Regulamentação da Profissão de Analista de Sistemas e todas as Profissões relacionadas a TI

[quote=fabim]Lembrem-se sempre dos “DINOSSAUROS DESATUALIZADOS”. Eles existem aos montes na área de TI.
E tem diploma ;)[/quote]

Não não não, mas eles passaram QUAAAATROOOO ANOOOOSSSS na faculdade, merecem ter empregos para sempre só porque são formados.

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E.S.I. (estou sendo irônico)

Sempre me lembro de um moderador do GUJ que certa vez disse contratar profissionais, e que qdo o profissional falava “eu sou SCJP” ele ja dispensava o cara.
Que o critério dele simplesmente era: “Conte-me um pouco da sua experiencia profissional, e me fale dos livros que vc leu”.

Espero ansiosamente que um dia essa cultura seja dominante, e quaisquer papelotes simplesmente sejam IGNORADOS.
Ou será que apenas eu trabalhei em empresas que fizeram MPS.br retroativo só pra dizer que possuiam o “diploma” e depois nunca mais fizeram nada da metodologia? (análogo aos dinossauros que se formam e depois so se preocupam em realizar a tarefa. Otimizar e Boas praticas nem pensar).

Pessoas com diploma em vagas de concurso. Empresas com diplomas pra licitação. Autodidatas que não tem diploma mas se gabam de suas certificações.
É diploma pra tudo que é lado. Qualidade que se dane.

[quote=Stacker]
Muito pelo contrário. TI é muito mais do que CRUD.

Geralmente as vagas mais interessantes são enviadas diretamente para as grandes universidades.

Aqui onde eu estudo tem diversas vagas para trabalhar com processamento de voz, imagem, visualização 3D, jogos, etc. Para graduados e pós graduados.[/quote]

Interessante do verbo “paga muito bem” ou do tipo “requer uma alta curva de aprendizado”?

[quote=fabim]Sempre me lembro de um moderador do GUJ que certa vez disse contratar profissionais, e que qdo o profissional falava “eu sou SCJP” ele ja dispensava o cara.
Que o critério dele simplesmente era: “Conte-me um pouco da sua experiencia profissional, e me fale dos livros que vc leu”.

Espero ansiosamente que um dia essa cultura seja dominante, e quaisquer papelotes simplesmente sejam IGNORADOS.
Ou será que apenas eu trabalhei em empresas que fizeram MPS.br retroativo só pra dizer que possuiam o “diploma” e depois nunca mais fizeram nada da metodologia? (análogo aos dinossauros que se formam e depois so se preocupam em realizar a tarefa. Otimizar e Boas praticas nem pensar).

Pessoas com diploma em vagas de concurso. Empresas com diplomas pra licitação. Autodidatas que não tem diploma mas se gabam de suas certificações.
É diploma pra tudo que é lado. Qualidade que se dane.

[/quote]
Resumindo, vc esta falando para não fazer faculdade nem tirar certificações ?

[quote=SpiderX][quote=fabim]Sempre me lembro de um moderador do GUJ que certa vez disse contratar profissionais, e que qdo o profissional falava “eu sou SCJP” ele ja dispensava o cara.
Que o critério dele simplesmente era: “Conte-me um pouco da sua experiencia profissional, e me fale dos livros que vc leu”.

Espero ansiosamente que um dia essa cultura seja dominante, e quaisquer papelotes simplesmente sejam IGNORADOS.
Ou será que apenas eu trabalhei em empresas que fizeram MPS.br retroativo só pra dizer que possuiam o “diploma” e depois nunca mais fizeram nada da metodologia? (análogo aos dinossauros que se formam e depois so se preocupam em realizar a tarefa. Otimizar e Boas praticas nem pensar).

Pessoas com diploma em vagas de concurso. Empresas com diplomas pra licitação. Autodidatas que não tem diploma mas se gabam de suas certificações.
É diploma pra tudo que é lado. Qualidade que se dane.

[/quote]
Resumindo, vc esta falando para não fazer faculdade nem tirar certificações ?[/quote]

Acho que isso só vc enxergou. Nao sei se por problemas de lógica, ou por ter uma opinião diferente.
O que fica claro é que são coisas boas, graduação muito mais q certificações, mas não deve ser usado como PONTO DE CORTE. Porque a posse de papéis simplesmente não prova NADA.

