[quote=naomeencontro]
… segundo porque B não tem direito de testar o “limite” de ninguém[/quote]
Se estamos nesse nível, parei.
[quote=naomeencontro]
… segundo porque B não tem direito de testar o “limite” de ninguém[/quote]
Se estamos nesse nível, parei.
Não, ele tinha outras opções de emprego. Quando perguntou se ele tinha outra opção, achei que estava se referindo a opção de negociação. [/quote]
Olha são duas situações distintas, mas em uma negociação você tem que buscar o melhor para você, se ele tem alguma proposta para sair, ele está correto, pois ele está buscando o que é melhor para ele, conseguiu o emprego no cargo que ele queria? ou pelo menos um emprego com outro tipo de supervisor, sem esse “gerentinho”, ele está correto. Sem o emprego, ele é um idiota, pois ele tomou prejuízo por causa de um babaca. Só isso. A Carreira é curta demais e as empresas são instáveis demais para preocupar-se com o longo prazo, mesmo porque são poucas as empresas que dão essas opções.
[/quote]
Fico impressionado com sua linha de argumentação, uma hora não existe negociação, outra hora se conveniente, existe. E, A de herói virando idiota. [/quote]
Cara, lógico que seria um idiota, andar para trás por causa de outro funcionário é burrice, um gerente é só um funcionário da empresa. E não existe negociação, muito menos um “processo” de negociação, quem citou negociação foi o Luiz, não eu, para mim foi uma oferta recusada e um tchau, só isso.
Mas eu não consigo ver parcialidade na sua posição, até agora não consigo entender o que tem de errado no funcionário ter pedido demissão, nem na forma com a qual o funcionário tratou seu gerente. O gerente foi irônico, a relação estava degrada, para mim foi uma situação normal do dia a dia da empresa. A única diferença é quem provocou a situação, nesse caso foi B e por isso, B mereceu ouvir, simples assim.
Mas é aquilo, existem vários cavalos que defendem o direito de puxar a carroça, não sei se você é gerente ou não, mas senão for, espero que você não tenha um gerente igual a esse, se for, que reflita bem nas atitudes para evitar esse tipo de situação.[/quote]
Se no seu mundo, alguém chamar outro de mentiroso, e ainda mais se o outro for um um superior hierárquico, for normal, o que que eu posso falar?[/quote]
Quando se é chamado de vendido, para mim é sim, amor com amor se paga.
Acredito que existiu muito ruido nesta conversa, o emocional de ambos os lados está afetado na conversa, causando uma troca de informações de forma muito agressiva.
Uma conversa de forma mais racional, com maior inteligencia emocional de algum dos lados poderia tornar a briga em uma negociação com sucesso.
A aproximou B de forma agressiva e B respondeu de forma agressiva.
O ideal seria A passar um feedback completo de como se sente no status atual e depois propor a alteração de posição.
Para alguém que qualifica os outros com os adjetivos que usa, você não está muito sensível a uma ironia? Ou seria justamente por isso?
Eu realmente não entendi de onde veio essa conclusão de A:
Por mais que tenha havido uma ironia anteriormente, em momento nenhum B questiona se o trabalho é digno e honesto. Ele só falou que não se sujeitaria a fazer um trabalho do qual não gosta pelo dobro do preço (ou por preço nenhum). A honestidade ou a ética do trabalho jamais foi questionada, quem traz esse assunto à tona foi A.
Engraçado que B ainda se retrata quando A apresenta essa conclusão estapafúrdia:
Mas aí A joga para 10, chama B de “mentiroso” (também queria saber onde foi que B mentiu), e ainda pede demissão:
Sorte que esconderam os nomes. Porque se eu soubesse quem era A, jamais contrataria.
Por mim, A foi estúpido e perdeu totalmente as estribeiras. Ele percebeu que o gerente não iria ceder, se irritou, partiu para agressão e caiu fora. Se tinha outro emprego, ótimo, mas não era motivo para sair dando patada para todo lado antes de fazer isso. Uma atitude como essa queima o networking.
