Projeto de lei exige regulamentação do profissional de TI

[quote=victorwss]Acho que o problema aqui é o 8 e o 80.

De um lado atualmente temos uma completa zona onde tem malandro que faz um cursinho de HTML com frontpage de 5 dias em uma escolinha de informática de fundo de quintal e já se acha o fodão em programação e sai por aí “desenvolvendo sistemas”. Uma regulamentação que exigisse formação na área barraria isso. Por outro lado há gente que ficou 4 ou 5 anos estudando e desenvolvendo projetos e que no fim das contas sabe menos ainda do que o cara que fez 5 dias de HTML com frontpage, esses se beneficiariam enquanto que excelentes profissionais que existem por aí seriam barrados.
Mesmo que fosse feita uma regulamentação mais apropriada para filtrar esses casos, ainda há outro problema. Fulano desenvolveu um framework que é excelente, mas ele não é um profissional de TI regulamentado. Ele seria multado ou preso por praticar a TI irregularmente? Não faz sentido.

O problema é achar algo que deixa quem não sabe de fora e dá o valor a quem sabe. As certificações (ou provas, testes, etc) são um passo em direção a isso. Mas ainda não são a solução. Há pessoas que passam na certificação mesmo sendo inadequadas e há excelentes profissionais que não tem condições de fazer a prova. E um mundo que abusasse nas certificações acabaria criando um mundo semelhante ao do “quem não é regulamentado é ilegal”.

Ou seja, o problema é que o “tudo liberado” é tão ruim quanto o “tudo regulamentado”. É preciso achar algum meio termo adequado, mas este meio termo não é algo óbvio ou fácil.[/quote]

mto bem dito ai…

por essas e outras que acredito suponho (e gostaria de ouvir outras opiniões a respeito) que seria util provas certificatórias, porém algo mais generico, não algo para “profissionais de TI”, masi algo logica usando portugues estruturado, orientação a objetos, IA, umas coisa assim pra quem mexe com desenvolvimento, coisas assim…

um pouquinho disso pra analista, contendo tb coisa de CMMI, algumas coisas de projeto, coisas do PMBOK, sei la…coisas do tipo assim tb pra gestor…

pro pessoal de redes talvez algo como protocolos, roteadores…

talvez uma ou outra configuração em determinado SO, o q pode ser ruim para quem é especialista em um e não outro igual o problema citado em relação a linguagem e os programadores java e cobol…

na prova de todo mundo teria que ter segurança da informação…

bom…deu pra intender o espirito da coisa que eu to propondo… a respeito de exigir graduação, eu sou contra não por causa de excluir quem ja trabalha com isso e é mto bom, segundo o q li de posts anteriores esses tb estariam certificados, mais tiraria as chances de neguinhu por ai começa a corre atras e aprender sozinho, ser autodidata…isso eu acho que tem que ser possivel…

a prova sendo assim serviria masi mesmo pra tira os formados no curso de 1 semana de html e os formados q sabem ainda menos do q esses…coisa do tipo…

um certificado contendo a porcentagem, de acertos e uma cultura de se analisar isso seria legal…

bom…apenas uma opinião de alguem que apesar de leigo penso bem a respeito…

obviamente nao li as 30 paginas que ja tem (sóas primeiras e as ultimas) mais como nosso amigo disse, espero nao ter entrado em loop denovo…rs

Sim, você entrou em loop de novo, e nem precisa ir muito longe. Seus pontos já foram debatidos aqui e em outros lugares, repetir mais uma vz a mesma coisa não faz dela verdade.

Meus 2 centavos…

Eu até entendo o conceito purista da regulamentação. Mas eu sou contra a implantação dela.

Confuso? Nem tanto.

A primeira pergunta que me vem a cabeça é: quem ganha com a regulamentação? A primeira resposta é: as faculdades que vendem diplomas parcelados em 24 ou 36 vezes.

[quote=Alguém que não concorde]
Pô, André, vai andar, é claro que a regulamentação vem acompanhada de uma provas tipo OAB para o fulano.[/quote]
A segunda resposta então vem daí: quem também vai ganhar são os cursinhos preparatórios para a tal prova.

E outra, assim como as certificações por aí, eu acho que uma prova só prova que a pessoa foi bem numa prova.

Outro dia fui fazer um exame e conversando com o médico, ele me mostrou todo empolgado um software de captura, organização e catálogo de imagens de ultrasson que ele tinha desenvolvido em Delphi. Estava até comercializando o danado.

Era um médico. E aí, não pode fazer um software de um assunto que ele domina e sair vendendo por aí?

