Projeto de lei exige regulamentação do profissional de TI

[quote=fabiocsi]
Apenas um recado aqueles que sao favoraveis à tal lei: nao se iludam. Essa Lei, mesmo que aprovada, nao fara muito efeito.
Entre vc recem-formado sem conhecimento, e uma pessoa com 2º grau e que sabe “fazer a coisa”, n vao escolher vc.
Vao escolher quem sabe fazer, e “burlar” as documentações e a fiscalização. Já vi pessoalmente isso acontecer.[/quote]

Exemplo clássico: licitaçõs e concorrências geralmente pedem profissionais com certiicações como as da Sun, Microsoft e IBM. É muito fácil arrumar alguém que te pague pelo menos R$1.000,00 só para enviar seu curriculum e certificado na proposta, você não precisa sequer trabalhar para a empresa quanto menos participar do projeto em questão. Segundo os engenheiros que conheço, dentre amigos e parentes, é exatamente o mesmo com ou sem CREA.

[quote=luistiagos]Não sei… mas seria interessante uma lei que limitasse a carga horaria do trabalho do profissional…
algo que impunha aos contratos a carga horaria de 40h pois isto e muito raro em TI… a maioria das profissões se trabalha 40hrs semanais ja em TI é uma raridade… isto pq muitos gestores ja colocam as horas extras de seus funcionarios no cronograma do projeto…[/quote]

Independente de regulamentação ou não, por que diabos você precisa de uma lei que limite carga horária? Qual exatamente o problema/dificuldade em dizer ‘não’ ao seu gestor/gerente/líder quando ele lhe pede para fazer hora extra?

Nunca esqueça de deixar bem claro para a empresa, que você tem vida social.

Diga isto aos usuários finais ignorantes que acham que nós somos milagreiros :lol:

Exemplo clássico: licitaçõs e concorrências geralmente pedem profissionais com certiicações como as da Sun, Microsoft e IBM. É muito fácil arrumar alguém que te pague pelo menos R$1.000,00 só para enviar seu curriculum e certificado na proposta, você não precisa sequer trabalhar para a empresa quanto menos participar do projeto em questão. Segundo os engenheiros que conheço, dentre amigos e parentes, é exatamente o mesmo com ou sem CREA.

conheço uma empresa que fez isto para conseguir uma licitação…

Rafael Nunes:
Independente de regulamentação ou não, por que diabos você precisa de uma lei que limite carga horária? Qual exatamente o problema/dificuldade em dizer ‘não’ ao seu gestor/gerente/líder quando ele lhe pede para fazer hora extra?

Expremente dizer isto para o seu gestor… ele vai realmente limitar seu trabalho…
mas pra sempre na empresa…

qual a vantagem de se ter consultores ops quiz dizer funcionarios PJs em sua empresa?
vc paga um pouquinho mais mas não precisa esquentar a cabeça em dar ferias e nem 13… pode mandar embora quando quiser… se for uma funcionaria e ficar gravida vc não precisa dar licença maternidade basta vc mandar embora e pegar outra… qdo vc quiser pode mandar o cara embora mas se o cara for embora sem vc querer ele vai te pagar multa… oq isto depende? do contrato…

[quote=luistiagos]Expremente dizer isto para o seu gestor… ele vai realmente limitar seu trabalho…
mas pra sempre na empresa…
[/quote]

E no que uma lei ajudaria neste caso?
Basta o ‘gestor’ pedir pro cara bater cartão e ficar lá trampando(no caso de CLT). No caso de PJ nem precisa ter essa preocupação.

E eu ja exprimentei fazer isso, tanto que eles aprendem ao invés de exigir hora-extra, perguntar se você pode ficar. Particularmente nunca senti limitação nenhuma por ter feito isso. E se houvesse, esse não seria o lugar que eu gostaria de trabalhar.
Não que você não tenha que fazer hora extra nunca, vez ou outra eu sei que é preciso e faço. Mas desde que não atrapalhe minha vida pessoal e/ou eu não tenha outros compromissos.

O que eu mais tenho sentido é que o pessoal quer cada vez mais que o Estado funcione como uma babá-protecionista.

Olá

Eu acredito que essa história de regulamentação pode fazer parte de um lobby de grandes corporações educacionais do país que estão ganhando muito dinheiro com tudo quanto é tipo de derivações de curso de informática. E querem ter o direito de “soltar” no mercado os profissionais de informática.