É claro que o gerente foi jocoso ao dizer que o cara tinha um preço. Sem conhecer o gerente e a entonação que usou é difícil avaliar a situação. Mas, se a suposição do naomeencontro estiver correta (e é só uma suposição, pois em momento nenhum foi dito que A efetivamente tem outro emprego em vista) ali era o momento para A fazer uma saída política e simplesmente encerrar a conversa dizendo: “Olha, se você não vai me mudar de setor, tenho uma proposta de desenvolvimento em outro lugar e pretendo aceita-la”. Isso colocaria uma informação nova para o gerente, que consideraria a possibilidade real e concreta de perder o funcionário. E, talvez, B acabaria cedendo para o que A queria em primeiro lugar.
Agora, pedir as contas num acesso de raiva, além de idiota é uma ótima oportunidade para estragar seu networking e complicar contratações futuras. Sem falar, claro, que muitas vezes quem adota esse tipo de postura negligencia o risco de trocar o certo pelo duvidoso - já que talvez não tenha parado para avaliar a consequencia real de pedir as contas.
Com uma atitude dessas, ele já perde a possibilidade desse gerente recontratá-lo para novos projetos no futuro. Foi uma postura nada profissional e - usar o erro do gerente para tentar justificar esse erro não ajuda A em nada. O fato do gerente errar não torna A menos isento de culpa, nem autoriza A a agir feito um idiota.
Dizer que “A tava no direito pq B errou primeiro” é um argumento de criança: “Meu irmãozinho fez errado, então não posso levar culpa por fazer errado também”.
[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Quando se é chamado de vendido, para mim é sim, amor com amor se paga.
[/quote]
Para alguém que qualifica os outros com os adjetivos que usa, você não está muito sensível a uma ironia? Ou seria justamente por isso?[/quote]
Isso oq?
Até onde eu sei, esse caso não foi comigo, nem com você certo?
Para mim o respeito dentro da empresa é o mínimo, se acha que o respeito é unilateral, sinto muito mesmo, mas você precisa rever seus conceitos urgentemente.
E eu mantenho minha opinião quanto a B, agora se a carapuça serviu, não posso fazer nada.
[quote=ViniGodoy]Eu realmente não entendi de onde veio essa conclusão de A:
Por mais que tenha havido uma ironia anteriormente, em momento nenhum B questiona se o trabalho é digno e honesto. Ele só falou que não se sujeitaria a fazer um trabalho do qual não gosta pelo dobro do preço (ou por preço nenhum). A honestidade ou a ética do trabalho jamais foi questionada, quem traz esse assunto à tona foi A.
Engraçado que B ainda se retrata quando A apresenta essa conclusão estapafúrdia:
Mas aí A joga para 10, chama B de “mentiroso” (também queria saber onde foi que B mentiu), e ainda pede demissão:
Sorte que esconderam os nomes. Porque se eu soubesse quem era A, jamais contrataria.
Por mim, A foi estúpido e perdeu totalmente as estribeiras. Ele percebeu que o gerente não iria ceder, se irritou, partiu para agressão e caiu fora. Se tinha outro emprego, ótimo, mas não era motivo para sair dando patada para todo lado antes de fazer isso. Uma atitude como essa queima o networking.
É claro que o gerente foi jocoso ao dizer que o cara tinha um preço. Sem conhecer o gerente e a entonação que usou é difícil avaliar a situação. Mas, se a suposição do naomeencontro estiver correta (e é só uma suposição, pois em momento nenhum foi dito que A efetivamente tem outro emprego em vista) ali era o momento para A fazer uma saída política e simplesmente encerrar a conversa dizendo: “Olha, se você não vai me mudar de setor, tenho uma proposta de desenvolvimento em outro lugar e pretendo aceita-la”. Isso colocaria uma informação nova para o gerente, que consideraria a possibilidade real e concreta de perder o funcionário. E, talvez, B acabaria cedendo para o que A queria em primeiro lugar.
Agora, pedir as contas num acesso de raiva, além de idiota é uma ótima oportunidade para estragar seu networking e complicar contratações futuras. Sem falar, claro, que muitas vezes quem adota esse tipo de postura negligencia o risco de trocar o certo pelo duvidoso - já que talvez não tenha parado para avaliar a consequencia real de pedir as contas.
