Eu não consegui. E não uso proxy.
Estranho … mas tem uma coisa esquisita mesmo, que é o seguinte: eu quis pôr no comentário o caracter “/". Resultado: ele mostrou tudo até o "/”. Depois disso ele se perdeu. Tente pôr um comentário sem aspas, acentos ou outras coisas - só texto puro. Esse sistema do bugs.sun.com é ele mesmo cheio de bugs.
[quote=thingol]Estranho … mas tem uma coisa esquisita mesmo, que é o seguinte: eu quis pôr no comentário o caracter “/". Resultado: ele mostrou tudo até o "/”. Depois disso ele se perdeu. Tente pôr um comentário sem aspas, acentos ou outras coisas - só texto puro. Esse sistema do bugs.sun.com é ele mesmo cheio de bugs.
[/quote]
Heheh… na minha tela:
Bug Database
Welcome, null
Que é melhor do que um NullPointerException, mas mesmo assim não tá muito legal.
Bom, eu dei meu vote, amanhã vou pedir mais apoio dos meus colegas no trabalho.
Eu tentei comentar aaa, mas nada, muito louco…
Deve ser só pra usuário VIP…
A explicação pra esse acontecimento é muito simples:
Bom Profissional não necessariamente é Bom Professor
e em muitas das vezes o Bom Profissional não é Bom Professor. Só que muita gente confunde as duas coisas. Acham que porque o cara sabe muito sobre assunto X ele tem que dar aula sobre o assunto X. Só que essas coisas são muito diferentes uma da outra. Ensinar é um dom, assim como o de programar, ou como o de muitos outros. Só que Programar Bem não é igual a Ensinar Bem. Eu conheço pessoas extremamente competentes na nossa área técnica, mas que nunca deveriam ter tentado dar aula na vida, porque não têm o dom de passar conhecimento pra outras pessoas. E isso acaba acontecendo também em outros lugares, como por exemplo isso que vc falou, com pessoas que escrevem apostilas que estão disponíveis na Internet. Tentativas são válidas, óbvio, mas acho que deve haver muito bom senso nisso.
O que acontece nesse caso que vc citou, por exemplo, é que, pra quem escreve a apostila, os tipos de exemplo usados são muito simples. Só que são simples para ELE apenas. É difícil mesmo vc conseguir enxergar o que é fácil pra vc e difícil pra outras pessoas. É aí que está a grande diferença de quem sabe ensinar e de quem não sabe.
Eu costumo dizer que existem dois tipos de “ensino”:
a) aquele onde vc precisa explicar um conceito totalmente novo para uma pessoa;
b) aquele onde a pessoa já sabe o conceito e vc precisa ensinar algo mais avançado dentro desse conceito;
Obviamente o tipo “b” é muito mais simples de se executar do que o tipo “a”, e é onde estão a maioria daqueles que se aventuram nisso. E, só aqueles que têm realmente o dom de ensinar é que conseguem executar bem o tipo “a”. Muitos tentam apenas.
Pra finalizar, vou colocar uma experiência própria:
Meu primeiro emprego foi como monitor de um curso de informática. Uma vez, um aluno fazendo o primeiro módulo de Introdução à Informática/Windows 95 me chamou pra tirar uma dúvida. Ele não tinha entendido qual era a diferença entre arquivos e pastas. Eu expliquei pra eles que arquivos eram como documentos que ficavam dentro de pastas etc etc. Na mesma hora ele apontou pro fundo da sala e falou “E aquilo ali? É um arquivo cheio de pastas dentro!”. Dá pra imaginar o esforço hercúleo que foi para ele entender a coisa da forma certa. Naquele dia eu percebi que eu não tenho o dom para exercer com satisfação o tipo “a” de ensino.
Vou fazer uma comparação com o caso “Visual Basic”.