[quote=fabim][quote=SpiderX][quote=fabim]Sempre me lembro de um moderador do GUJ que certa vez disse contratar profissionais, e que qdo o profissional falava “eu sou SCJP” ele ja dispensava o cara.
Que o critério dele simplesmente era: “Conte-me um pouco da sua experiencia profissional, e me fale dos livros que vc leu”.

Espero ansiosamente que um dia essa cultura seja dominante, e quaisquer papelotes simplesmente sejam IGNORADOS.
Ou será que apenas eu trabalhei em empresas que fizeram MPS.br retroativo só pra dizer que possuiam o “diploma” e depois nunca mais fizeram nada da metodologia? (análogo aos dinossauros que se formam e depois so se preocupam em realizar a tarefa. Otimizar e Boas praticas nem pensar).

Pessoas com diploma em vagas de concurso. Empresas com diplomas pra licitação. Autodidatas que não tem diploma mas se gabam de suas certificações.
É diploma pra tudo que é lado. Qualidade que se dane.

[/quote]
Resumindo, vc esta falando para não fazer faculdade nem tirar certificações ?[/quote]

Acho que isso só vc enxergou. Nao sei se por problemas de lógica, ou por ter uma opinião diferente.
O que fica claro é que são coisas boas, graduação muito mais q certificações, mas não deve ser usado como PONTO DE CORTE. Porque a posse de papéis simplesmente não prova NADA.[/quote]
Entendi, é porque em mensagem bem no começo desse assunto, muitos disseram que era melhor ter gasto o dinheiro da facul em cerveja kkkk.

Bom, entendo que o certificado não leva a lugar algum, um professor ja me disse: certificação, graduação abre portas sim! mas não as deixam abertas !

[quote=fabim]Sempre me lembro de um moderador do GUJ que certa vez disse contratar profissionais, e que qdo o profissional falava “eu sou SCJP” ele ja dispensava o cara.
Que o critério dele simplesmente era: “Conte-me um pouco da sua experiencia profissional, e me fale dos livros que vc leu”.

Espero ansiosamente que um dia essa cultura seja dominante, e quaisquer papelotes simplesmente sejam IGNORADOS.
Ou será que apenas eu trabalhei em empresas que fizeram MPS.br retroativo só pra dizer que possuiam o “diploma” e depois nunca mais fizeram nada da metodologia? (análogo aos dinossauros que se formam e depois so se preocupam em realizar a tarefa. Otimizar e Boas praticas nem pensar).

Pessoas com diploma em vagas de concurso. Empresas com diplomas pra licitação. Autodidatas que não tem diploma mas se gabam de suas certificações.
É diploma pra tudo que é lado. Qualidade que se dane.

[/quote]
Aí é que está o problema…
Creio que a questão vá além do sujeito ter ou não diploma e/ou alguma certificação.
Isso tudo é subjetivo.
Eu, por exemplo, me considero autodidata, embora tenha cursado bacharelado em sistemas de informação.
Ninguém me ensinou a fundo C/C++, PHP, Java ou mesmo como criar um DER, um DFD, uma especificação de caso de uso, um diagrama de sequência…
Aprendi quais são os livros e autores que devo consultar, aprendi a pesquisar, ir atrás da informação.
Aliás, não aprendi a pesquisar, eu já sabia disso.
E o mais bizarro é que de todos os autores, que pregam coisas como boas práticas e afins, a maioria são os dinossauros. Tanenbaum, Booch, Jacobsen…
Tentei usar o livro do Gileanes como referência no meu TCC. Fui criticado por um membro da banca.
Quer algo mais bizarro? Eu nunca li o head`s first. Nem o como programar. Nem li por inteiro qualquer livro para certificação.
Por que? Por que não quis. Li Dostoievski, li Cervantes, Camões, Alighieri, Virgílio… Mais interessantes.
Sou um profissional ruim por isso? Estagnado?
Não.
Um exemplo? Eu tive nas mãos o livro Struts in action (não lembro o autor, mas ele trata do Struts 1.x). Não o li. Ainda não domino por completo este framework, embora esteja trabalhando com ele atualmente (a empresa que trabalho possui um sistema gigante de pós faturamento todo desenvolvido com Struts 1 e eu dou manutenção nele), quando há algo que não sei ou não entendo, eu pesquiso. Quando comecei nesta função, embora conhecesse o pattern, nunca havia trabalhado com facade. Foram dois dias pesquisando e analisando. hoje estou tranquilo quanto ao uso deste padrão.