Com uma atitude dessas, ele já perde a possibilidade desse gerente recontratá-lo para novos projetos no futuro. Foi uma postura nada profissional e - usar o erro do gerente para tentar justificar esse erro não ajuda A em nada. O fato do gerente errar não torna A menos isento de culpa, nem autoriza A a agir feito um idiota.
Dizer que “A tava no direito pq B errou primeiro” é um argumento de criança: “Meu irmãozinho fez errado, então não posso levar culpa por fazer errado também”. [/quote]
Concordo, plenamente.
Eu até poderia dar um desconto para A, considerando uma possível convivência difícil (mesmo não concordando com o comportamento), mas analisar o diálogo de fora e concordar com A, acho demais.
Eaw Luiz, só de boa?
Então, só para dar um contexto a historia.
Tive o privilegio de trabalhar com os 2(A e B) e digo que todos estão certos.
A é um baita de um desenvolvedor, e tenho grande respeito por ele, mas acho q vez em quando ele é um pouco precipitado.
B é bom para criar processos, mas é péssimo para lidar com pessoas, particularmente não gostaria de voltar a trabalhar com B.
Sei que B estava chateando A já faz alguns meses e acredito que tudo isso só foi a gota d’água para ele agir assim.
No mais espero que A consiga atingir os objetivos dele e caso ñ se importe de trabalhar com a tecnologia do Tio Bill, mande um currículo aqui pra onde eu estou, posso tentar falar bem de vc aqui.
No mais, paz a todos
[quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Quando se é chamado de vendido, para mim é sim, amor com amor se paga.
[/quote]
Para alguém que qualifica os outros com os adjetivos que usa, você não está muito sensível a uma ironia? Ou seria justamente por isso?[/quote]
Isso oq?
Até onde eu sei, esse caso não foi comigo, nem com você certo?
Para mim o respeito dentro da empresa é o mínimo, se acha que o respeito é unilateral, sinto muito mesmo, mas você precisa rever seus conceitos urgentemente.
E eu mantenho minha opinião quanto a B, agora se a carapuça serviu, não posso fazer nada.
[/quote]
Como já disse você tem um jeito muito particular de interpretar textos, fazer o que?
Quanto ao respeito ser unilateral, em nenhum momento coloquei alguma opinião em que desse a entender isso, muito, pelo contrário, sempre estive avaliando os dois lados.
Não se preocupe, a carapuça não serviu. Tenho por filosofia procurar entender todos os lados, procuro ter uma visão mais completa do cenário, não costumo tomar decisões de supetão muito menos ser rapidinho em tomar decisões importantes. Também não tenho o habito de qualificar um ou outro apenas por um aspecto. Isto não significa que apoie incondicionalmente algumas atitudes, mas procuro entender as motivações de cada um. É claro que procuro estar ciente das tendências consideradas mais modernas e adequadas, mas, não é por isso que eu me permito sair por aí agindo como advogado de acusação, juri e juiz das (possíveis) deficiências alheias.
[quote=A H Gusukuma][quote=ViniGodoy]Eu realmente não entendi de onde veio essa conclusão de A:
Por mais que tenha havido uma ironia anteriormente, em momento nenhum B questiona se o trabalho é digno e honesto. Ele só falou que não se sujeitaria a fazer um trabalho do qual não gosta pelo dobro do preço (ou por preço nenhum). A honestidade ou a ética do trabalho jamais foi questionada, quem traz esse assunto à tona foi A.
Engraçado que B ainda se retrata quando A apresenta essa conclusão estapafúrdia:
Mas aí A joga para 10, chama B de “mentiroso” (também queria saber onde foi que B mentiu), e ainda pede demissão:
Sorte que esconderam os nomes. Porque se eu soubesse quem era A, jamais contrataria.
Por mim, A foi estúpido e perdeu totalmente as estribeiras. Ele percebeu que o gerente não iria ceder, se irritou, partiu para agressão e caiu fora. Se tinha outro emprego, ótimo, mas não era motivo para sair dando patada para todo lado antes de fazer isso. Uma atitude como essa queima o networking.
