Já enviei a minha reclamação!!
movimento BRLinux :
Até mais
Patty
Já enviei a minha reclamação!!
movimento BRLinux :
Até mais
Patty
Venho acompanhando o site há algum tempo e, como funcionário do SERPRO, me vi obrigado a fazer logo o cadastro no fórum para esclarecê-los de alguns fatos:
Se realmente a revista estava falando do SERPRO, na questão das 2.000 contratações, o jornalista está TOTALMENTE enganado. Os 2.000 contratados do SERPRO estão trabalhando com diversas tecnologias (livres e proprietárias) e os motivos para uma contratação tão grande assim são basicamente dois: a empresa está crescendo bastante, pois está conseguindo novos clientes e projetos; e a grande maioria do corpo funcional está para se aposentar em, no máximo, 5 anos e é preciso passar o conhecimento antes que ele fique perdido.
Outro fato é que mesmo que a empresa tivesse contratado SOMENTE para trabalhar com software livre, este dinheiro não é da união. O SERPRO já não faz parte do OGU (Orçamento Geral da União) acho que desde 2000 e, desde então, vem se sustentando com seus próprios lucros, como uma empresa privada.
Depois dos fatos, minha opinião:
Dá para ver claramente que está reportagem tem um único objetivo: queimar o governo Lula a qualquer preço. Não sou nem um pouco politizado, mas até eu consegui ver a “campanha” pró-Alckmin que a revista está fazendo. É só reparar na comparação nesta matéria que o jornalista faz entre o governo federal (Lula) com o governo de São Paulo (Alckmin). O pior de tudo é que distorce completamente os fatos e até pessoas de um nível intelectual melhor ficam confusas (como foi o caso neste tópico). É claro que as pessoas vão querer saber o porquê de se ter contratado todas essas pessoas! Só faltava o jornalista ter entrevistado com alguém do SERPRO para saber isto que eu disse aí em cima.
E mais, a reportagem está muito mal escrita e elaborada, se mantendo a superfície de tudo que “denuncia” e, como vimos com este meu pequeno exemplo, distorce o que comenta. Acho que mesmo uma pessoa leiga em informática consegue ver o quão mal escrita está a matéria.
Abraço,
Rodrigo
Acho que todos tem que reclamar com esse tipo de posição da revista.
Existem muitas pessoas que não entendem nada de tecnologia lendo o assunto, e é muito ruim vê-las sendo levadas por uma matéria totalmente errada.
Justificativas bem mais completas já foram divulgadas em sites, mas fiz a minha reclamação básica:
[quote=nefertiti]Carrego a bandeira do software livre…e quando soube da ação do governo de implantar softwares não-proprietários fiquei radiante…a migração necessita-se de planejamento e cautela…migração é migração…e requer tempo…agora como disse o colega lá em cima: " A Veja fez as ‘denúncias’ , resta ao governo contestá-las…"
Até mais
Patty[/quote]
Sinceramente acho que o autor tem razão em alguns pontos. Aplicações tecnológicas não devem seguir unicamente por bases ideológicas. Isso seria realmente anti-racional.
Se o governo fosse uma empresa, haveria um estudo sobre o ROI da solução “paga” vs OpenSource. Em alguns cenários, realmente a produtividade dos profissionais com algumas ferramentas abertas cai drasticamente.
Produtividade, performance, escabilidade, suporte, são alguns custos que podem impactar e dar a falsa impressão que o governo está economizando, quando na verdade está perdendo dinheiro.
Nem todo software pago é ruim. No nosso mundo, o application server Bea é um dos melhores e para alguns cenários, é impensável substituí-lo por outros servidores.
Banco de dados Oracle por exemplo, o 10G tem capacidade de Grid e talvez (não sou especialista na área) para alguns serviços isso fosse interessante, para escabilidade.
Concordo com o ponto de vista "As decisões deveriam ser técnicas e não ideológicas. ". Entendo que em alguns casos há lobby e falta de transparência… por tanto a bandeira ideológica erguida, ao menos dá um certo conforto sobre a receita investida.
Mas novamente, nem sempre o ROI de uma solução opensource é satisfatório.
