Até agora tem sido ótima. Desenvolvi jogos educacionais pela Positivo, usei tecnologias de jogos numa pesquisa para dar acesso a surdos mudos. Organizei eventos como a Global Game Jam (que seria bom você participar na sua região) e também adoro dar aula para a moçada da área.
Sim, mas não tantas. O mercado tem crescido nas empresas de treinamento, simulação e games educacionais. Melhorou muito nos últimos anos, após o governo finalmente entender que games não são necessariamente jogos de azar, o que permite-nos agora conseguir investidores e financiamentos com mais facilidade.
Também melhorou bastante com a distribuição da apple store, steam e Play market. Mas a parte de entretenimento ainda engatinha no Brasil.
O que não ajudou muito foi o projeto Jogo Justo, que é um projeto exclusivamente para lojistas. Eles queriam até impor impostos sobre a distribuição eletrônica, para evitar “competição desleal”.
É importante mostrar um bom portifólio. O mercado internacional está bem aberto para contratação de programadores pelo mundo. Talvez o SaoJ possa falar sobre aceitação bem melhor do que eu.
Sim, especialmente se você almeja ir para o exterior.
Ajudaria você pegar uma pós, como a que oferecemos na PUC, para conhecer melhor as várias tecnologias da área e se focar em uma delas.
Um dos nossos professores foi ex-funcionário da EA, e todo inicio de curso dá uma palestra sobre o que é trabalhar no exterior. Também não é o mar de rosas que todo mundo acha.
Sim. Entretanto, você deve ter plena consciência de que fazer jogo é uma profissão. Trabalha com tecnologias interessantes, mas ainda é um trabalho.
Você quase nunca fará os jogos que irá jogar. Você terá objetivos, prazos, metas. Você terá bugs para corrigir, logs para analisar. E pode ser que faça um ponto do jogo pouco interessante, como o módulo que controla os scripts do jogo.
A menos que esteja num estúdio pequeno, você também não será o criador da história, pois os papéis são divididos. A parte de produção fica com o game designer, roteiristas e com artistas.
Não pense na área com glamour, pois é um passo certo para você quebrar a cara.
Por outro lado, é certamente um dos ramos mais interessantes (e difíceis) tecnicamente. Quantas aplicações você conhece que misturam ao mesmo gráficos, rede, som, inteligência artificial, tempo real, multi-processamento e ainda trabalham com tecnologia de ponta?