Tem coisa nesse país que não dá pra entender, vide cartórios, rádios, um lixo só.

Acho que poucos conhecem o Brasil realmente, a precariedade do ensino básico, isto quando existe de forma adequada em algumas pequenas cidades do país.

E saneamento básico então? Não… mas nós não! Como deputados e senadores temos que olhar o “futuro” do país, mesmo que ignorando o presente, mesmo que seja um completo absurdo como essa regulamentação rídicula de uma área que tem menos de 1 século de história. Ficar comparando com medicina, e bla bla blahh isso já era meu, não tem nada a ver, zé fini, esqueçam isso, não tem nada a ver… leiam o que o pessoal da vanguarda tecnológica está produzindo, contribuindo, nos ensinando. Aqui no GUJ mesmo tem uma porção deles. Devemos dar o merecido valor!

Não, nosso país é rico! Temos graus de investimento agora, a produtividade de nossas empresas estão entre as maiores do mundo (???).

Bem, acredito que eu sou um dos poucos daqui que são da época em que a inflação batia 40% ao mês -até mais, só pra ter uma noção -, as pessoas mais pobres não comiam carne, olha lá um franguinho uma vez a cada quinze dias. Falo isso porque é fato e via isso.

Faculdades públicas só para elite - claro, porque apenas quem tinha muitos anos de estudo e uma bagagem excelente conseguia vencer o desafio, e já saia empregado, justíssimo isso. Mas os desafios permanecem, como melhorar o país?

Mas temos que pensar que nosso país abriga mais de 150 milhões de pessoas, grande parte ainda em condições precárias. Quem conhece grande parte do interior de vários estados, sabe do que estou falando, onde se vive apenas de pecuária e agricultura, olha é complicado.

Onde o Estado devia estar presente fomentando o desenvolvimento, criando cursos profissionalizantes, técnicos, ou seja cursos práticos, porque quem passa necessidade tem pressa! Quantos novos empreendedores surgiriam? Não pensem que todo mundo quer trabalhar de empregado, alguns poucos se tornam bons empresários que encontram novos nichos e assim vai, todos ganham.

O que eu queria dizer em toda essa baboseira acima foi o seguinte: o Estado precisa fazer sua parte fomentando o desenvolvimento, criando condições para que seu povo possa melhorar - não dando uma de paizão -, suas instituições possam atender cada vez melhor a demanda do mercado. Nós, o país como um todo, precisamos resolver nossos problemas BÁSICOS primeiro.

Chega de estupidez, insensatez como esse tipo de regulamentação!

Mais uma coisa: em uma mensagem mais antiga um usuário estava indignado porque ele como profissional de informática se quisesse exercer a profissão de médico não poderia, mas se o médico quisesse exercer a profissão de programador este sim poderia.

Será mesmo? Se o médico não se dedicasse alguns anos de estudo em computação ele conseguiria? Pode ser que para “formatar pcs ou sei lá o que não precise de muita dedicação mas para o que eu conheço de informática precisa de muita”.

E se você quiser ser médico você não pode? Se quiser ser médico estude para isso, vá para uma faculdade oras, você vive em um país livre. Qual o problema de um sorveteiro virar médico? Mas siga os procedimentos cabíveis para isso.

Acho uma comparação inútil esse tipo de coisa.

[quote=luistiagos]Expremente dizer isto para o seu gestor… ele vai realmente limitar seu trabalho…
mas pra sempre na empresa… [/quote]

Quem tem medo de dizer o que pensa pro chefe vai continuar tendo um pro resto da vida. Sinto muito, mas se vc nao consegue dizer ‘nao’ pra horas extras, vc vai se foder bastante na vida.

