que não necessariamente dominam as tecnologias envolvidas na construção de sistemas para Web (HTML, JavaScript, Java, ...). Um desenvolvedor pode migrar de Clipper ou Cobol diretamente para aplicações Web.

        Em resumo: o que está sendo apresentado é uma técnica completamente nova de desenvolvimento, para subsidiá-lo no processo de avaliação desta nova ferramenta estamos atualizando nosso website com informações técnicas mais detalhadas para que vocês possam fazer juízo sobre a eficácia do produto. E estamos nos colocando à disposição para realizarmos uma apresentação detalhada sobro o nosso produto.

[1] What You See Is What You Get - O que você vê é o que você tem

[2] Para mais informações consulte: http://www.agilemanifesto.org/

http://www.ambysoft.com/unifiedprocess/agileUP.html

O site não foi feito com o Maker e está em atualização!

Tá, falou, falou, falou e não disse nada. O que ele faz de tão diferente que o difere do JSenna e do Ms Access? Nada do que disse impressionou ou fez com que o conceito de geração de código fosse derrubado abaixo. E se a performance não for satisfatória e for necessária alguma otimização? Senta e chora?
Outra coisa que joga a credibilidade para baixo são as “estatísticas caseiras” - gigantescas bases de dados, aumentou a velocidade de produção em 60 vezes, etc -. Existem ferramentas de geração de código através de UML, mantidas por grandes empresas, nada difere da geração WYSIWYG proposta.
Extensibilidade, adaptação e escalabilidade? Vai ser “vendor lock-in”?
Como vais detalhar arquitetura se vai fazer com que a “equipe dedique-se aos detalhes do software que está sendo construído, e não aos detalhes de implementação”? Ou os detalhes não importam em nada?

Ué, porque não? Não ia aumentar a produtividade de vocês em 60 vezes? Não é simples e extensível?
Então tenham a vergonha de ou desativar a opção ou fazer com que ela funcione direito. Tentar vender algo tão mirabolante sem ao menos cuidar da estética do site, é ,no mínimo, suicida ( do ponto de vista não só meu, como de meu chefe, que é gerente e não programador ).

Ou seja, no final, quase nada acrescentamos ao ceticismo.

Até!

“tecnica completamente nova de desenvolvimento”

conta outra :slight_smile:
Voces poderiam trocar esses jargoes neh ?

Ah, esqueci de comentar. Quando fores comentar como anônimo a notícia do próprio produto, faça com que não sejas identificado pela escrita. Há tantas semelhanças nos comentários e no seu texto publicitário que colocaste aqui, que até meu irmão (que tem 8 anos) conseguiria reconhecer.

Até!

Como se chama isso RAD(Rapid Application Development)?

Claro claro, como esse já existem, genexus e codecharge e muitos outros.

Mas a questão é, se tivesse dado a idéia do mesmo propósito dos demais tudo bem. Agora justificar desenvolvimento de grandes sistemas encima dele, dai tu te complica.

Essas ferramentas são muito boas para sistemas onde o requisito de performance e escalabilidade não é levado em conta, mas em grandes sistemas(entenda esse termo grande) nem se quer é valido cogitar isso.

Isso que nem vou falar nada sobre boas práticas de modelagem, pois
para prover isso certamente fará um sistema totalmente orientado a banco de dados.

Você vê isso como um ponto bom para grandes sistemas?

[quote=maquiavelbona]Ah, esqueci de comentar. Quando fores comentar como anônimo a notícia do próprio produto, faça com que não sejas identificado pela escrita. Há tantas semelhanças nos comentários e no seu texto publicitário que colocaste aqui, que até meu irmão (que tem 8 anos) conseguiria reconhecer.

Até![/quote]

Ele se identificou como parte da empresa. Não falou qual o cargo dele, mas que ele trabalha na empresa que faz esse produto ele deixou explicito.

Eu acho q nem vale a pena ficar rebatendo os comentários do cara, pq eles acham q nós temos medo q esse produto tome o nosso emprego, por isso q falamos mal…bobagem, mas cada um justifica as críticas como quer…

Deixem o tempo mostrar as coisas…