É complicado. Boa parte dos grandes caras de tecnologia que conheci e conheço não se formaram em TI. Alguns nem se formaram.

Sou contra a maioria das limitações. Elas fazem mal.

Mas são só meus 2 cents…

Não acredito que uma certificação sirva para “filtrar” quem é “profissional de TI” e quem não é.
Muito pelo contrário, a certificação é um mero adereço. O que conta realmente, é o preparo, conhecimento, planejamento da cerreira, experiência prática, etc. :wink:

Isso já está mais que na hora de sair do papel, a valorização dos profissionais que dedicarão tempo, dinheiro e paciência estudando e procurando se aperfeiçoar cada vez mais na área de TI, seja técnico ou graduado, é uma das áreas que mais cresce no país e precisa ter mais atenção por parte de nossos governantes.

E o seu argumento contra as críticas deste tópico é…?

Eu só acho que,o minimo para o cara se dizer analista seria ter o diploma de um curso que o forme para isto, por exemplo, eu faço SI, e eu nao vi no projeto de lei o curso de SI, vi apenas os cursos que o governo da em suas faculdades:
Ciencias da Computação, Analise de Sistemas e Processamento de Dados, assim excluindo outros cursos voltados para a área de ánalise, primeiro acho que um projeto destes deveria ser redigido por quem entende da área, mais mesmo assim, seria ótimo regulamentação da área em poucos pontos, por que com a regulamentação seria uma otima chance dos patrões começarem a limitar pisos e tetos saláriais, ou então criação de sindicatos para termos vagabundos marxistas do [b][color=pink]PT[/color]/b mamando nas nossas tetas, eu acho que um projeto de lei deste porte deveria ser melhor debatido, e todos os pontos revisados, principalmente parte de piso e teto salárial!
afinal a ignorancia dos administradores brasileiros (além de me enojar) mostra que quanto mais barato eles poderem pagar a um profissional de t.i eles pagam, ou seja, apenas médicos e advogados ganhariam bem, nosso trabalho poderia ser abaixo do trabalho de um mero peão de fabrica.

ja que é para ter certificações e tudo mais, além de regulamentação que pelomenos seja descente

olha vinicius eu concordo com praticamente tudo o que vc falo mais…

ser difinido um piso e teto salarial, tem seu lado positivo…

se fosse definido um piso salarial ai por um sindicato de TI, tenho certeza que muita gente estaria abaixo desse piso…

discordo tb em relação as faculdades, obriga neguinho ai a ter diploma para ser profissional de TI, pq essa é uma area onde mta gente sem diploma esta perfeitamente apto para exercer a profissão mesmo nao tendo diploma e mta gente tendo diploma não chega nem perto de estar apto…

Que tal fazer com que os tópicos encerrem automaticamente após algum tempo, ou após um determinado número de páginas?
Quem está chegando agora não tem “saco” pra ler todo o tópico (o que é perfeitamente compreensível), e acaba repetindo opiniões já discutidas, tornando o tópico enfadonho pra que está acompanhando desde o início.
Sei que estou sendo chato, mas a intenção é colaborar para uma melhor “gujação” para todos.

[quote=pinto]Que tal fazer com que os tópicos encerrem automaticamente após algum tempo, ou após um determinado número de páginas?
Quem está chegando agora não tem “saco” pra ler todo o tópico (o que é perfeitamente compreensível), e acaba repetindo opiniões já discutidas, tornando o tópico enfadonho pra que está acompanhando desde o início.
Sei que estou sendo chato, mas a intenção é colaborar para uma melhor “gujação” para todos.
[/quote]

Tópicos que encerram automaticamente depois de X dias sem nenhuma resposta eu acho boa idéia. Odeio gente que ressuscita tópicos. Isso seria perfeito para aqueles tópicos que rolaram em 2003 e daí vem um Mané e ressuscita o tópico com alguma dúvida idiota do tipo como desenvolver um hello world.

Mas no caso deste tópico isso não resolveria. Quando o tópico antigo fosse fechado, alguém simplesmente cria um novo e pronto. Política, futebol, windows X linux, netbeans X eclipse, gente metendo o pau no governo, e outras tradicionais flamewars sempre são recorrentes e rendem dezenas ou até centenas de respostas e ninguém nunca chega a conclusão alguma.

Existem dezenas de sindicatos aos quais você pdoe se afiliar, além de SBC e ACM que são instituições profissionais. Você não precisa de regulamentação para isso.

E, ao contrário do que ensinam por aí, analista de sistema é um cargo (não profissão) que não faz sentido hoje.

