Metendo minha colher, estas são as regras que eu normalmente uso:
Nomes próprios não são traduzidos (rafagil citou JBoss e log4j). Se você assim, diríamos Sol, e não Sun.
Palavras que já possuem uma tradução estabelecida em nossa língua devem ser traduzidas (tenho taquicardia quando ouço alguém dizer que vai printar um documento…).
Se você não está se comunicando em um meio técnico, e a palavra, não tem um equivalente direto em português, utilize uma palavra que transmita uma idéia semelhante (instalar em lugar de deploy, por exemplo). Esta regra também se aplica a palavras cuja tradução fica muito longa (pilha de chamada em vez de stacktrace).
Para uma audiência mais técnica, os termos mais largamente utilizados não precisam ser traduzidos(o deploy citado anteriormente…).
Não precisa ser ao pé da letra, mas Miguel o ratinho (pq é voltado para crianças) não soaria estranho. o Problema é que agente usa tantos termos em inglês, que quando falamos em português, chega a soar estranho.
[quote=pango]Metendo minha colher, estas são as regras que eu normalmente uso:
Nomes próprios não são traduzidos (rafagil citou JBoss e log4j). Se você assim, diríamos Sol, e não Sun.
Palavras que já possuem uma tradução estabelecida em nossa língua devem ser traduzidas (tenho taquicardia quando ouço alguém dizer que vai printar um documento…).
Se você não está se comunicando em um meio técnico, e a palavra, não tem um equivalente direto em português, utilize uma palavra que transmita uma idéia semelhante (instalar em lugar de deploy, por exemplo). Esta regra também se aplica a palavras cuja tradução fica muito longa (pilha de chamada em vez de stacktrace).
Para uma audiência mais técnica, os termos mais largamente utilizados não precisam ser traduzidos(o deploy citado anteriormente…).[/quote]
Muito bem! É essa a idéia. Usar o BOM SENSO.
PS: Printar, redeploiando, startando… Isso quase me mata!
Mas eu gosto de “Mickey”, é o nome dele.
Eu não gosto nem das traduções dos nomes que a tradutora brasileira de Harry Potter colocou em praticamente todos os personagens…
Mas eu gosto de “Mickey”, é o nome dele.
Eu não gosto nem das traduções dos nomes que a tradutora brasileira de Harry Potter colocou em praticamente todos os personagens…[/quote]
Ainda bem que o Harry foi poupado. Imagina se tivesse sido traduzido?
??? Henrique Poteiro ??? (se bem que Henrique=Henry, não sei no que ia dar Harry).
É, sendo Mickey um nume próprio, poderia não ser traduzido, mas mouse poderia, sem problemas (a não ser que você considere que mouse é o sobrenome dele).
Mas eu gosto de “Mickey”, é o nome dele.
Eu não gosto nem das traduções dos nomes que a tradutora brasileira de Harry Potter colocou em praticamente todos os personagens…[/quote]
Ainda bem que o Harry foi poupado. Imagina se tivesse sido traduzido?
??? Henrique Poteiro ??? (se bem que Henrique=Henry, não sei no que ia dar Harry).[/quote]
E o pior é que em espanhol os nomes permaneceram inalterados, ao contrário do coitado do Mickey, que virou Ratón Miguel…
EU continuo com o pango, o bom senso precisa prevalecer sempre. Nada tão xenofóbico como: “Vamos traduzir todas essas M…”, nem tão “MACACO DOS EUA”: “Vamos falar English, que é mais chic”
PS: Printar, redeploiando, startando… Isso quase me mata![/quote]
Verdade, e acontece muito.
Outra coisa que acho ruim é ter um sistema totalmente produzido e desenvolvido aqui, para pessoas daqui uasarem, e cuja manutenção é toda feita aqui, no Brasil. Mas quando você abre o código-fonte, descobre que os comentários estão escritos em inglês, as variáveis estão escritas em inglês, e acessam dados de tabelas no BD, que também estão em inglês e cujos atributos também estão em inglês. Daí eu pergunto: pra que?
no mínimo deve ser pra poder “fazer deploy no servidor”, rsrs.
PS: Printar, redeploiando, startando… Isso quase me mata![/quote]
Verdade, e acontece muito.
Outra coisa que acho ruim é ter um sistema totalmente produzido e desenvolvido aqui, para pessoas daqui uasarem, e cuja manutenção é toda feita aqui, no Brasil. Mas quando você abre o código-fonte, descobre que os comentários estão escritos em inglês, as variáveis estão escritas em inglês, e acessam dados de tabelas no BD, que também estão em inglês e cujos atributos também estão em inglês. Daí eu pergunto: pra que?
no mínimo deve ser pra poder “fazer deploy no servidor”, rsrs.[/quote]
Comentárioas em inglês eu nunca vi, mas variáveis eu vejo, e bastante!
A tendência que eu vejo é que coisas que soam muito esqueisitas aos ouvidos brasileiros tem maior probabilidade de ser traduzidas para algo completamente diferente ou então deixadas em suas formas originais.
Ex: Uncle Scrooge -> Tio Patinhas
Buffer -> (não traduz)
Coisas que requerem apenas mudança em uma outra letra cedo ou tarde passam por isso. Ex: Layout -> Leiaute
Algumas palavras que soam bem na língua portuguesa mesmo inalteradas podem ficar como são: Mouse.
Enfim, vai mais pelo bom senso e pelo ouvido (se fica agradável ouvir ou se dói o ouvido)
Simples: rat é ratazana e não rato. São animais diferentes, embora semelhantes.