A Microsoft sempre foi conhecida por agradar ao programador - não fica, por exemplo, processando você por ter pirateado uma cópia do Visual Studio. (Mas se você piratear o Office…)
Eles não se importam com isso, na verdade se eles pudessem distribuir o Visual Studio de graça eles fariam isso - só que eles teriam problemas com muitos de seus parceiros, como a Borland e outros fornecedores de ferramentas.
A documentação nunca foi traduzida para o português, embora exista uma versão do Visual Studio em japonês (é sempre o japonês, porque será?), e acho que em francês, italiano, coreano - não sei exatamente que linguagens.
Entretanto, assim como a comunidade Java do Brasil é bastante grande, a quantidade de programadores Visual Basic no Brasil também é bastante grande (levante a mão quem nunca nunca nunca programou alguma coisinha em VB ou Access, que é um parente próximo).
Mas duas coisas ocorrem:
- Primeiramente, a documentação em português não é totalmente indispensável, já que o software é razoavelmente simples e para o dia a dia existe sempre aquele manual de referência, pesando uma tonelada, que você pode comprar na livraria mais próxima;
- E como já disse, a comunidade é grande, e sempre há uma maneira de se perguntar como é que faz alguma coisa mais complexa.
O que ocorre no nosso caso? - Acho que a documentação em português já é mais necessária, porque o Java é bem mais complexo que o VB (pelo menos a versão mais usada, que é o VB 6.0);
- E acho que há bem mais gente que não consegue se virar direito em Java, devido à curva de aprendizado mais íngreme. Daí a quantidade de perguntas absurdas que aparecem neste fórum, que sugerem que a pessoa não está conseguindo nem ler a documentação.
Lembrem-se: nem todo mundo é formado em Engenharia da Computação e cursou a Aliança Inglesa ou a União Cultural, ou então a Alumni. Muitos aqui mal têm o curso médio (no meu tempo era 2o. grau), e pelo que vejo nem conseguem escrever direito em português, quanto mais em inglês. É por isso que seria interessante que a documentação viesse em português, por mais que o mundo seja globalizado…
$$$$$$$$$
A economia deles justifica.
Continuo tendo o mesmo erro ao tentar postar um comentário lá… :evil:
Kirk, concordo plenamente com seu modo de pensar.
[quote=MarcioTavares]Bom Profissional não necessariamente é Bom Professor
e em muitas das vezes o Bom Profissional não é Bom Professor […] E isso acaba acontecendo também em outros lugares, como por exemplo isso que vc falou, com pessoas que escrevem apostilas que estão disponíveis na Internet.[/quote]
Concordo também Márcio, e acrescento que 90% dos artigos das revistas são escritos por essas pessoas sem didática. É irritante. E alfineto: isso tem inclusive nos artigos do GUJ. E no JF, e no PJ, e pela internet afora.
Vejam que não estou sendo parcial, visto que aqui no GUJ e nas revistas os autores são variados. Como disse nem todos os artigos, inclusive aqui no GUJ, são ruins, posso citar o de código de barras e o de XSL-T, dos poucos que eu li, que achei bem explicadinhos. E também na MJ deste mês tem um artigo de um oriental sobre arquivos que é muito bom (aliás a única coisa que me serviu nessa edição que me arrependi de comprar).
Conclusão: complementando o que o Márcio falou, escrever bons artigos NÃO é pra qualquer um e NÃO tem relação com ser um profissional avançado.
IMHO.
+7 e entra pro top25 RFE´s
Entrou, já está com 101 votos.
Uma observação no RFE “Provide Documentation in Chinese” me chamou a atenção:
After various studies and polls, we have decided to localized api doc for S.Chinese for J2SE 5.0 and 6.0 releases.
We are also looking into the possibility of open source project to work with the community to localize more documents into more languages if there is enough interest.
xxxxx@xxxxx 2005-06-01 21:12:05 GMT
Isso quer dizer que a Sun não se opõe a ter a tradução da documentação como open-source. Mas quem se habilita?
Parou nos 117 ???
Fala sério :?