Mandei um email para o coordenador do meu curso…:

[quote]NOME: Robson
MENSAGEM: Gostaria de um parecer perante esta questão:
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=72306&codAplicativo=2 ,
o curso de Sistemas de Informação não consta na lista, ele
pode ser considerado de qualquer maneira?[/quote]

Eis a resposta (Vale a pena conferir):[b]

[/b][quote]Prezado Robson:
Desde a década de 70 têm sido feitas tentativas de regulamentar o exercício profissional na área da Informática. Vários projetos já passaram pelo Congresso com propostas nesse sentido. Muitos já foram engavetados e outros ainda estão em tramitação. O do senador Eduardo Azeredo é um deles.
Em quase todos eles percebe-se o total desconhecimento da área por parte de seus autores. Os autores deste projeto (veja abaixo) desconhecem, por exemplo, quais são os cursos técnicos e superiores que o próprio governo criou e reconhece para formar os profissionais da área. Este último projeto fala em “diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados”. Destes três citados, existe apenas o de Ciência da Computação. Os de Análise de Sistemas e o de Processamento de Dados não existem mais há anos. Além dos cursos de Sistemas de Informação e Engenharia da Computação, o projeto não cita os 10 cursos superiores de graduação tecnológica na área da Informática e Telecomunicações (veja abaixo).
Há muitos pontos ainda obscuros no projeto. Por exemplo, como é que aqueles que não possuem dioploma vão comprovar ter exercido a profissão nos últimos cinco anos? Se não haverá conselho profissional, quem vai fiscalizar o exercício da profissão, ou seja, se as funções estão sendo execidas por profissionais diplomados ou reconhecidos?
O parecer da CCT não é terminativo, ou seja, deverá passar por muitas outras comissões do Senado.
Espero que o projeto seja rejeitado ou pelo menos consertado nos lugares por onde ainda deve passar.
Prof. Paulo Azeredo.
Coordenador de Informática - IBGEN.

Relação dos cursos tecnológicos de Informática:
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
BANCO DE DADOS
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES
JOGOS DIGITAIS
REDES DE COMPUTADORES
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES
SISTEMAS PARA INTERNET
TELEMÁTICA

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 607, DE 2007
(SUBSTITUTIVO)

Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

               Art. 1º É livre, em todo o território nacional, o exercício das atividades de análise de sistemas e demais atividades relacionadas com a Informática, observadas as disposições desta Lei.
               Art. 2° Poderão exercer a profissão de Analista de Sistemas no País:
               I - os possuidores de diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas;
               II - os diplomados por escolas estrangeiras reconhecidas pelas leis de seu País e que revalidarem seus diplomas de acordo com a legislação em vigor;
               III - os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo cinco anos, a função de Analista de Sistemas.
               Art. 3° Poderão exercer a profissão de Técnico de Informática:
               I - os portadores de diploma de ensino médio ou equivalente, de Curso Técnico de Informática ou de Programação de Computadores, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas;
               II - os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo quatro anos, a função de Técnico de Informática.
               Art. 4º As atividades e atribuições dos profissionais de que trata esta Lei consistem em:
               I - planejamento, coordenação e execução de projetos de sistemas de informação, como tais entendidos os que envolvam o processamento de dados ou utilização de recursos de informática e automação;
               II - elaboração de orçamentos e definições operacionais e funcionais de projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação;
               III - definição, estruturação, teste e simulação de programas e sistemas de informação;
               IV - elaboração e codificação de programas;
               V - estudos de viabilidade técnica e financeira para implantação de projetos e sistemas de informação, assim como máquinas e aparelhos de informática e automação;
               VI - fiscalização, controle e operação de sistemas de processamento de dados que demandem acompanhamento especializado;
               VII - suporte técnico e consultoria especializada em informática e automação;
               VIII - estudos, análises, avaliações, vistorias, pareceres, perícias e auditorias de projetos e sistemas de informação;
               IX - ensino, pesquisa, experimentação e divulgação tecnológica;
               X - qualquer outra atividade que, por sua natureza, esteja incluída no âmbito de suas profissões.
               Parágrafo único. É privativa do Analista de Sistemas a responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios ou pareceres técnicos.
               Art. 5° Ao responsável por plano, projeto, sistema ou programa é assegurado o direito de acompanhar a sua execução e implantação, para garantir a sua realização conforme as condições, especificações e detalhes técnicos estabelecidos.
               Art. 6° A jornada de trabalho dos profissionais de que trata esta Lei não excederá quarenta horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
               Parágrafo único. A jornada de trabalho dos profissionais submetidos a atividades que demandem esforço repetitivo será de vinte horas semanais, não excedendo a cinco horas diárias, nele computado um período de quinze minutos para descanso.
                Art. 7º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

                                  Sala da Comissão, em

                                                              , Presidente

                                                               , Relator

[/quote]

Sacanagem! mais uma vez o governo protegendo os Almofadinhas Filhinhos de papai que fazem faculdade pública!!!

