Projeto de lei exige regulamentação do profissional de TI

[quote=Proteu Alcebidiano]Ah, outra coisa: IA na grande maioria dos casos é baseado em entrada de dados que não seguem lógica exata,
[/quote]

Exatamente essa entrada de dados que me refiro:
A caixa econômica fez uma oferta para comprar o BEES(banco do espírito santo), isso fez o papel subir 68%
No outro dia o governador do ES disse que não seria vendido, fez o papel cair 28%.
Os dados não são tão ‘exatos’, ‘palpáveis’ assim.
Mas enfim, estamos desvirtuando o tópico. E já dei uma olhada em alguns ‘forecast’, mas aí já tenho opiniões pessoais a respeito.

Não sei onde vi que tinha uma startup nos EUA que estava trabalhando com analise historica, IA e outras coisas mais e estava tendo um indice de 110% de várias corretoras.

Os ativos deste tópico não trabalahm não…
5 páginas em 1 dia… :twisted:

ate mais…

Eu concordo com essa regulamentação.
É claro que tudo tende a se balancear e as pessoas sem preparo tendem a perder seus empregos pelas capacitadas, mas isso também não deveria acontecer com outras profissões legalizadas?

[quote=cassio]Acho que o grande problema, que faz com que tenha um monte de malandro fingindo que sabe é que muitas empresas não sabem absolutamente nada de informática. Resultado: processo de seleção incapaz de verificar se o candidato realmente sabe alguma coisa.
Um diploma não quer dizer nada. Estou no 4º ano do curso de Computação Científica e na minha sala tem cara que programa driver pra linux e tem cara que não sabe escrever um Hello World (e tbm não sabe nada REAL sobre redes, projeto de software, ou qualquer outra coisa ligada à computação). E no fim, mesmo que aos trancos e barrancos, com uma DP aqui, outra ali, esse segundo cara acaba se formando também…
As empresas vêm esse tipo de cara, com um diploma na mão e pensam: “Esse cara estudou 5 anos, deve entender muito!”. Pronto, tá feita a merda. Acho que é essa mentalidade que alimenta os malandros. Em muitos casos não existe análise pra contratar.

Sobre usar o que aprende na faculdade… Da faculdade acho que só uso o básico que aprendi de C e estrutura de dados… porque de resto tive que aprender tudo sozinho, com livros e muitas horas na frente da máquina :stuck_out_tongue:
A faculdade te dá no máximo uma BASE. Se um cara se forma achando que tudo o que ele vai precisar para trabalhar é o que aprendeu na faculdade, é porque esse cara não sabe nem porque estudou 4 ou 5 anos…

Acho que uma lei dessas só vai atrapalhar. Conheço gente que entende MUITO, mas MUITO mesmo, que não tem faculdade e nem técnico. Aprendeu sozinho e programa desde novinho… Um cara desses vai ficar desempregado?! Regularizar imposto, só pra isso mesmo que essa lei serve…[/quote]

Concordo com quase tudo o que você falou! Estou só na 3ª fase de ciência da computação e tem gente que acha que vai se dar bem só com o que aprende na faculdade (especialmente aqueles que pensam que a nota dele vai ser convertida em dinheiro no final do curso).

Acho necessário a regularização da profissão, em casos de aplicações de risco (muitos dispositivos tem que ser seguros e à prova de falhas, pois podem comprometer a seguranças de pessoas, mesmo que não se tenha noção disso ou seja de forma indireta).

415 posts e contando…

Eu admito que não acompanhei esta thread, mas nem é preciso acompanhá-la para imaginar o que se passa aqui: existem dois grupos divergentes e que não apresentam nenhum argumento convincente para defender seus pontos de vista. Se ninguém estiver participando desta thread com a intenção de mudar de opinião, sinceramente pediria que vocês fossem fazer alguma coisa mais útil do que ficar se masturbando sobre o teclado. As tentativas de influenciar os outros estão realmente começando a dar náuseas.

Agora, só mais um ponto de vista irrelevante. Trabalho em um projeto com 2/3 da equipe baseada nos EUA, com vários indianos, alguns russos e outros americanos. Todos eles tem mais de 10 anos de experiência na área e, surpresa, a grande maioria deles não são formados em computação, mas formados em negócios (alguns são bacharéis em artes!). E nada disso impede que o velho Joe mande algum dinheiro para sua filha Susan que pegou uma pneumonia muito forte e precisa de tratamento nos Alpes Italiano, para onde foi aproveitar suas férias de Natal. Assim como isso também não impede que alguém aqui no Brasil pegue seu celular e ligue para algum amigo para marcar um happy hour, e também não impede alguém de mandar um presente de Natal para um parente que está morando muito longe através dos Correios e rastreie o pacote até o seu destino usando a Internet…