A questão é que estamos fazendo alarde em cima de coisas que não devem ser prioridade neste momento.
O ViniGodoy expôs um ponto bem interessante. Creio que ninguém se importa em pagar algo que realmente valha a pena. Agora, como todos nós sabemos (talvez não, mas como quase tudo no Brasil é assim) a tendência é que este conselho sirva apenas como uma ferramenta para pessoas com interesses excusos enriquecerem ilicitamente.
Se for para isso, melhor que nem se crie. Começa-se assim, depois definem que projetos de TI só podem usar JSF 2, com o pattern DAO e outras coisas que nem sempre são o mais indicado.
Outro ponto levantado pelo ViniGodoy é que inevitavelmente o conselho, por pressão ou puro sarcasmo do sujeito de interesses excusos, vai exigir diploma para a área. Então você, caro camarada, poderá processar aquele garotinho de 9 anos que monta e desmonta o próprio notebook e entende qual a diferença entre RAID 01 e RAID 5, programa com maior abstração que você, mas, pela tenra idade, não tem diploma.
No Brasil diploma só serve para uma coisa: cela especial quando preso. Bons profissionais se dedicam e, principalmente, se entregam à profissão.
Exemplos? Rachel Pacheco…
Se este projeto (criado quando a especificação JEE determinava que o padrão ainda era Servlet e JSP) de 2007 vier a sair do lugar, teremos muito ainda a discutir.
Afinal, podemos considerar alguém que tem certificação Oracle como um DBA para SQL Server? Um profissional com diploma em engenharia elétrica, que conhece todas as versões da JDK a fundo, como um arquiteto Java? Aquele ´mala que só colava nas provas e pendurava seu nome nos trabalhos, como um Analista de Sistemas? Aquele micreiro que mesmo depois de 10 anos ainda não sabe por que trocaram as memórias DIM por DDR e que DDR não é uma equação matemática, como sendo um Especialista em Manutenção de Computadores?

O diploma não deve garantir nada. Uma certificação tampouco. Livros, menos ainda. Aliás, só aceito argumentação de que livros podem criar opiniões se você citar ao menos 2 livros de autores diferentes, que analisem a mesma coisa e que não sejam amigos, de resto, não tem como. A parcialidade é um erro. A visão “Rede globo” das coisas não é aceitável.
Logo, minha opinião se auto anula. Eu não li estes livros, não conheço outros pontos de vista. Mas estou aqui para questionar. O questionamento é a chave do conhecimento. Conhecimento é diferente de sabedoria. Conhecer é diferente de ser inteligente.

Portanto, antes de dizer sim ou não para qualquer coisa, questione: vai ser bom para mim? Vai ser bom para os demais? Sei que a segunda pergunta, invarialvemente, recebe um fod*****-se como resposta. Mas se você responder isso, significa que é capaz de arcar com qualquer consequência sozinho ou reinvidicar tudo o que acha que merece, igualmente, sozinho.

[quote=Hermanoz][quote=Stacker]
Muito pelo contrário. TI é muito mais do que CRUD.

Geralmente as vagas mais interessantes são enviadas diretamente para as grandes universidades.

Aqui onde eu estudo tem diversas vagas para trabalhar com processamento de voz, imagem, visualização 3D, jogos, etc. Para graduados e pós graduados.[/quote]

Interessante do verbo “paga muito bem” ou do tipo “requer uma alta curva de aprendizado”?[/quote]

A questão é que existem empresas que trabalham somente com tecnologias de ponta, seja programando sistemas críticos para aviação como desenvolvendo software para equipamentos médicos.