É claro que o gerente foi jocoso ao dizer que o cara tinha um preço. Sem conhecer o gerente e a entonação que usou é difícil avaliar a situação. Mas, se a suposição do naomeencontro estiver correta (e é só uma suposição, pois em momento nenhum foi dito que A efetivamente tem outro emprego em vista) ali era o momento para A fazer uma saída política e simplesmente encerrar a conversa dizendo: “Olha, se você não vai me mudar de setor, tenho uma proposta de desenvolvimento em outro lugar e pretendo aceita-la”. Isso colocaria uma informação nova para o gerente, que consideraria a possibilidade real e concreta de perder o funcionário. E, talvez, B acabaria cedendo para o que A queria em primeiro lugar.
Agora, pedir as contas num acesso de raiva, além de idiota é uma ótima oportunidade para estragar seu networking e complicar contratações futuras. Sem falar, claro, que muitas vezes quem adota esse tipo de postura negligencia o risco de trocar o certo pelo duvidoso - já que talvez não tenha parado para avaliar a consequencia real de pedir as contas.
Com uma atitude dessas, ele já perde a possibilidade desse gerente recontratá-lo para novos projetos no futuro. Foi uma postura nada profissional e - usar o erro do gerente para tentar justificar esse erro não ajuda A em nada. O fato do gerente errar não torna A menos isento de culpa, nem autoriza A a agir feito um idiota.
Dizer que “A tava no direito pq B errou primeiro” é um argumento de criança: “Meu irmãozinho fez errado, então não posso levar culpa por fazer errado também”. [/quote]
Concordo, plenamente.
Eu até poderia dar um desconto para A, considerando uma possível convivência difícil (mesmo não concordando com o comportamento), mas analisar o diálogo de fora e concordar com A, acho demais.
[/quote]
Queimar o networking? Ser recontratado pelo mesmo gerente? Vocês acham mesmo que ele pediu as contas pelo acesso de raiva? Trocar o certo pelo duvidoso?
Sério, vocês estão falando isso só para tentar defender o indefensável. B foi mal educado, B não buscou solução em momento algum, B não ajudou em nada resolver a situação que ele mesmo criou. A reação de A, na cabeça de alguns, pode até não ser a mais apropriada, mas ela é uma consequência de um desgaste que resultou nesse desfecho. Eu acho que o mínimo em qualquer relação profissional é respeito, a partir do momento que este falta, não se pode esperar mais nada desta relação.
Eu acho que A pode até ter perdido algo, mas com certeza o estrago foi muito maior para B, eu fico imaginando o que uma postura idiota destas pode causar na imagem dele. O comportamento do cara virou motivo de debate no fórum, os funcionários da empresa com certeza estão lendo, dois conhecidos já disseram que não gostariam de trabalhar com ele e isso está público para a empresa inteira ler… Uma pena, o maior prejudicado nisto foi B.
[quote=Lyoh]Eaw Luiz, só de boa?
Então, só para dar um contexto a historia.
Tive o privilegio de trabalhar com os 2(A e B) e digo que todos estão certos.
A é um baita de um desenvolvedor, e tenho grande respeito por ele, mas acho q vez em quando ele é um pouco precipitado.
B é bom para criar processos, mas é péssimo para lidar com pessoas, particularmente não gostaria de voltar a trabalhar com B.
Sei que B estava chateando A já faz alguns meses e acredito que tudo isso só foi a gota d’água para ele agir assim.
No mais espero que A consiga atingir os objetivos dele e caso ñ se importe de trabalhar com a tecnologia do Tio Bill, mande um currículo aqui pra onde eu estou, posso tentar falar bem de vc aqui.
No mais, paz a todos[/quote]
Contextualizando, todos perderam.
Poderão vir a ganhar, se cada um aprender com a lição do episódio.
Não. B já estava sofrendo estragos dentro da empresa sem ajuda de A e do post.
Desculpa Lyoh mas A não tá nem ai pra esse post e acho que os ex-colegas dele também não ou nem sabem do post. Caso tenha interesse em falar com ele, terá que procurá-lo pessoalmente. Pra mim a idéia do post é apenas mostrar o risco que um gerente corre ao falar uma merda destas para um funcionário. Possivelmente, quando B ver, perceberá que curtir com a cara dos outros não vale a pena e ficará mais calmo nas próximas abordagens.
