O que é mais uma evidência de que essa proposta de lei tem como único objetivo ser mais uma fonte de renda a políticos.
É como a lei de cotas raciais. Um band-aid de marketing em vez de resolver o problema óbvio: a educação primária! Está tudo errado na educação brasileira desde o jardim da infância. Querer mexer da universidade pra cima é como tentar arrumar a cereja em cima de um bolo queimado.
[quote]Parágrafo único. É privativa do Analista de Sistemas a responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios ou pareceres técnicos.
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É importante salientar que, qualquer profissão que seja regulamentada, ela é melhor vista no mercado bem como no exterior. Ou seja, pelo menos passa uma impressão de organização e seriedade da profissão no país. Assim, também CONCORDO com a regulamentação. No entanto, da forma como está sendo proposta, poderá criar problemas. Por exemplo: um cara, formado em Engenharia da Computação não poderia exercer a profissão de analista? Está errado.
Alguns disseram: Fulano e Beltrano que tem um currículo++TM estaria impossibilitado de exercer a profissão, consequentemente fora do mercado. Não é verdade:
Pergunto: E o cara que trabalha com Autônomo, PJ, etc.? A jornada de trabalho não irá importar muito na IMHO. Tem melhorar o texto. E falando nisso, o senador Expedito Jr, não deveria envolver toda a comunidade da área de TI para preparar um projeto descente que atenda a todos?
Assim, digo novamente: É bom regulamentar? É. Do jeito que está sendo proposto, está bom? NÃO. Tem que discutir mais o projeto na comunidade de TI? Tem.
Me corrija se eu nao tiver entendido o que vc disse, mas pra mim “passar uma impressao de organizacao e seriedade” so tem uma traducao: “mentir”. Eu prefiro dizer (e talvez demonstrar) abertamente que a gente nao sabe o que ta fazendo, mas ta tentando chegar o mais perto possivel de algo que nao seja completamente aleatorio.
a prova da OAB é de lenhar sao duas etapas… e o cara tem q estudar mesmo… sem passar na prova nao adianta abrir a boca e dizer que é advogado, tem bons advogado que nao passaram na prova por varios motivos, porem eu nao procuraria um advogado sem OAB ja que ele nao pode ir para frente do juiz me defender de nada… se nao tem a carteirinha vermelha hehehe! vai mandar o amigo sera que o amigo é competente como ele? entao… nao adianta… é algo que é bem respeito ainda é a prova da OAB e sempre sofre atualização… acho q poderia ser uma forma tb de valorizar a nossa área e fazer o filtro de quem sai da faculdade… pq senao tem facul que vai montar curso de T.I a distancia… sem estrutura nenhuma e o cara vai ser formado e reconhecimento pelo MEC e nas normas de “regulamentação do profissional de T.I” ai lenha tudo…
Um advogado cobra ai media de 200,00 os onorarios dele ai, no minimo isso aquele que passou na OAB, ai nos de T.I vai la cobra 90,00/h (como P.J) para desenvolver um sistema o empresario diz que assalto? Acho que uma prova final seria um teste de qualidade… nao dar para passar na prova da OAB se nao ter estudado e feito um bom estagio tb, nao é decoreba nao… é entender mesmo…
Li grande parte das mensagens deste tópico e em boa parte vi pessoas defendendo que as faculdades não formam nem capacitam as pessoas, logo ser diplomado não serve de parâmetro para definir quem pode trabalhar ou não.
Acho que isso realmente acontece.
No entanto gostaria apenas de olhar as coisas por outro angulo… a responsabilidade por não aprender é somente do aluno ?
Se ele não aprendeu, porque se formou ?
E a responsabilidade da faculdade ? É só colocar professor incompetente, entregar o diploma dali 4 anos e receber uma boa grana nesse meio tempo ?
Então acho que deveriamos ter alguma forma de verificar se os profissionais são capacitados pelo menos como primeira medida para iniciar um processo de melhoria nas faculdades…
Claro que no caso dos advogados existe a prova da OAB, acho que deve existir faculdade de direito por ai que não tem um unico advogado com carteirinha, por que ninguem consegue, com o que aprende nela passar na prova.
Mas ai temos que passar a filtrar o que realmente é faculdade e o que é fabrica de canudos.
[quote=gzofera][quote]
… vc concorre, com todo mundo…
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É a lei da selva… e não vai mudar com a regulamentação. Permanecem vivos os melhores e/ou mais fortes.
[quote=AkitaOnRails][quote]
Eu não sou formado e nunca senti nenhum tipo de pressão desse tipo e concorro de igual para igual com qualquer um que é formado e pós-graduado com ou sem N certificações++.