E nesses casos a empresa não pode contratar profissionais sem qualificação (graduação e em alguns casos pós graduação), não se pode confiar em um conhecimento adquirido de forma auto didata sem nenhum preparo acadêmico anterior.

E são essas as empresas que geralmente oferecem os melhores salários e oportunidades de crescimento.

[quote=Stacker][quote=Hermanoz][quote=Stacker]
Muito pelo contrário. TI é muito mais do que CRUD.

Geralmente as vagas mais interessantes são enviadas diretamente para as grandes universidades.

Aqui onde eu estudo tem diversas vagas para trabalhar com processamento de voz, imagem, visualização 3D, jogos, etc. Para graduados e pós graduados.[/quote]

Interessante do verbo “paga muito bem” ou do tipo “requer uma alta curva de aprendizado”?[/quote]

A questão é que existem empresas que trabalham somente com tecnologias de ponta, seja programando sistemas críticos para aviação como desenvolvendo software para equipamentos médicos.

E nesses casos a empresa não pode contratar profissionais sem qualificação (graduação e em alguns casos pós graduação), não se pode confiar em um conhecimento adquirido de forma auto didata sem nenhum preparo acadêmico anterior.

E são essas as empresas que geralmente oferecem os melhores salários e oportunidades de crescimento.[/quote]
Por experiência, eu discordo.
Claro que existem vagas em que são exigidos detalhes cirúrgicos (ter olhos azuis, 1,90 ou mais, etc).
A maioria, na verdade, analisa o histórico do candidato. Que empresas estve, projetos que desenvolveu, tecnologias com as quais teve contato.
A escolaridade, pelo menos até onde eu consigo compreender, é um fator secundário.
É quase uma lenda, assim como, aquela que diz que “Fiz faculdade na instituição X, vou ter mais chances que quem fez na Y”.
Talvez valha para algumas poucas empresas, profissões e dias em que o horóscopo está favorável.
A prática é bem outra.
Quando eu não tinha experiência na área, fiz algumas entrevistas e em todas fui barrado por esta questão.
Hoje em dia, toda semana recebo ofertas, mesmo não tendo ou estar cursando pós.
Ou, como eu disse, isso é subjetivo.
Empresas querem pessoas que resolvam problemas, não que causem mais.
Isso significa menos risco e menos perdas (talvez não haja aumento de lucro, mas não tendo perda, está ótimo).

[quote=Stacker][quote=Hermanoz][quote=Stacker]
Muito pelo contrário. TI é muito mais do que CRUD.

Geralmente as vagas mais interessantes são enviadas diretamente para as grandes universidades.

Aqui onde eu estudo tem diversas vagas para trabalhar com processamento de voz, imagem, visualização 3D, jogos, etc. Para graduados e pós graduados.[/quote]

Interessante do verbo “paga muito bem” ou do tipo “requer uma alta curva de aprendizado”?[/quote]

A questão é que existem empresas que trabalham somente com tecnologias de ponta, seja programando sistemas críticos para aviação como desenvolvendo software para equipamentos médicos.

E nesses casos a empresa não pode contratar profissionais sem qualificação (graduação e em alguns casos pós graduação), não se pode confiar em um conhecimento adquirido de forma auto didata sem nenhum preparo acadêmico anterior.

E são essas as empresas que geralmente oferecem os melhores salários e oportunidades de crescimento.[/quote]

O argumento de que uma pessoa somente pode adquirir conhecimento pra uma atividade crítica de computação de forma ACADÊMICA é totalmente FALACIOSO.
Vc pode argumentar que " é o melhor caminho", sentando a bunda na academia. Tudo bem.
Mas não é o unico caminho.

[quote=drsmachado][quote=Stacker][quote=Hermanoz][quote=Stacker]
Muito pelo contrário. TI é muito mais do que CRUD.

Geralmente as vagas mais interessantes são enviadas diretamente para as grandes universidades.

Aqui onde eu estudo tem diversas vagas para trabalhar com processamento de voz, imagem, visualização 3D, jogos, etc. Para graduados e pós graduados.[/quote]

Interessante do verbo “paga muito bem” ou do tipo “requer uma alta curva de aprendizado”?[/quote]

A questão é que existem empresas que trabalham somente com tecnologias de ponta, seja programando sistemas críticos para aviação como desenvolvendo software para equipamentos médicos.