É essa a base. Quando vc traduz algo vc tem que saber o que está fazendo. Sobretudo quando a palavra é um neologismo (ou seja, uma palavra que não existia antes). Essa palavra vai passar a ser comum e se não for bem traduzida no principio é impossivel mudar depois.
Portugual está certo na medida que toma cuidado com essas coisas. O Brasil não toma nenhum cuidado.
Por exemplo, na globo o cara (vcs sabem quem) fala “Primiere” a tomo o momento se referindo ao Primeiro Ministro de algum pais. Mas ele proprio tabém utiliza “Primeiro Ministro”. Ora, então, se existe uma tradução, use-a. Use-a SEMPRE. Este é só um exemplo como o jornalismo e o publico no Brasil é permissivo com a lingua.
Não veêm na lingua um valor. Esse é a diferença. Em Portugual eles encontram valor nas palavras.
Os espanhois vão ainda mais longe não aceitando nenhum tipo de estrangeirismo. Em espanhol “computador” é “ordenador” que vem da mesma raiz que o francês “ordinateur”. Em português utilizamos “computador” por decidimos utilizar uma outra raiz. Mas porquê ? Não será porque em inglês é “computer” ?
A Espanha dedende a sua lingua (o catelhano ) com unhas e dentes. É tlv demais, mas não é errado.
O Brasil é ao contrário. não defende e não está nem ai. Em portugal e na espanha as pessoas teriam vergonha de afixar cartazes mal escritos… aqui? isso é totalmente normal. Lá, ninguem daria moral para um estabelecimento que mostra esse baixo nivel de cultura. Aqui ? … “quanto é a coxinha ?” :roll:
[quote=rafagil]
E por que temos que traduzir? Só porque os espanhóis o fazem?[/quote]
PS: Printar, redeploiando, startando… Isso quase me mata![/quote]
Verdade, e acontece muito.
Outra coisa que acho ruim é ter um sistema totalmente produzido e desenvolvido aqui, para pessoas daqui uasarem, e cuja manutenção é toda feita aqui, no Brasil. Mas quando você abre o código-fonte, descobre que os comentários estão escritos em inglês, as variáveis estão escritas em inglês, e acessam dados de tabelas no BD, que também estão em inglês e cujos atributos também estão em inglês. Daí eu pergunto: pra que?
no mínimo deve ser pra poder “fazer deploy no servidor”, rsrs.[/quote]
Pera aí, tb não estrapola.
No que toca a codigo é muiiiiitto mais facil nomear as coisas em ingles devido à estrutura germanica do ingles.
É facil tornar nomes em verbos, verbos em adjetivos, em adverbios etc acrecentando 2 a 3 letras. Em portugues seria o caos.
Como uma das coisas mais importantes do codigo é a legebilidade, usar uma lingua que promova isso facilmente é bom.
claro que ha casos patologicos em que o nome de alguma coisa é acrecentado de prefixo e sufixos e vira tudo uma #$%#$% (tipo tb_algo.tb_outro_field ou AlunoDTO). Mas isso não tem nada a ver com traduções.
[quote=thegoergen]
O idioma pode ser uma merda, pode ser difícil, mas é o NOSSO idioma, e isso deve estar acima de tudo. Será uqe os chineses gostam de ter mais de 5 mil caracteres? Mas mesmo assim eles os usam…[/quote]
Primeiro: eu não disse pra deixar de usar o idioma.
Segundo: pra mim, coisas inúteis deviam ser eliminadas. Ser NOSSO não torna nem um pouco menos inútil.
[quote=sergiotaborda]
Os espanhois vão ainda mais longe não aceitando nenhum tipo de estrangeirismo. Em espanhol “computador” é “ordenador” que vem da mesma raiz que o francês “ordinateur”. Em português utilizamos “computador” por decidimos utilizar uma outra raiz. Mas porquê ? Não será porque em inglês é “computer” ? [/quote]
E daí?
Espanha não aceita nada. Portugal aceita um pouco. Brasil aceita bastante. E… ?
Esse “certo” é meramente sua opinião.
Talvez porque Mickey não diferente muito da pronúncia em português. Ao contrário de Bugs Bunny (pernalonga), por exemplo.
Muito simples:
Código em português é lido por uma meia dúzia de países.
Código em inglês é lido pelo mundo inteiro.
Quantos estrangeiros entrariam num projeto em português?
E quantos falam? Um projeto em inglês atrai muito mais gente.
Imagine se todos os projetos de países de língua não-inglesa fossem em seus próprios idiomas. Você conseguiria usar uma API em alemão, russo ou japonês?
E Mickey é um camundongo. Mouse = camundongo. Rato é o nome genérico desses bichos, como cão é genérico de pastor, fila, etc.
[quote]Walt Disney’s most well-known characters such as Mickey and Minnie are mice.
O Mus musculus foi imortalizado por Walt Disney em seu personagem Mickey Mouse criado em 18 de Novembro de 1928.[/quote]
“Endereço de correio eletrônico: professor.pasquale@…”[/quote]
Convenhamos, se as pessoas com quem você se relaciona não sabem identificar que o trequinho com @ no meio no seu cartão de visita é um e-mail, está na hora de mudar de contatos
Bom, meu orientador tem uma página sobre traduções de textos de computação. Eu sou meio adepta da preguiça e acho mais fácil falar as coisas em inglês mesmo do que ficar pensando qual é a tradução, mas concordo que seria importante a longo prazo. Senão daqui a pouco o português está igual ao japonês que, convenhamos, faz umas adaptações no mínimo muito esquisitas das palavras americanas.