[quote=doravan]Tratando-se de Desenvolvimento, faculdade é importante mas não excludente. A exemplo disso existem inúmeros profissionais sem formação com uma capacidade vastamente superior a muitos graduados por aí.
Em se tratando de mercado a realidade é bem dura, pois com o bonde andando muitas empresas possuem sistemas legados com pouca ou nenhuma documentação, versionamento deficiente, e inúmeras falhas de projeto que dependem do famoso “pulo do gato”, que muito macaco velho manja sem ter nem pisado em solo acadêmico.
Mas atendo-se a questão da relevância do nome da instituição de ensino…
Existem diversas universidades aí afora no mercado para o Seq. Análise e Desenvolvimento de Sistemas, bem como os Bels. Ciências da Computação e afins. Os maiores quesitos de avaliação das universidades são as pesquisas que demonstram a capacidade científica do candidato. Os estágios universitários são uma excelente oportunidade para que o aluno tenha em mente mercado e pesquisa juntos, apontando possíveis melhorias e, é claro, é onde o mais “desenrolado” se destaca.
É inegável que cada universidade possui uma metodologia, e cada metodologia seus objetivos (em geral financeiros). Não procure uma universidade por preço, procure por resultados. Pesquise em redes sociais e em fóruns de desenvolvedores, pergunte aos mais bem sucedidos onde eles se graduaram, procure a classificação do curso junto ao MEC e veja as possibilidades de extensão da sua universidade, pois de nada vale um canudo se você não tem chance de aprender.
Possibilidades de intercâmbio internacional são coisas raras em universidades, procure uma que dê uma certa prioridade em graduação sanduíche, assim você se forma com dupla nacionalidade.
Aqui na minha região o nome da universidade é mais que relevante em uma entrevista, chega a ser crucial. Onde eu trabalho surge uma vez por outra um candidato de uma “FAFIFÓ” da vida, que já está mais queimada do que churrasco de fim de dia; a estes eu nem me dou o trabalho de fazer teste prático pois mais de 90% destes se deram muito mal nas avaliações.
Sei que pode parecer radical, e podemos perder excelentes empregados, mesmo que sejam oriundos de uma “FAFIFÓ”. Mas via de regra prefiro arriscar naqueles que vêm de uma Universidade com mais nome. Até porque na nossa profissão não é só programação que destaca o empregado, a redação, fluência em língua estrangeira, experiência em outras áreas também são levados bastante em conta.
Reflita sobre isto.[/quote]
Mais uma vez, experiência != (ou <>) de conhecimento acadêmico.
Independente de ter ou não curso superior, é muito difícil uma empresa contratar alguém sem experiência. Neste ponto, quem faz uma graduação se sobressai, afinal, pode fazer estágio e isso ainda é uma forma de adquirir experiência.
Isso sem falar em programas de trainees, ainda pouco explorados no Brasil (programas como o da PUC-PR, citado pelo ViniGodoy são bacanas também).
O networking é fundamental para você sobreviver no mercado hoje em dia. Não apenas um linkedin (que, por sinal, é bem funcional), mas aquele velho boca a boca, um amigo do amigo tem uma vaga, se você tem bons contatos, será lembrado.
Agora, claro que quem tem 10 anos de experiência vai ter um networking, muitas vezes, mais efetivo que quem acaba de se formar.
Como muito bem escrito por Virgílio, no épico “A Eneida”, “A sorte laureia quem tem coragem”. Quem está preparado tem sorte, seja uma certificação, um curso superior ou um curso técnico.
Mas quem tem um bom networking, sai na frente. Afinal, outra técnica adotada para contratação é o famoso ‘QI’ (Quem Indica).
Já pensou, depender da indicação de uma pessoa que trabalhou e/ou estudou contigo? Você teria confiança nisso?