E nesses casos a empresa não pode contratar profissionais sem qualificação (graduação e em alguns casos pós graduação), não se pode confiar em um conhecimento adquirido de forma auto didata sem nenhum preparo acadêmico anterior.

E são essas as empresas que geralmente oferecem os melhores salários e oportunidades de crescimento.[/quote]
Por experiência, eu discordo.
Claro que existem vagas em que são exigidos detalhes cirúrgicos (ter olhos azuis, 1,90 ou mais, etc).
A maioria, na verdade, analisa o histórico do candidato. Que empresas estve, projetos que desenvolveu, tecnologias com as quais teve contato.
A escolaridade, pelo menos até onde eu consigo compreender, é um fator secundário.
É quase uma lenda, assim como, aquela que diz que “Fiz faculdade na instituição X, vou ter mais chances que quem fez na Y”.
Talvez valha para algumas poucas empresas, profissões e dias em que o horóscopo está favorável.
A prática é bem outra.
Quando eu não tinha experiência na área, fiz algumas entrevistas e em todas fui barrado por esta questão.
Hoje em dia, toda semana recebo ofertas, mesmo não tendo ou estar cursando pós.
Ou, como eu disse, isso é subjetivo.
Empresas querem pessoas que resolvam problemas, não que causem mais.
Isso significa menos risco e menos perdas (talvez não haja aumento de lucro, mas não tendo perda, está ótimo).[/quote]

Mas em qual empresa você trabalha. É uma multinacional? É um laboratório de pesquisa? Vocês desenvolvem sistemas críticos? Que tipo de software você desenvolve?

Para fazer sistemas CRUD é claro que não vão pedir escolaridade.

Tente entrar em uma vaga de trainee em uma multinacional sem graduação. A história é outra. Você nem será chamado.

Agora dizer que escolaridade é fator secundário, me desculpe, mas é desse tipo de pensamento que não precisamos no Brasil.

A educação já é tratada com desprezo no Brasil, não precisamos de mais pessoas que pensem dessa maneira.

Quanto o drsmachado diz: "A escolaridade, pelo menos até onde eu consigo compreender, é um fator secundário. " eu claramente entendo que ele está se referindo ao fato de diplomas, papéis, que nada provam. E não está falando de “falta de educação” nem “falta de conhecimento”.

"Para fazer sistemas CRUD é claro que não vão pedir escolaridade. "
Análogo ao pensamento da galera “pra fazer sistemas de padaria eu não preciso de faculdade”

Novamente um argumento falacioso.

Sistemas de padaria, pasme vc, sao feitos em sua grande maioria por recém-graduados e as vezes (como ja presenciei) até por pós-graudados.
E nao adianta vc citar exigencia de multinacionais, pq em qualidade de software duvido algumas delas se comparar a ToughtWorks ou outras empresas conhecidas de software. E nem todas elas fecham as portas pra autodidatas. PREFEREM graduados (o que eu acho bom), mas nao CORTAM se o cara for MUITO BOM.

O governo brasileiro exige diploma de graduação em suas vagas e nem preciso falar da qualidade dos estagnados do servico publico.

[quote=Stacker][quote=drsmachado][quote=Stacker][quote=Hermanoz][quote=Stacker]
Muito pelo contrário. TI é muito mais do que CRUD.

Geralmente as vagas mais interessantes são enviadas diretamente para as grandes universidades.

Aqui onde eu estudo tem diversas vagas para trabalhar com processamento de voz, imagem, visualização 3D, jogos, etc. Para graduados e pós graduados.[/quote]

Interessante do verbo “paga muito bem” ou do tipo “requer uma alta curva de aprendizado”?[/quote]

A questão é que existem empresas que trabalham somente com tecnologias de ponta, seja programando sistemas críticos para aviação como desenvolvendo software para equipamentos médicos.

E nesses casos a empresa não pode contratar profissionais sem qualificação (graduação e em alguns casos pós graduação), não se pode confiar em um conhecimento adquirido de forma auto didata sem nenhum preparo acadêmico anterior.