E por fim, no caso da exportação da tecnologia de Urnas, como a Veja citou a Unisys, tudo depende do tipo de contrato e quem é dono da propriedade intelectual.
Não sei como foi contratado isso e no meu ponto de vista, se eu fosse a empresa e o governo estivesse quebrando contrato, eu o processaria por perdas e danos. Entretanto, duvido que o governo não seja o proprietário da tecnologia e mais a Unisys suga o governo federal à anos e isso ninguém contou !!
[quote=Kenobi]Sinceramente acho que o autor tem razão em alguns pontos. Aplicações tecnológicas não devem seguir unicamente por bases ideológicas. Isso seria realmente anti-racional.
Se o governo fosse uma empresa, haveria um estudo sobre o ROI da solução “paga” vs OpenSource. Em alguns cenários, realmente a produtividade dos profissionais com algumas ferramentas abertas cai drasticamente.
Produtividade, performance, escabilidade, suporte, são alguns custos que podem impactar e dar a falsa impressão que o governo está economizando, quando na verdade está perdendo dinheiro.
Nem todo software pago é ruim.[/quote]
Acho que aqui voce quis dizer “proprietario”.
Alem argumentos ideologicos e economicos, acho que outro componente a ser analisado, ja que estamos falando de governo, eh a questao estrategica. O governo deve buscar melhores solucoes da mesma forma que uma empresa privada, mas deve usar criterios para selecionar essas opcoes que levem em conta os interesses da nacao. Acho que isso inclui alguns quesitos como soberania e independencia de solucoes proprietarias e estrageiras. Mas sem demagogia.
Marcio Kuchma
por essas e outras (muitas outras) estou na comunidade do orkut “Leu na Veja? Azar o seu!”… essa do software livre foi a gota dagua… que parcialidade!
como estao falando por ai, a proxima capa da veja vai ser algo do tipo “Marta Suplicy da aulas de sexo a integrantes do PCC para em troca esses realizarem ataques contra o excelente governo de Sao Paulo”…
Isso mostra que tu não entende nada de linux, e não tem nem idéia do que ta falando sobre software livre, e coisas relacionadas.
E com todo esse conhecimento tu ainda quer dar opinião?
É uma besteira tão grande que não vou nem dar argumentos :lol:
Atualmente o governo e as empresas públicas acabam tendo que justificar o porquê de usar software livre. Se pensarmos bem, elas deveriam justificar é o uso de software proprietário quando se tem opções grátis e de código aberto.
[quote=marcelomartins]
Isso mostra que tu não entende nada de linux, e não tem nem idéia do que ta falando sobre software livre, e coisas relacionadas.
E com todo esse conhecimento tu ainda quer dar opinião?
É uma besteira tão grande que não vou nem dar argumentos :lol: [/quote]
Perae, eu gosto muito de Linux, mas tenho q concordar com o cara de que o suporte a hardware do Linux as vezes deixa a gente na mão!
Fiquei p da vida quando o Ubuntu 5.04 não conseguiu instalar o Grub no meu SATA. O windows que é mais antigo conseguiu fazer o serviço numa boa.
Ta, “não é o Linux que não suporta seu hardware, é o seu hardware que não suporta Linux”. Mas eu gostaria de não ter que me preocupar com isso.
Tem de se admitir que o suporte a hardware do Linux melhorou absurdamente. No meu outro PC que o hd não é SATA dificilmente um hardware não é configurado corretamente. Com exceção da multifuncional HP, aquela joça não funciona direito em SO algum!
Excelente resposta do governo pode ser acessada em
http://www.softwarelivre.gov.br/
Uma das verdades esclarecidas pelo desmentido:
A reportagem da Veja realmente deu (pseudo)argumentos para quem não trabalha com software livre. Ontem, durante a aula na pós, um dos colegas, que é analista em C#, estava querendo me convencer o quanto a plataforma Microsoft é mais produtiva e barata, usando a reportagem da Veja como argumentação. E é com esta conversa que ele tenta (e consegue) convencer os seus clientes a ficar pagando rios de dinheiro de licença ou ficar na clandestinidade, utilizando software pirata.
Lamentável
[]s
Leandro
[quote=boaglio][quote=jmp]Eu não posso usar linux no meu notebook pq não tem driver para: bluetooth, wireless, dvd-rw, placa de video.