Não só ser recontratado, mas ser indicado, ou mesmo ser uma referência caso algum empregador peça.
E nunca se sabe, os anos passos, as condições mudam, é importantíssimo manter o networking saudável.
Sempre que se troca de emprego, é trocar o certo pelo duvidoso. Se você sai de uma empresa que não conhece, para uma que desconhece, está correndo um risco. Espera-se que ele compense (melhor salário, condições, etc), mas sempre existe o risco de quebrar a cara.
Como assim? B dá DUAS alternativas a A. Pede para A para um pouco e pensar melhor.
Quem foi totalmente intransigente, foi A. Ele tem esse direito, mas havia muitas saídas melhores do que pedir demissão da forma que fez.
Que situação que ele criou? Quem criou a situação toda foi A. Ainda assim, B avisa a A que foi mal interpretado - e como reação, é chamado de mentiroso.
Concordo. Ainda assim, isso não dá motivos para A agir como agiu. Se estava desgastado, ele já deveria ter conversado com o gerente e pedido as contas antes. Nada de fazer joguinho, nada de chamar o cara de mentiroso, nada de sair jogando para 10. Nada justifica o cara sair dando patada, nada.
De qualquer forma, você defende muitos argumentos baseando-se em pressupostos que não foram ditos. Em coisas que você supõe, e não em fatos.
Algumas coisas foram só faladas recentemente.
B está empregado e mantém sua posição de chefia. A está desempregado, queimou-se com B. Além disso, A está sendo alvo das mesmas páginas de discussão do que B. Não vejo como B possa ter sido mais prejudicado na história do que A.
[quote=Luiz Augusto Prado]Não. B já estava sofrendo estragos dentro da empresa sem ajuda de A e do post.
Desculpa Lyoh mas A não tá nem ai pra esse post e acho que os ex-colegas dele também não ou nem sabem do post. Caso tenha interesse em falar com ele, terá que procurá-lo pessoalmente. Pra mim a idéia do post é apenas mostrar o risco que um gerente corre ao falar uma merda destas para um funcionário. Possivelmente, quando B ver, perceberá que curtir com a cara dos outros não vale a pena e ficará mais calmo nas próximas abordagens.
[/quote]
Você também misturou as coisas. Boa parte de quem leu não viu nada de tão grave na fala do gerente. Possivelmente, você achou o caso mais grave por conhecer esse gerente.
Para quem lê de fora, a conduta do funcionário pareceu muito mais agressiva e irresponsável.
Talvez o inverso seja verdade, pois outras pessoas falaram mal de B em outras situações. Mas se for para avaliar o geral, seu post do GUJ foi totalmente insuficiente.
Não só ser recontratado, mas ser indicado, ou mesmo ser uma referência caso algum empregador peça.
E nunca se sabe, os anos passos, as condições mudam, é importantíssimo manter o networking saudável.
Sempre que se troca de emprego, é trocar o certo pelo duvidoso. Se você sai de uma empresa que não conhece, para uma que desconhece, está correndo um risco. Espera-se que ele compense (melhor salário, condições, etc), mas sempre existe o risco de quebrar a cara.
Como assim? B dá DUAS alternativas a A. Pede para A para um pouco e pensar melhor.
Quem foi totalmente intransigente, foi A. Ele tem esse direito, mas havia muitas saídas melhores do que pedir demissão da forma que fez.
Que situação que ele criou? Quem criou a situação toda foi A. Ainda assim, B avisa a A que foi mal interpretado - e como reação, é chamado de mentiroso.
Concordo. Ainda assim, isso não dá motivos para A agir como agiu. Se estava desgastado, ele já deveria ter conversado com o gerente e pedido as contas antes. Nada de fazer joguinho, nada de chamar o cara de mentiroso, nada de sair jogando para 10. Nada justifica o cara sair dando patada, nada.
De qualquer forma, você defende muitos argumentos baseando-se em pressupostos que não foram ditos. Em coisas que você supõe, e não em fatos.