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Esse é o espírito da coisa… concorrência baseada em competência!
[quote=AkitaOnRails][quote]
… é como tentar arrumar a cereja em cima de um bolo queimado.
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Sensacional!
[quote=cv][quote]
… tentando chegar o mais perto possivel de algo que nao seja completamente aleatorio.
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CMMi 1… hehehe…
[quote=pinto][quote]
… português e redação …
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É triste e desesperador… se for exigência para a regulamentação, o índice de reprovação será maior que o da OAB…
a prova da OAB é de lenhar sao duas etapas… e o cara tem q estudar mesmo… sem passar na prova nao adianta abrir a boca e dizer que é advogado, tem bons advogado que nao passaram na prova por varios motivos, porem eu nao procuraria um advogado sem OAB ja que ele nao pode ir para frente do juiz me defender de nada… se nao tem a carteirinha vermelha hehehe! vai mandar o amigo sera que o amigo é competente como ele? entao… nao adianta… é algo que é bem respeito ainda é a prova da OAB e sempre sofre atualização… acho q poderia ser uma forma tb de valorizar a nossa área e fazer o filtro de quem sai da faculdade… pq senao tem facul que vai montar curso de T.I a distancia… sem estrutura nenhuma e o cara vai ser formado e reconhecimento pelo MEC e nas normas de “regulamentação do profissional de T.I” ai lenha tudo…
Um advogado cobra ai media de 200,00 os onorarios dele ai, no minimo isso aquele que passou na OAB, ai nos de T.I vai la cobra 90,00/h (como P.J) para desenvolver um sistema o empresario diz que assalto? Acho que uma prova final seria um teste de qualidade… nao dar para passar na prova da OAB se nao ter estudado e feito um bom estagio tb, nao é decoreba nao… é entender mesmo…
flw![/quote]
Você já fez o poscomp? O poscomp é uma prova na nossa área (mais voltada para ciência da computação, com grande ênfase em matemática) que é horrivelmente de lascar. A prova tem 70 questões, e a média nacional nunca passou dos 24. Ano passado a média foi de 22 e uns quebrados (ok, desconsiderando quem entrega o gabarito em branco ou anula o gabarito, a média deve ser uns 25), mas mesmo assim é algo bem inferior a 50% de acerto. E levando-se em conta que se você sair marcando A, A, A, A… vai acertar 14 em média, dá para ver que 22 não é muito.
Só que o poscomp é uma prova de teor avaliativo e não classificatório (ou seja, você não passa ou reprova, simplesmente você obtém uma medida). Tipo, se fosse classificatória e colocassem uma média mínima de 30 para passar, acho que menos de 20% dos candidatos passava. E olha que 30 não é nem 50% de acerto!
Detalhe: quando fiz a POSCOMP, várias pessoas do meu curso também a fizeram. Meu curso não está nessa listinha aí de cursos aptos a trabalhar com análise de sistemas e similares. Mas eu e todos os meus colegas tiraram nota maior do que a média nacional, inclusive alguns sem experiência na área.
Me corrija se eu nao tiver entendido o que vc disse, mas pra mim “passar uma impressao de organizacao e seriedade” so tem uma traducao: “mentir”. Eu prefiro dizer (e talvez demonstrar) abertamente que a gente nao sabe o que ta fazendo, mas ta tentando chegar o mais perto possivel de algo que nao seja completamente aleatorio.[/quote]
A minha colocação é no sentido da visão do curso, no geral, no exterior. Por exemplo, o curso de medicina no nosso país, NÃO seria bem visto na comunidade internacional se, este, não tivesse um CFM, CRM and so on. Veja, quando um curso é avaliado no exterior, o que a - imprensa, ONGs, empresas, governos- analisa não é o quadro de professores e grade curricular de uma faculdade em particular, mas sim a ESTRUTURA do curso no país no geral. Imaginam o que seria do curso de direito no nosso país se não existisse uma OAB para “filtrar” os “pseudos-formados”? Com certeza o curso seria mal visto no exterior em geral.
Talvez a palavra “imprensão” não foi bem colocada, mas não encontrei outra que traduzisse a aceitação geral de um curso na visão da imprensa escrita e falada no exterior.
E vou mais além, só a regularização do curso criando ai o CFI e CRI não seria suficiente para realmente colocar “ordem” na casa. Seria também necessário cria alguma coisa tipo o Poscomp , como citado anteriormente, para fazer o “papel” da OAB.
Davi, não existe ‘proramador java’, existe programador. Se você quer atestar a proficiência em java através de um certificado -não que isso seja eficiente- procure por certiicações da Sun.