O ponto que vocês deveriam estar discutindo não é a importância em si da Universidade (Universidade de verdade, nada de faculdadezinhas meia-boca que nasceram na época em que o Paulo Renato era ministro da Educação), mas acho que vocês poderiam estar pensando: “para atuar na área de TI, é preciso ter uma formação em computação?”. Minha resposta curta é “não”. Mas aqueles que discordam, tudo bem :slight_smile: Sejam felizes, mas na próxima vez em que vocês se virem em alguma das situações descritas acima, lembrem-se que no desenvolvimento das aplicações permitiram que tudo aquilo fosse possível, haviam pessoas “não-qualificadas” envolvidas :wink:

[quote=boaglio][quote=eliziario]No Brasil nós teríamos proibido as seguintes pessoas de trabalhar:

Larry Elison (Oracle)
Anders Hejlsberg (Criador do Turbo Pascal, do Delphi e do C#)
Paul Allen (Co-fundador da Microsoft)
Bill Gates (esse vocês conhecem, né?)
Linus Torvalds (Ou pelo menos teríamos proibido ele de começar a fazer um kernel no segundo ano da faculdade)
Stephen Wozniak (que largou a faculdade para criar o Apple e só voltou para se graduar em 86 depois de criar o Mac)
Tem gente que embora formada, também não poderia trabalhar por aqui, por ser formada em outra coisa:
Marc Fleury (Físico)
Edsger W. Dijkstra (Físico)

[/quote]

Opa, o Linus Torvalds criou o Linux como tese do Mestrado dele: Linux: A Portable Operating System.

Portanto, se não fosse a formação acadêmica dele, é bem provavel que o Linux não existisse hoje.

[/quote]

Linus iniciou o trabalho no segundo ano da faculdade, e quando estava no terceiro ano publicou o código pela primeira vez. Natural que ele cotinuasse o trabalho e se graduasse direto com o título de mestre usando esse trabalho para sua tese. Mas existe uma distância brutal, absurda desse tipo de universidade para a universidade brasileira. A liberdade que o aluno brasileiro tem de montar seu currículo é mínima, e qualquer trabalho de pesquisa tem que necessariamente envolver um dobrar de joelhos para os maravilhosos professores orientadores que exigem serem adorados como seres superiores em suas torres de marfim burocráticas.
Linus não criou o kernel do Linux por estar na faculdade, mas por ter talento. A faculdade é uma ferramenta, mas o que importa realmente para a inovação é o talento individual. Todo o resto é secundário, o talento é que inova e que cria. O valor individual, as pessoas concretas são muito mais importantes do que qualquer sistema ou instituição.
Você pode ter sistemas educacionais voltados para a identificação ou promoção do talento, ou você pode ter um sistema educacional como o brasileiro voltado para um igualitarismo hipócrita e para a promoção do conformismo e a exalatação de tudo que é mediano, comum, familiar e seguro. Na verdade, o que vi durante a faculdade (Pública, Gratuita e de Qualidade, ahahahahahahahah) foi um verdadeiro sistema de anulação da individualidade: transformamos pessoas criativas em burocratazinhos sequiosos por um concursinho de merda. Dobramos a espinha de nossos jovens com um medo ridículo do mercado, e quando eles estão bastante assustados, nosso sistema lhes ensina que o mais importante é se enquadrar no esqueminha de nossas igrejinhas acadêmicas ou virar engrenagem das maquininhas políticas da Universidade. Esse é o nosso sistema, que agora é ainda mais piorado por essa odiosa e racista política de cotas.
Para mim a Universidade é base do desenvolvimento de um país. E por isso mesmo acredito que dar o privilégio de trabalhar apenas aos que tiverem a chancela da mesma é o pior que se pode fazer. Somente com o choque da realidade e com a perda de todos os privilégios poderemos fazer esse elefante branco da universidade brasileira se mover.
Acho que falta à quem discorda disso um pouquinho de contexto histórico. Tem gente aqui que parece que acha que o mundo começou no século XX e não consegue enxergar que o a universidade como é hoje, é uma construção histórica recente, e que nada impede que com o devir histórico ela venha a tomar outras formas e a ter outros papéis.

Gostaria de deixar a minha opinião aqui.

Falculdade não forma programador.

E programador não faz software sozinho. O cara que diz isso é um burro.

Quem elabora o sw?

Quem idealiza a interface com o usuário?

Quem levanta requisitos de sistema?

Eu garanto que isso não é função da porra do programador!!!

Quando o cara faz uma faculdade na verdade dá ao individuo uma visão de como funciona o sistema com o trabalhar em conjunto com uma equipe e permite a vc se identificar aom o papel que vc melhor se adapte. A paratir dai vc mesmo vai escolher ser um programados ou um analista ou designer e fazer outra facul de desenho industrial ou …

A faculdade faz como que o indivíduo seja um ser pensante capaz de se comunicar e propagar o conhecimento.

