Pensei que só no Brasil tínhamos “Toninhos” e “Lobinhos” ( quem estudou no CEFET-SP sabe do que falo ). Com a qualidade de ensino caindo, desde o infantil até o universitário, sindicalização e estabilidade de emprego, será que o futuro será de professores, no máximo, medianos?
“Toninhos” = apareceu 5 vezes no ano. 4 desses dias foram prova, 1 foi a primeira aula do ano. Será que ele deu alguma aula de Química?
“Lobinhos” = só o corpo estava presente na sala, mas a alma dele em outro plano junto com suas filosofias sobre por que o sol é quente e e por que Deus existe. Obs.: Ele dá aula de física ( mecânica ) , só no papel também.
No Brasil, existe uma pequena diferença: Os salários de maneira geral são medíocres e o sindicato é fraco, os caras podem ser demitidos tranquilamente. Que profissional Sênior bom aqui aceitaria trabalhar por 20, 25, no máximo 30 reais a hora, na maioria dos casos? Enquanto não se valorizar o professor, os melhores estarão sempre no mercado, como consultores. E não adianta reclamar…
Professor no CEFET-SP, na área de informática, para só dar aula a noite, não ganha menos de 3,5 mil reais ( informação de um dos professores ) e ainda fazem greve por aumento de 81,2% ( procure o SINASEFE e pergunte quanto eles pediram em 2001 ). Pelo menos naquela escola, ganhar pouco eles não ganham.