Algumas coisas foram só faladas recentemente.
B está empregado e mantém sua posição de chefia. A está desempregado, queimou-se com B. Além disso, A está sendo alvo das mesmas páginas de discussão do que B. Não vejo como B possa ter sido mais prejudicado na história do que A.[/quote]
O engraçado é que acertei quase todos os pressupostos não? Acho que vivência responde muitas coisas…
Diz uma coisa, você sabe quem é A? Eu não tenho a menor ideia, mas dentro da empresa que B trabalha, todo mundo sabe quem é A e B, mas para A esse problema é indiferente, para B que ficou, já não é. Como você acha que a equipe de B vai enxergá-lo? Em uma visão imediatista, A perdeu mais, mas B perdeu o respeito dos funcionários, isso é a pior coisa que pode acontecer para um gerente, da mesma forma que falam de A, vão falar de B, porém A começará agora um projeto do zero (que ele já tem garantido), sem B, podendo provar sua capacidade longe de quem o prejudicou, enquanto B, que ganha mais, vai ter que lutar para manter sua posição.
B não da DUAS alternativas válidas, B da alternativas que sabe que A não aceitará, e isso fica evidente no começo das conversa, ele tentou fazer A se contradizer, A sacou a intenção e agiu dessa forma com B. Só pensar, se B não faz algo que não gosta por dinheiro, porque A faria? Entendeu a sacanagem? Se A aceita a oferta, ele estaria era pedindo um aumento, usando como “chantagem” que queria mudar de cargo, o que nunca foi o caso. A única pessoa que fez joguinho foi B.
A única coisa é que acho que A deveria ter tomado essa atitude antes, teria evitado bate boca, isso é uma consequência do que foi plantado por ambos, mas com a relação estremecida, B não foi nem um pouco prudente na conversa, diria até que agiu de má fé conhecendo o temperamento de A.
O interessante nessa história toda foi verificar como um texto possa ter tantas interpretações diferentes, como é a forma de pensamento de cada um.
Eu tenho um interesse particular em entender como pensamos, mais particularmente, como pensa um programador.
A minha teoria, é que, alguns começam a exigir das pessoas, uma reação equivalente ao de um computador. Lógica binária, sim ou não, true ou false.
Nada de lógica fuzzy.
Outra constatação, é que existe um número razoável, que tem uma visão a respeito da hierarquia um tanto quanto enviesada. Tipo, se está em posição superior, tem que ter a capacidade de evitar qualquer situação. E se cometer o sacrilégio de ultrapassar um determinado limite autodefinido pelo subordinado, liberará o sujeito de quaisquer limites, sendo a partir daí responsável por tudo, perdendo até o direito de se desculpar.
Mas, cada um é cada um. Responsáveis pela sua própria história.
Não é questão de vivência. É questão de sorte mesmo. Vivência por vivência, tenho 18 anos de mercado. E não creio que o A. H. tenha poucos anos também. Já encontrei bons gerentes, maus gerentes, colegas de trabalho fáceis de lidar, atenciosos e dedicados e colegas que eram estourados, traíras, ou cabeça-dura.
Não estou muito certo. Se B é um mau gerente, ele já perdeu o respeito dos funcionários faz tempo. Ao ponto de alguém perto dele ter tido tempo para criar esse post.
A vai começar zerado? Talvez, mas em anos de mercado já reencontrei pessoas com quem trabalhei no passado. E olha que moro numa capital. Quando você restringe a um grupo - como os desenvolvedores de uma cidade - não existe taaanta gente assim. Falando em carreira, manter o networking, a longo prazo, é muito importante.
Eu não disse que a conduta de B foi correta. Ele foi realmente jocoso. Isso explica, porém, não justifica a postura de A.
A faria o que B não faz porque disse que faria. Explicitamente, e com todas as letras. Aliás, ele não só disse que faria, como também sugeriu.
Exatamente, e aí está o ponto. Não é questão de ser submisso, é questão de ser profissional. Se você for estourar com cada chefe idiota que cruzar seu caminho, provavelmente vai se tornar um profissional mal falado no mercado rapidamente.