Só tenho algo a dizer…

quem concorda com isto é por que fez os cursos de

Ánalise de Sistemas(que não existe desde quando a dercy gonçalves era virgem)
Ciências da Computação
Processamento de Dados (Que só tem na FATEC)

ou seja voce se mata também 4 anos numa merda de faculdade pagando 584 reais e não vai ter o mesmo direito, por que não pode entrar numa FATEC, ou por que não tem como entrar numa Universidade do Governo, ou mesmo manter um curso diurno de Ciências da Computação que seja reconhecido pelo MEC

[quote=Vinicius_Sartori]Só tenho algo a dizer…

quem concorda com isto é por que fez os cursos de

Ánalise de Sistemas(que não existe desde quando a dercy gonçalves era virgem)
Ciências da Computação
Processamento de Dados (Que só tem na FATEC)

ou seja voce se mata também 4 anos numa merda de faculdade pagando 584 reais e não vai ter o mesmo direito, por que não pode entrar numa FATEC, ou por que não tem como entrar numa Universidade do Governo, ou mesmo manter um curso diurno de Ciências da Computação que seja reconhecido pelo MEC[/quote]

Você foi bem infeliz na sua declaração, eu faço FATEC e não concordo com tal lei, alias não concordo com muita coisa que disseram nessa Thread, mas felizmente existem pessoas com um pouco de senso que justificam suas ideias sem generalizar. E honestamente FATEC não é nem um pouco dificil de entrar, na minha opinião. Usp, Unicamp e Federal são bem mais, e as faculdades não formam profissionais de TI, apenas oferecem a base TÉCNICA !

Eu particularmente nunca fui a favor de pagar graduação, meu ensino fundamental e médio foi na rede pública e fiz FATEC. Não por ser melhor ou pior, apenas pra me livrar dos 584 reais mensais, acho que quem tem um pouco de experiência com o mercado sabe que a seleção natural acontece, os que sabem crescem… os que enrolam continuam enrolando e não saem do lugar.

E também precisamos saber o tipo de projeto e o cliente que vamos lidar, vi vários exemplos falando dos “muleques picaretas que botam terno e falam de php”, se esse cara for vender um sistema pra padaria da esquina e esse sistema, mesmo que mal feito, atenda as necessidades do padeiro, com certeza ele vai preferir pagar 100 reais pro muleque do que pagar 1000 pra um cara bom, que desenvolveu tudo com tecnologia de ponta, MVC, design pattern e etc… O padeiro ta pouco se %#!#$ pro que você sabe, ele quer o sistema funcionando. Isso claro pra clientes pequenos, agora quando falamos de corporações mais sérias, dificilmente um “muleque de terno que fala de php” vai conseguir enganar.

Abraços.

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E assim caminhamos para uma ditadura. Parece até com países socialistas onde você não pode fazer nada sem ter uma permissão do governo ou algo assim. Ridículo.

O que vai acontecer é que se criará uma hierarquia burocrática que receberá altos salários por não fazer nada, seremos obrigados a pagar taxas, e o valor dos produtos de software aumentará para o seu Manoel da padaria porque o seu “menino do computador” não poderá mais trabalhar (legalmente).

Quem vai fazer softwares para o seu Manoel da padaria? Vocês fariam pelo menos valor/hora do “menino do computador”?

Essa gente sem diploma desempenha um papel no mercado. E muitos são ótimos! O próprio Bill Gates jamais fez faculdade de Computação ou Engenharia!

Do jeito que as coisas estão pagaremos taxas e impostos até para respirar. Isso não é brincadeira, pois alguns já cogitam criar imposto até pela flatulência das vacas, por causa do mito “aquecimento global”.

Cada vez mais a ficção parece realidade:

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Pessoas com mais de cinco anos de área? Você percebe que isso não afeta aqueles que trabalham hoje, mas impede que novas pessoas comecem.

E se o menino do computador tiver apenas dois anos na área e nenhum diploma?

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E como seria uma licitacao pra Padaria do seu manoel???

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Alguém acredita que isso tudo irá dar certo mesmo?

Alguém acredita que se for aprovado vai mudar alguma coisa ?

Talvez só a parte que nós temos que pagar.

Bem, se alguém acredita ainda, é porque não leu o que diz a “regulamentação”.

Nesse endereço do senado é possível conhecer melhor:
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/getHTML.asp?t=11569

Mas quero destacar uma parte:


Art. 6° A jornada de trabalho dos profissionais de que trata esta Lei não excederá quarenta horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Parágrafo único. A jornada de trabalho dos profissionais submetidos a atividades que demandem esforço repetitivo será de vinte horas semanais, não excedendo a cinco horas diárias, já computado um período de quinze minutos para descanso.

Alguém acredita que existe a mínima chande de isso dar certo? Eu queria ser um otimista assim.