Quer dizer que eu to ralando pra fazer S.I e não vou ter resultados no final! :evil:

Que droga vou ter que transferir pra FATEC de um geito ou de outro :frowning:

[quote=Vinicius_Sartori]Sacanagem! mais uma vez o governo protegendo os Almofadinhas Filhinhos de papai que fazem faculdade pública!!!

Quer dizer que eu to ralando pra fazer S.I e não vou ter resultados no final! :evil:

Que droga vou ter que transferir pra FATEC de um geito ou de outro :frowning: [/quote]

Faço faculdade particular, me fodo para pagar, e ainda mando grana para meus pais. Então mais cuidado ao falar m@#$ por aqui!

Ao menos um artigo é util nesta lei:

Art. 6° A jornada de trabalho dos profissionais de que trata esta Lei não excederá quarenta horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Parágrafo único. A jornada de trabalho dos profissionais submetidos a atividades que demandem esforço repetitivo será de vinte horas semanais, não excedendo a cinco horas diárias, nele computado um período de quinze minutos para descanso.

isto sim esta faltando na area de TI… todos nos temos sempre que trabalhar que nem cavalo por culpa do gestor que da prazos curtissimos ao cliente e os analistas e programadores que se f****… esta exploração tenque acabar… tenque existir uma lei contra esta exploração que tem na area de TI… que abranja tanto CLT como PJ… isto sim nos benificiaria… agora o problema desta lei é que quem fez tem total desconhecimento da area citando cursos que não existem mais a anos como PD e Analise de sistemas… deveria abranger todos os cursos na area da informatica reconhecidos pelo MEC… e 4 anos é muito para reconhecer o profissional que ja trabalha na area… deveria ser 1 ano… pois quem tem 1 ano de experencia ja exerce a função como jr…
agora realmente… esta area ta bem zoneada… seria bom uma regulamentação mas teria que ver seus criterios rigorozamente… se fosse regularizada não existiria a exploração que se tem… e teria menas gente no mercado… isto filtraria boa parte das pessoas que querem vir para esta area fazendo um cursinho vagabundo na escolinha de informatica do ze da esquina e ja querer dar uma de programador… o fato a muitos bons porai autodidatas mas muitos pseudoprogramadores com cursinho pq acho q nesta area se dara melhor… e realmente não é justo ver um pseudo-programador ou pseudo-analista que fez um cursinho mixuruca trabalhando e ganhando o mesmo que um cara que estudou 6 anos em um curso de CC…

Luis, responda:

[quote=luistiagos]Ao menos um artigo é util nesta lei:

Art. 6° A jornada de trabalho dos profissionais de que trata esta Lei não excederá quarenta horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Parágrafo único. A jornada de trabalho dos profissionais submetidos a atividades que demandem esforço repetitivo será de vinte horas semanais, não excedendo a cinco horas diárias, nele computado um período de quinze minutos para descanso.

isto sim esta faltando na area de TI… todos nos temos sempre que trabalhar que nem cavalo por culpa do gestor que da prazos curtissimos ao cliente e os analistas e programadores que se f****… esta exploração tenque acabar… tenque existir uma lei contra esta exploração que tem na area de TI… que abranja tanto CLT como PJ… isto sim nos benificiaria… agora o problema desta lei é que quem fez tem total desconhecimento da area citando cursos que não existem mais a anos como PD e Analise de sistemas… deveria abranger todos os cursos na area da informatica reconhecidos pelo MEC… e 4 anos é muito para reconhecer o profissional que ja trabalha na area… deveria ser 1 ano… pois quem tem 1 ano de experencia ja exerce a função como jr…
[/quote]

O que isso muda o que já existe na CLT e nos contratos entre PJs?

[quote=luistiagos]
agora realmente… esta area ta bem zoneada… seria bom uma regulamentação mas teria que ver seus criterios rigorozamente… se fosse regularizada não existiria a exploração que se tem… e teria menas gente no mercado… isto filtraria boa parte das pessoas que querem vir para esta area fazendo um cursinho vagabundo na escolinha de informatica do ze da esquina e ja querer dar uma de programador… o fato a muitos bons porai autodidatas mas muitos pseudoprogramadores com cursinho pq acho q nesta area se dara melhor… e realmente não é justo ver um pseudo-programador ou pseudo-analista que fez um cursinho mixuruca trabalhando e ganhando o mesmo que um cara que estudou 6 anos em um curso de CC… [/quote]

E qual a resposta para todos os problemas em regulamentação levantados nesta e nas outras threads? Ou erá que regulamentação é um milagre e a fala de lógica não impede que funcione?