E são essas as empresas que geralmente oferecem os melhores salários e oportunidades de crescimento.[/quote]
Por experiência, eu discordo.
Claro que existem vagas em que são exigidos detalhes cirúrgicos (ter olhos azuis, 1,90 ou mais, etc).
A maioria, na verdade, analisa o histórico do candidato. Que empresas estve, projetos que desenvolveu, tecnologias com as quais teve contato.
A escolaridade, pelo menos até onde eu consigo compreender, é um fator secundário.
É quase uma lenda, assim como, aquela que diz que “Fiz faculdade na instituição X, vou ter mais chances que quem fez na Y”.
Talvez valha para algumas poucas empresas, profissões e dias em que o horóscopo está favorável.
A prática é bem outra.
Quando eu não tinha experiência na área, fiz algumas entrevistas e em todas fui barrado por esta questão.
Hoje em dia, toda semana recebo ofertas, mesmo não tendo ou estar cursando pós.
Ou, como eu disse, isso é subjetivo.
Empresas querem pessoas que resolvam problemas, não que causem mais.
Isso significa menos risco e menos perdas (talvez não haja aumento de lucro, mas não tendo perda, está ótimo).[/quote]

Mas em qual empresa você trabalha. É uma multinacional? É um laboratório de pesquisa? Vocês desenvolvem sistemas críticos? Que tipo de software você desenvolve?
[/quote]
Uma das 3 maiores empresas do TI do Brasil, tá bom pra ti?

Será que é por que a idéia de uma vaga para trainee é para pessoas COM GRADUAÇÃO SENDO CONCLUÍDA ou A CONCLUIR em um intervalo determinado de anos, em geral, 2 anos antes e 2 depois do atual? Desculpe, mas este argumento me dá a entender que você não consegue discernir o que um estagiário, um trainee, um profissional CLT e um PJ possuem de diferente.

[quote=Stacker]
Agora dizer que escolaridade é fator secundário, me desculpe, mas é desse tipo de pensamento que não precisamos no Brasil.

A educação já é tratada com desprezo no Brasil, não precisamos de mais pessoas que pensem dessa maneira.[/quote]
Meu jovem (como diria o Kanin), se você foi criado a leite com pera (como diria o Nilzer), eu não fui.
Não sei em que país você vive, mas o Brasil que eu conheço deve ser diferente do teu.
Eu me lembro que desde antes de entrar na 1ª série meu pai me ameaçava, dizendo que se eu não estudasse, teria que trabalhar.
Sempre valorizei a educação, prezo-a e, principalmente, prezo pessoas educadas.
Quando eu argumentei que “escolaridade é fator secundário” me referi ao que se encontra por aí no que tange à disponibilidade de oportunidades empregatícias no mercado de trabalho, inerentes às áreas de tecnologia da informação, seja para infra estrutura ou desenvolvimento.
Saber ler e, principalmente, extrair o correto cunho de um pequeno texto é crucial para a evolução dos estudos.
Considerarei um lapso teu, ter interpretado de forma equívoca minhas palavras.
Para alentar tua pobre alma sedenta por um mínimo de atenção, deixo claro EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL para os cidadãos. Para as empresas que contratam profissionais, isso é opcional.

Outra coisa, respondendo à sua colocação

Você sabia que empregadas domésticas vão ganhar tanto ou mais que médicos e advogados num futuro próximo? Não? As condições de trabalho, aliadas à uma crescente busca por melhores colocações profissionais já está tornando o mercado de funcionárias domésticas um nicho de negócio com alto valor. Há empregadas e diaristas que já ganham mais que profissionais diplomados em várias áreas (alguém disse sistemas de informação?).
E o que raios tem a ver empregadas e nosso assunto?
Se ninguém fizer CRUD, quantas milhares de vagas ficarão em aberto? E se todo mundo se especializar em SOA e BPM? Ou em Portlets? Ou em sistemas de tempo real, como os necessários para uma torre de controle, aviões ou equipamentos médicos?
Eles ainda pagam bons salários por que são raros os profissionais.
Quer um paralelo melhor? Somos o país do futebol, mas você acha que o Neymar ou o Ronaldinho Gaúcho são parâmetros salariais para todos?
A grande maioria batalha pra ganhar seus R$ 1 ou 2 mil/mês. Não que os “craques” sejam tão especiais assim, eles apenas tiveram oportunidades, bons empresários e um pouco de capacidade em algum momento.
Agora, eu não me julgo inferior ou menos capacitado que um sujeito que não trabalha “só com CRUD”. Seria o mesmo que um ortopedista se sentir menos médico que um neurocirurgião.