Até porque, chefe idiota tem demais por aí.
[quote=A H Gusukuma]Outra constatação, é que existe um número razoável, que tem uma visão a respeito da hierarquia um tanto quanto enviesada. Tipo, se está em posição superior, tem que ter a capacidade de evitar qualquer situação. E se cometer o sacrilégio de ultrapassar um determinado limite autodefinido pelo subordinado, liberará o sujeito de quaisquer limites, sendo a partir daí responsável por tudo, perdendo até o direito de se desculpar.
Mas, cada um é cada um. Responsáveis pela sua própria história.[/quote]
Achei essa observação ótima.
Não é questão de vivência. É questão de sorte mesmo. Vivência por vivência, tenho 18 anos de mercado. E não creio que o A. H. tenha poucos anos também.
Não estou muito certo. Se B é um mau gerente, ele já perdeu o respeito dos funcionários faz tempo. Ao ponto de alguém perto dele ter tido tempo para criar esse post.
A vai começar zerado? Talvez, mas em anos de mercado já reencontrei pessoas com quem trabalhei no passado. E olha que moro numa capital. Quando você restringe a um grupo - como os desenvolvedores de uma cidade - não existe taaanta gente assim. Falando em carreira, manter o networking, a longo prazo, é muito importante.
Eu não disse que a conduta de B foi correta. Ele foi realmente jocoso. Isso explica, porém, não justifica a postura de A.
A faria o que B não faz porque disse que faria. Explicitamente, e com todas as letras. Aliás, ele não só disse que faria, como também sugeriu.
Exatamente, e aí está o ponto. Não é questão de ser submisso, é questão de ser profissional. Se fosser for estourar com cada chefe idiota que cruzar seu caminho, provavelmente vai se tornar um profissional mal falado no mercado rapidamente.
Até porque, chefe idiota tem demais por aí.[/quote]
Cara, de chefe desse naipe eu conheço vários, não foi sorte, já vi várias histórias parecidas com essa.
Exato, e a resposta que você não tinha entendido lá atrás está aí. A falou que aceitaria (hipoteticamente) por 10.000, B quis se colocar numa situação superior e dizer que jamais faria isso. Aí A chegou na voadora, não que ache totalmente correto, acho totalmente justificável e a maior parte aceitável, pois foi uma situação criada quase que exclusivamente por B visando desestabilizar A, a questão é que B deve ser mais malicioso que A. Por isso que acho que as empresas deveriam coibir esse tipo de Trash Talk, essa conversa inteira para mim é lixo, o que me motivou é o dilema moral por trás dela. Até que ponto devemos aceitar o mau comportamento de algum profissional dentro da empresa? Até que ponto a hierarquia é fator que prevalece sobre o respeito? Algumas respostas me assustaram, colocar que desrespeitar alguém, ainda mais sendo um gerente? Na boa, gerente é um funcionário e nada mais. Não existe tribo sem índio, formada só de caciques.
Concordo que chefe idiota tem aos montes e realmente explodir com eles é a maior besteira, mas tem alguns que se superam, esse deve ser um deles.
[quote=A H Gusukuma]O interessante nessa história toda foi verificar como um texto possa ter tantas interpretações diferentes, como é a forma de pensamento de cada um.
Eu tenho um interesse particular em entender como pensamos, mais particularmente, como pensa um programador.
A minha teoria, é que, alguns começam a exigir das pessoas, uma reação equivalente ao de um computador. Lógica binária, sim ou não, true ou false.
Nada de lógica fuzzy.
Outra constatação, é que existe um número razoável, que tem uma visão a respeito da hierarquia um tanto quanto enviesada. Tipo, se está em posição superior, tem que ter a capacidade de evitar qualquer situação. E se cometer o sacrilégio de ultrapassar um determinado limite autodefinido pelo subordinado, liberará o sujeito de quaisquer limites, sendo a partir daí responsável por tudo, perdendo até o direito de se desculpar.
Mas, cada um é cada um. Responsáveis pela sua própria história.
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Evitar qualquer situação eu não digo, mas causar mal estar deliberadamente? Isso eu acho que todos devem evitar, não acha?