Não sei… mas seria interessante uma lei que limitasse a carga horaria do trabalho do profissional…
algo que impunha aos contratos a carga horaria de 40h pois isto e muito raro em TI… a maioria das profissões se trabalha 40hrs semanais ja em TI é uma raridade… isto pq muitos gestores ja colocam as horas extras de seus funcionarios no cronograma do projeto… o resultado disto influi nitidamente na qualidade do projeto pois o cara submetito a uma alta quantidade de stress e pressão trabalhando durante muitas horas ira focar seu trabalho em terminar o mais rapido possivel e não na qualidade… e como o ditado diz a rapidez é inimiga da perfeição… mas isto ja é outros 500… outro problema é que muitos de outras areas as vezes acham que vão se dar bem vindo para a area da informatica… ja que qualquer um pode exercer a profissão basta fazerem um cursinho e se candidatarem a um emprego de treene (com cursinho é dificil conseguir mais que isto) oferecendo seila uns 6 pila a hora… e vem la as empresas de 3 letrinhas e contratam o sujeito… e o que acontesse no futuro? simplesmente enche deste tipo porai… a area a defasada pq varios profissionais não sabem de seu valor… o salario diminui e a exploração aumenta… e a chanse de conseguir um emprego na area diminui… claro qdo chegar neste ponto muitos irão querer sair da area de TI… pq ela ja estara bastante defasada… é este tipo de coisa que não deve acontecer… mas o absurdo seria tirar o emprego de milhares que não tem faculdade mas tem experencia… a estes deveria legalizar na area pq ja estão na area… mas aqueles que não tem conhecimento nenhum ou pouco… que apenas querem fazer um cursinho basico em alguma escola de informatica e ja sair querendo programar algo deveriam ser barrados… pois este pessoal iria aceitar empegros das empresas de 3 letrinhas por 5 pila a hora ou menos e aceitariam ser explorados dai ferrou… isto iria defasar a area…

É impressão minha ou a grande maioria das pessoas que trabalham com computação e são favoráveis a essa lei imbecil são recém-formados de faculdades particulares (calma, eu tbm estudei em uma)?
Tenho a nítida impressão que as reações favoráveis (e em alguns casos fervorosas) à essa lei partem de profissionais que entraram no mercado a pouco tempo e têm medo que pessoas mais capacitadas mas sem diploma roubem seus lugares.
O mais engraçado disso tudo é como mais de 90% do que sei e uso no meu dia-a-dia aprendi sozinho, lendo livros e passando horas na frente do computador.
Dizer que a faculdade é primordial é lamentável, Da forma como as coisas são ensinadas na maioria das faculdades do Brasil, fazer a comparação que muitos aqui citaram entre médicos e profissionais de computação é ridículo. seria o mesmo que você permitir um médico de realizar uma cirurgia tendo apenas cortado cadáveres na faculdade. Ou você acha que o que se vê nas faculdades de computação realmente condiz com a realidade do desenvolvimento de software?
Faculdade dá apenas a base. Se o cara quiser aprender mesmo vai ter que enfiar a cara em livro por conta própria. E ai, como qualificar isso depois? Com provinhas tipo OAB?

[quote=cassio]É impressão minha ou a grande maioria das pessoas que trabalham com computação e são favoráveis a essa lei imbecil são recém-formados de faculdades particulares (calma, eu tbm estudei em uma)?
Tenho a nítida impressão que as reações favoráveis (e em alguns casos fervorosas) à essa lei partem de profissionais que entraram no mercado a pouco tempo e têm medo que pessoas mais capacitadas mas sem diploma roubem seus lugares.
[/quote]

Fato.

Apenas um recado aqueles que sao favoraveis à tal lei: nao se iludam. Essa Lei, mesmo que aprovada, nao fara muito efeito.
Entre vc recem-formado sem conhecimento, e uma pessoa com 2º grau e que sabe “fazer a coisa”, n vao escolher vc.
Vao escolher quem sabe fazer, e “burlar” as documentações e a fiscalização. Já vi pessoalmente isso acontecer.

Luis, procure um advogado e veja que por lei você já tem a maioria do direitos que gostaria de ter e que citou aqui. Sindicato, horas trabalhadas, responsabilidade legal…

O problema não é falta de lei, o problema é excesso e descaso.