[quote=fabim]Quanto o drsmachado diz: "A escolaridade, pelo menos até onde eu consigo compreender, é um fator secundário. " eu claramente entendo que ele está se referindo ao fato de diplomas, papéis, que nada provam. E não está falando de “falta de educação” nem “falta de conhecimento”.

"Para fazer sistemas CRUD é claro que não vão pedir escolaridade. "
Análogo ao pensamento da galera “pra fazer sistemas de padaria eu não preciso de faculdade”

Novamente um argumento falacioso.

Sistemas de padaria, pasme vc, sao feitos em sua grande maioria por recém-graduados e as vezes (como ja presenciei) até por pós-graudados.
E nao adianta vc citar exigencia de multinacionais, pq em qualidade de software duvido algumas delas se comparar a ToughtWorks ou outras empresas conhecidas de software. E nem todas elas fecham as portas pra autodidatas. PREFEREM graduados (o que eu acho bom), mas nao CORTAM se o cara for MUITO BOM.

O governo brasileiro exige diploma de graduação em suas vagas e nem preciso falar da qualidade dos estagnados do servico publico.[/quote]
++
E são estes recém graduados, que se preocupam em sistemas para açougues e padarias, que fazem barbáries com padrões de projeto e outras coisas que são inerentes à boas práticas.
Multinacionais? A grande maioria nem possui desenvolvimento próprio. Contrata empresas terceirizadas (aquelas consultorias 3 letters looks like") que vendem o contrato como sendo desenvolvido por 10 consultores, quando são 5 estagiários e 5 jrs.
A realidade é esta, meu caro. Ou você acha que as “multinacionais” motherfuckers que você tanto louva escolhe BRICS ou países como Argentina, Polônia, para sediar suas filiais por que? Mão de obra barata e altamente disponível.
Se elas fossem realmente tão boas assim, não explorariam nossos semelhantes.

Não. Não está bom. As multinacionais também precisam de profissionais para ficar atendendo o telefone e dando suporte e manutenção, o que não exige escolaridade.

Não te desmerecendo de forma alguma. respeito todas as profissões.

Você realmente não gostaria de um plano de carreira bem estruturado, ganhando acima de 6 mil reais com apenas 19 ou 20 anos?

As vagas de treinee oferecem isso, para jovens estudantes. Se você vai aproveitar a oportunidade, é decisão sua.

Eu não fui criado a leite com pera.

Eu simplesmente tive oportunidade para somente estudar, desenvolver pesquisas e entrar na melhor universidade do país.

Muito pelo contrário, tive uma educação rígida, e enquanto muitos brincavam eu estudava. Estou colhendo os frutos somente agora.

Você fala de educação mas se mostra mal educado me rotulando dessa maneira.
[/quote]

Voltamos a pergunta inicial. Você quer fazer sistemas CRUD o resto da sua vida?

Se fizer CRUD lhe render 120 reais a hora (e acredite isso existe) porque não?
Você se esquece que as regras de negócio de cliente e um estreito relacionamento com ele NÃO SE APRENDE EM ACADEMIA.

Enquanto vc se gaba de trampar num “cargux e salariux” de alto valor depois de ter estudado na melhor faculdade do país, o tiozinho da sua esquina que soube levar o negócio dele e abrir uma filial de churrasquinhos ta tirando 3x mais que vc.

E sem diploma :twisted:

[quote=fabim]Se fizer CRUD lhe render 120 reais a hora (e acredite isso existe) porque não?
Você se esquece que as regras de negócio de cliente e um estreito relacionamento com ele NÃO SE APRENDE EM ACADEMIA.

Enquanto vc se gaba de trampar num “cargux e salariux” de alto valor depois de ter estudado na melhor faculdade do país, o tiozinho da sua esquina que soube levar o negócio dele e abrir uma filial de churrasquinhos ta tirando 3x mais que vc.