[/quote]
:shock: :shock: :shock:
Acho que o Linux que vc usou na instalação era de 199x … [/quote]
esotu usando ubuntu - dapper
Isso mostra que tu não entende nada de linux, e não tem nem idéia do que ta falando sobre software livre, e coisas relacionadas.
E com todo esse conhecimento tu ainda quer dar opinião?
É uma besteira tão grande que não vou nem dar argumentos :lol: [/quote]
Quem falou asneira foi voce.
Todos os problemas que eu tive:
Exato, esse é um raciocínio válido. Softwares proprietários precisam necessariamente compravar seu ROI de forma plausível.
Uma das grandes justificativas da indústria é o suporte. A JBoss company oferece suporte profissional e mantém o application server como opensource e sem custos.
Entretanto, dependendo do cenário, você pode ter um incremento de performance utilizando Bea (exemplo hipotético) que representaria custo de aquisição de hardware menor.
Acredito que a decisão deve sempre ser balisada pelo lado técnico e não somente ideológico.
A indústria como um todo está colocando o pé em OpenSource. Alguns modelos de negócio não estão se mostrando tão eficientes.
No meio da ideologia socialista de distribuição do capital intelectual, muitas empresas fecharão as portas, alguns programadores perderão seu emprego e outros tantos serão alcoados - prestando serviço junto à clientes.
Agora fato é que uma grande fatia desse mercado provém de doações de empresas com softwares proprietário.
Queria saber como elas exergam seu modelo de receita num futuro próximo, em especial casos como Oracle, SAP, Microsoft.
Na verdade vc tem que justificar o por que de usar um e de não usar o outro. Mas pensando sempre que cada caso é um caso e existem vários casos em que o TCO de softwares proprietarios sejam menores que de soluções abertas.
Concordo - mas, especialmente no caso do governo, o lado ideologico vale mais do que de costume. Fomentar o mercado de desenvolvimento de software nacional, seja ele aberto ou nao, eh uma das coisas que exigir o uso de software livre faz.
Assim como muitas empresas abrirao suas portas e muitos programadores ganharao emprego. 
Existem 3 argumentos principais pro governo usar quase que unica e exclusivamente software livre:
1: Eu sou programador e quero ver se o meu governo ta fazendo o trabalho dele direito. Quero poder olhar o software por onde passa o meu dinheiro e ver se nao existem brechas para desvios ou corrupcao e, caso eu ache uma, quero poder apontar os culpados (se deixada intencionalmente) e/ou corrigi-la eu mesmo.
2: Eu sou contribuinte e cada vez que eu pago meus impostos eu estou comprando servicos do meu governo: educacao, seguranca, etc. Muitos desses servicos dependem de software, e eu quero ter acesso a esse software tambem. Se ele for util, talvez com adaptacoes, pra minha empresa, otimo! - o dinheiro que eu paguei em impostos teve bom retorno.
3: Eu sou estudante e sei que tenho talento, mas nao consigo experiencia de trabalho. Que lugar melhor pra conseguir essa experiencia do que trabalhando em sistemas de missao critica do governo, no meu tempo livre?
Claro, existem argumentos contra:
1: Pode ser que o dinheiro investido no desenvolvimento de software livre possa ser melhor usado em outros servicos do governo, caso nao haja uma alternativa livre que possa ser usada de imediato (ao contrario do OpenOffice, por exemplo). Ainda assim, a longo prazo esse argumento perde bastante valor.
2: Outros paises e organizacoes podem se beneficiar do dinheiro gasto pelo contribuinte brasileiro. Ate ai, a alternativa seria mandar o dinheiro pra Redmond ou Palo Alto. Depois, nos tambem estamos nos beneficiando do dinheiro gasto por outros paises e organizacoes na criacao de software livre; nada mais justo.
Hehehe… O Paulo é um brincalhão mesmo… Só não fala que Carta Capital é legal.
Eu presto serviço pra “dona” da revista. Aqui os app servers foram migrados para Open Source. Sistemas novos são em Java. Só O BD não deve mudar. Ou seja, o próprio grupo adota SL na infra da empresa.
Vou dar uma lida na matéria.
ps: Não sou leitor de Veja.