Por um acaso vocês vão em médicos que não tenham cadastro no CRM ( Conselho Regional de Medicina ) ?? Eu nunca iria…[/quote]
Claro, e também eu nunca confiaria num site como o Techcrungh, InfoQ ou estes outros sites de tecnologia. Essas pessoas não têm diploma de jornalismo então não dá para usar a informação que eles produzem.
Se você quer defender o que acha certo eu estou de pleno acordo, só por favor leia o tópico antes de postar pontos que já foram debatidos, ou acrescenta algo ou é melhor não repetir só por repetir.
Eu estou questionando a realização de uma prova como a da OAB, pelos motivos isso iria ter que obrigar muita gente que está tempo no mercado por exemplo mainframe a se preocupar com conceitos de programação orientada a objetos, eu acho que uma prova pra esse tipo de coisa acabaria prejudicando.
Oque eu quero dizer que uma prova deveria ser de acordo com o segmento da pessoa, uma para DBA, uma para Gerente de Projeto e outra para Programador.
Então além de um analista de sistemas para assinar o projeto iríamos precisar de um DBA para criar o banco de dados?
Além da inviabilidade prática disso, um banco de dados nada mais é que um sistema programável. O que chamamos de DBA é um programador especializado neste sistema.
Bom em ambientes segmentados nós precisamos de assinaturas especificas de gerentes de projeto, team leaders e por ae vai toda uma burocracia.
Nem todo DBA pode ser um programador e nem todo programador é um DBA.(Existem hoje cursos superiores que forma tecnologos em Banco de Dados).
A questão que me leva a criticar a criação da prova é se serão avaliados conhecimentos gerais de informática, como ficariam pessoas que trabalham com suporte técnico eles seriam obrigados a conhecer programação?
Na minha opinião eu acho até melhor ficar do jeito que está!
Por um acaso vocês vão em médicos que não tenham cadastro no CRM ( Conselho Regional de Medicina ) ?? Eu nunca iria…[/quote]
É verdade né?
Então também acho que deveria ter uma regulamentação para os músicos: Roger Waters ou Bruce Dickinson não são formados em música. Imagina se eu escutar eles as músicas que eles cantam… pode ser perigoso né?
acho que também deveria uma regulamentação para garis. Imagina, que perigoso um gari que não limpa bem a rua, vai que ele deixa sem querer um caco de vidro, um carro fura o pneu e atropela alguém! Realmente uma regulamentação com uma prova técnica MUITO FODA deveria ter, desde limpar parques até lixo nuclear
além do mais, acho que pessoas como Gavin King, Rod Johnson, galera do mentawai e do vraptor também deveriam fazer uma prova para poderem criar frameworks! Deus me livre se eu coloco em produção um framework de alguém que não passou na provinha de criação de frameworks. Imagina só! oh meu deus!
conselho: leia o blog do AkitaOnRails e do Fragmental e leia as discussões anteriores, depois dê uma opinião mais concreta, porque falar a mesma coisa que foi dita a algumas páginas atrás não vai agregar em nada na discussão que tá rolando aqui
De um lado atualmente temos uma completa zona onde tem malandro que faz um cursinho de HTML com frontpage de 5 dias em uma escolinha de informática de fundo de quintal e já se acha o fodão em programação e sai por aí “desenvolvendo sistemas”. Uma regulamentação que exigisse formação na área barraria isso. Por outro lado há gente que ficou 4 ou 5 anos estudando e desenvolvendo projetos e que no fim das contas sabe menos ainda do que o cara que fez 5 dias de HTML com frontpage, esses se beneficiariam enquanto que excelentes profissionais que existem por aí seriam barrados.
Mesmo que fosse feita uma regulamentação mais apropriada para filtrar esses casos, ainda há outro problema. Fulano desenvolveu um framework que é excelente, mas ele não é um profissional de TI regulamentado. Ele seria multado ou preso por praticar a TI irregularmente? Não faz sentido.
O problema é achar algo que deixa quem não sabe de fora e dá o valor a quem sabe. As certificações (ou provas, testes, etc) são um passo em direção a isso. Mas ainda não são a solução. Há pessoas que passam na certificação mesmo sendo inadequadas e há excelentes profissionais que não tem condições de fazer a prova. E um mundo que abusasse nas certificações acabaria criando um mundo semelhante ao do “quem não é regulamentado é ilegal”.
Ou seja, o problema é que o “tudo liberado” é tão ruim quanto o “tudo regulamentado”. É preciso achar algum meio termo adequado, mas este meio termo não é algo óbvio ou fácil.