E sem diploma :twisted:

[/quote]

Considere a média.

A média salarial dos formados com os não formados.

Casos isolados não conta.

[quote=Stacker]Mas eu percebo que mesmo sem a regulamentação das profissões relacionadas a TI, as grandes empresas já estão exigindo a graduação em seus processos seletivos. Vagas de trainee, por exemplo, só aceitam alunos formados ou em fase final de graduação, e são as que melhor oferecem oportunidades de crescimento profissional dentro de uma empresa, além dos altos salários. Essas oportunidades por si só já são motivos para cursar uma graduação.

E hoje em dia até a pós-graduação está sendo requisitado por empresas. Já vi na universidade diversas vagas para pós-graduandos. Todas oferecendo um ótimo salário.[/quote]

Mas meu argumento contra a reserva de mercado se baseia justamente nessas afirmações. O próprio mercado já faz essa seleção, caso as faculdades façam um bom trabalho. Dar liberdade a empresa decidir o profissional que quiser, com a graduação que quiser é um princípio básico de qualquer sociedade livre.

Empresas grandes e boas já fazem seleção por faculdade, por cursos de especialização, certificações, etc. Já vi entrevistas em multinacionais aqui, como o HSBC, que dizem inclusive que faculdades podem participar da seleção, excluindo sumariamente profissionais das “Uniesquina” da vida.

Se as empresas estão parando de selecionar isso em algumas regiões, é sinal de um problema sério: as faculdades não estão fazendo um bom trabalho.

Não é porque tiramos a exigência de diploma da lei que estamos proibindo pessoas de exigirem diploma por conta própria. A idéia é diferente. Estamos é dando as empresas a liberdade de também contratar profissionais sem diploma que já tenham se destacado por outros meios. Ninguém aqui está advogando no sentido de forçar a empresa a contratar profissionais sem diploma.

E, estatísticamente, esse é um caminho difícil de se entrar no mercado. E mais difícil ainda de crescer, uma vez que cursos de especialização (infelizmente) estão fechados para esse profissional.

[quote]
A questão é que existem empresas que trabalham somente com tecnologias de ponta, seja programando sistemas críticos para aviação como desenvolvendo software para equipamentos médicos.

E nesses casos a empresa não pode contratar profissionais sem qualificação (graduação e em alguns casos pós graduação), não se pode confiar em um conhecimento adquirido de forma auto didata sem nenhum preparo acadêmico anterior.

E são essas as empresas que geralmente oferecem os melhores salários e oportunidades de crescimento.[/quote]

Não vejo porque empresas de tecnologia de ponta devam parar de continuar exigindo candidatos sem perfil acadêmico. Para essas empresas, a seleção continua como está.

E, claro, por que um instituto de pesquisa deveria ser obrigado a ter um graduado ou um pós graduado, quando vai contratar um programador para manter seu website? Ou por que ele não poderia contratar alguém que se destacou na área de informática, mesmo tendo uma formação complementar como matemática ou física, e mesmo essa pessoa passando por um rigoroso processo de seleção?

PS: Apesar de ser rigorosamente contra reservas de mercado em relação a diplomas, admito que eu dou preferência a profissionais diplomados durante a contratação. Jamais contrataria um profissional sem diploma para um cargo mais técnico sem um bom portifólio, e sem eu conhecer bem o trabalho.

E, sim, também tenho minhas faculdades favoritas.

O problema não é o trabalho das faculdades, mas a falta de profissionais.

[quote=ViniGodoy]
E, claro, por que um instituto de pesquisa deveria ser obrigado a ter um graduado ou um pós graduado, quando vai contratar um programador para manter seu website? Ou por que ele não poderia contratar alguém que se destacou na área de informática, mesmo tendo uma formação complementar como matemática ou física, e mesmo essa pessoa passando por um rigoroso processo de seleção?[/quote]

Vão contratar do mesmo jeito, mas vai ter uma nomenclatura diferente. Ou você é obrigado a contratar um engenheiro pra fazer um muro ou pintar sua casa?

Pra mim essa lei é inócua em termos práticos, não entendo porque tanto desespero assim.