Raríssimas excessões dos auto didatas faz uma bosta de uma documentação de seu SW. ou faz uma analize de requisitos e elabora casos de uso e diagramas uml completos antes de escrever as linhas de código.

Isso é faculdade agora programar sentar o rabo e escrever linhas de código. Isso a faculdade não ensina ela te ensina a lógica coo fazer isso vai depender da linguagem que o cara vai querer aprender. e Faculdade não pode tomar partido nisso.

Imaginem a microsoft bancar Visual studio em todas sa facul!! Quem iria querer programar e java?

[quote]Imaginem a microsoft bancar Visual studio em todas sa facul!! Quem iria querer programar e java?[/quote]Ela já banca mais pouca gente sabe disso felizmente…

:shock: E você acha que isso é realmente importante?

Perdoem minha ignorância nesse tópico. Eu vi isso pela primeira vez no blog do Rodrigo Kumpera e assim como os grandes Urubatan, Philip e outros, este assunto é no-brainer: ninguém na plenitude de suas funções cognitivas sequer pensaria que esse tipo de proposta de lei traria qualquer benefício a qualquer um (a não ser os políticos, lobistas e maus programadores em geral).

Vejam minha reação aqui:

Aliás, não li todos os comments daqui mas dos que eu li fiquei me perguntando:

“Alguém sequer se deu ao trabalho de LER a proposta de lei??”

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/getHTML.asp?t=11569

Como alguém pode defender algo que sequer leu? RTFA!!!

Acho uma grande besteira inutil esse lei, nao serve pra nada.
Acho que vai mais da empresa decidir se contrata ou nao profissionais com curso superior. Eu enho formacao de TI mas conheco muita gente boa que nao tem faculdade.

//Daniel

meu irmao! o que vai ser de faculdade! ai tirando o pé da lama!!! ou vc acha que o deputado quer regulamentar apenas pq ele é bonzinho?
concordo tb q tem cara muito bom fora da faculdade, porém depender da faculdade vc aprende e cria algumas/varias habilidades que em casa trancado no seu quarto seria mais dificil e as ate que impossivel obter!!

Na minha opinião, português e redação devem ser pré-requisitos em qualquer conselho de regulamentação profissional. Antes mesmo de um diploma de curso superior.

Eu penso tantas coisas sobre esse assunto.

Mas vamos lá, como todos sabemos faculdade não é sinonimo de bom profissional, a grande maioria das faculdades só consegue forma um 20% pessoas capazes de desenvolver sistemas, sem contar com um numero enorme de desistentes desse curso.

faculdade nao prova nda mesmo, soh mais a favor de uma prova fudida estilo OAB feita a cada X anos. ai sim pq o q tem de neguinho ai formado em direito a anos e nunca passo na OAB, e de matar.

concordo plenamente, em computação eh phoda… vc concorre, com todo mundo… com gente que se formou com tecnicos, com neguinho que aprende em ksa, com gente que nao tem formação nenhuma mais que tem x anos de experiencia

acho que demoro pra se criar um lei de regularização dos profissionais de TI

vlws

Sinto muito, se você acredita mesmo que os “que se formaram em ksa” são concorrência para você, acho que você precisa melhorar.

Eu não sou formado e nunca senti nenhum tipo de pressão desse tipo e concorro de igual para igual com qualquer um que é formado e pós-graduado com ou sem N certificações++.

[]'s

Desculpe se estou dizendo alguma besteira, deixo claro que não li todos os tópicos e nem observei a proposta de lei por completo, mas acho que entendi a idéia.
As vezes me impressiono como em um país como o Brasil ainda surgem esses tipos de idéia. Onde a educacao não alcança grande parte da população deveria haver um maior investimento em jovens interessados em aprender tecnologia. Nao estamos falando aqui somente de profissionais que enganam as empresas por pouco tempo e logo sao mandados embora como ja vi muitas vezes e sobre os quais também concordo que deveria haver uma maior fiscalização, estamos falando de jovens que muitas vezes não teêm acesso a um curso técnico ou uma graduação mas que através de um computador comprado depois de uma economia de meses afinco da família inteira e mais alguns livros pegos na biblioteca do bairro se tornam tão capacitados quanto qualquer profissional formado que terminou a faculdade depois de fazer 15 dps online em uma uni da vida que o papai pagou. Quando comecei a trabalhar não era formado e como o nosso colega AkitaOnRails disse, também nunca tive medo de concorrer com os considerados formados da vida, na minha sincera e humilde opinião há muitos, mas muitos outros problemas que carecem de maior atenção de nossos políticos …

Abraço a todos !