Olá
Eu acredito que essa história de regulamentação pode fazer parte de um lobby de grandes corporações educacionais do país que estão ganhando muito dinheiro com tudo quanto é tipo de derivações de curso de informática. E querem ter o direito de “soltar” no mercado os profissionais de informática.
Tem coisa nesse país que não dá pra entender, vide cartórios, rádios, um lixo só.
Acho que poucos conhecem o Brasil realmente, a precariedade do ensino básico, isto quando existe de forma adequada em algumas pequenas cidades do país.
E saneamento básico então? Não… mas nós não! Como deputados e senadores temos que olhar o “futuro” do país, mesmo que ignorando o presente, mesmo que seja um completo absurdo como essa regulamentação rídicula de uma área que tem menos de 1 século de história. Ficar comparando com medicina, e bla bla blahh isso já era meu, não tem nada a ver, zé fini, esqueçam isso, não tem nada a ver… leiam o que o pessoal da vanguarda tecnológica está produzindo, contribuindo, nos ensinando. Aqui no GUJ mesmo tem uma porção deles. Devemos dar o merecido valor!
Não, nosso país é rico! Temos graus de investimento agora, a produtividade de nossas empresas estão entre as maiores do mundo (???).
Bem, acredito que eu sou um dos poucos daqui que são da época em que a inflação batia 40% ao mês -até mais, só pra ter uma noção -, as pessoas mais pobres não comiam carne, olha lá um franguinho uma vez a cada quinze dias. Falo isso porque é fato e via isso.
Faculdades públicas só para elite - claro, porque apenas quem tinha muitos anos de estudo e uma bagagem excelente conseguia vencer o desafio, e já saia empregado, justíssimo isso. Mas os desafios permanecem, como melhorar o país?
Mas temos que pensar que nosso país abriga mais de 150 milhões de pessoas, grande parte ainda em condições precárias. Quem conhece grande parte do interior de vários estados, sabe do que estou falando, onde se vive apenas de pecuária e agricultura, olha é complicado.
Onde o Estado devia estar presente fomentando o desenvolvimento, criando cursos profissionalizantes, técnicos, ou seja cursos práticos, porque quem passa necessidade tem pressa! Quantos novos empreendedores surgiriam? Não pensem que todo mundo quer trabalhar de empregado, alguns poucos se tornam bons empresários que encontram novos nichos e assim vai, todos ganham.
O que eu queria dizer em toda essa baboseira acima foi o seguinte: o Estado precisa fazer sua parte fomentando o desenvolvimento, criando condições para que seu povo possa melhorar - não dando uma de paizão -, suas instituições possam atender cada vez melhor a demanda do mercado. Nós, o país como um todo, precisamos resolver nossos problemas BÁSICOS primeiro.
Chega de estupidez, insensatez como esse tipo de regulamentação!
Mais uma coisa: em uma mensagem mais antiga um usuário estava indignado porque ele como profissional de informática se quisesse exercer a profissão de médico não poderia, mas se o médico quisesse exercer a profissão de programador este sim poderia.
Será mesmo? Se o médico não se dedicasse alguns anos de estudo em computação ele conseguiria? Pode ser que para “formatar pcs ou sei lá o que não precise de muita dedicação mas para o que eu conheço de informática precisa de muita”.
E se você quiser ser médico você não pode? Se quiser ser médico estude para isso, vá para uma faculdade oras, você vive em um país livre. Qual o problema de um sorveteiro virar médico? Mas siga os procedimentos cabíveis para isso.
Acho uma comparação inútil esse tipo de coisa.