Agora lhe pergunto: qual é a profissão que não pode causar prejuizos a terceiros ?
Todas podem. Podem. Poder é um potencial. Pode não acontecer.
Se todas podem porque não todas têm que ser regulamentadas?
Veja, existe uma diferença fundamental. Porque as pessoas querem regulamentar o desenvolvimento de software?
Várias razões. Mas porque as pessoas precisam regulamentar o desenvolvimento do software ?
Poucas razões. As principais de relacionam à fraude.
É a fraude, ou seja, A se passar por B, que está em causa.
Mas se nem os formados em eng de sistemas, analistas, etc, sabem exactamente o que seria um desenvolvedor “não-fraude” como ele podem querer que se force as pessoas a fazer A ou B ? Vai dizer que não existem engenheiros civis, com curso e carteira do CREA que são fraudes? Afinal a culpa dos desastres causados pelas enchentes é de quem ? quem deixou as casas serem construídas ao pé de morros sem estabilidade ?
O ponto é que, mesmo com carteira, a palavras final é das pessoas que não tiveram que estudar. A palavra final é dos politicos. No nosso caso, dos clientes e das empresas para quem trabalhamos. Porque perguntar aos especialistas se depois eu compro o que eu quiser ?
O bom desenvolvedor é aquele se tem formação acadêmica em desenvolvimento ? Não. A maior parte teve formação em outras áreas e depois veio para o software. Exatamente porque ser formado em ciências da computação não o qualifica a fazer um software, apenas a programar um. Ser formado em eng de software poderia no máximo qualificá-lo a gerenciar um software, mas para desenvolver - tornar a ideia em software - é preciso uma equipa multidisciplinar. Tentar regulamentar este tipo de equipa é absurdo. Simplesmente não é possivel.
O que tem que ser regulamentado é o software em si. Para podermos ter leis de defesa do consumir : ou melhor, para parar de pensar em “usuário” (viciado na droga do nosso software) e pensar em “consumir” (que consome nosso produto ou serviço). A Lei do Software é furada. Não protege ninguem. Ninguem aqui sabe fazer um contrato decente de licenciamento de software. E é isso o problema. Não quem faz o software.
Se todas podem porque não todas têm que ser regulamentadas? [/quote]
Toda profissão deve ser regulamentada. De onde voce tirou essa ideia que nao teriam de ser?
Sao profissoes regulamentadas: prostituta, peão de rodeio, manicure, despachante, carregador de bagagens, entre diversas outras…
Será que vou ter que estudar Direito para te fazer entender conceitos que deveriam ser de senso comum a todo cidadão politizado?
[quote=sergiotaborda] Veja, existe uma diferença fundamental. Porque as pessoas querem regulamentar o desenvolvimento de software?
Várias razões. Mas porque as pessoas precisam regulamentar o desenvolvimento do software ?
Poucas razões. As principais de relacionam à fraude. [/quote]
Não é apenas fraude. Como voce pode determinar impericia e determinar a responsabilidade civil e/ou criminal pelos danos causados se nao ha um conselho regional encarregado de fiscalizar a área específica do profissional
[quote=sergiotaborda]
É a fraude, ou seja, A se passar por B, que está em causa.
Mas se nem os formados em eng de sistemas, analistas, etc, sabem exactamente o que seria um desenvolvedor “não-fraude” como ele podem querer que se force as pessoas a fazer A ou B ? Vai dizer que não existem engenheiros civis, com curso e carteira do CREA que são fraudes? Afinal a culpa dos desastres causados pelas enchentes é de quem ? quem deixou as casas serem construídas ao pé de morros sem estabilidade ?
O ponto é que, mesmo com carteira, a palavras final é das pessoas que não tiveram que estudar. A palavra final é dos politicos. No nosso caso, dos clientes e das empresas para quem trabalhamos. Porque perguntar aos especialistas se depois eu compro o que eu quiser ?[/quote]
Esse trecho nem vou comentar, porque vc se perdeu no proprio raciocinio.
O que é formação acadêmica em desenvolvimento? Você sabe o que é a Ciência da Computação? Ë muito mais do que mais um nome qualquer de curso superior. É uma ciëncia que trata muito mais do que “desenvolvimento de software”.
Ps: Antes que falem no afã da ignorancia que estou puxando sardinha pra alguem, sou Tecnologo.
Quanto a equipes multidisciplinares isso’é uma verdade. Mas e qual a finalidade de se regulamentar equipes multidisciplinares? Ou melhor o que seria isso? Na verdade é comum em outras profissões principalmente nas engenharias e em nada isso nao implica em desregulamentacao.
[quote=sergiotaborda]
A Lei do Software é furada. Não protege ninguem. Ninguem aqui sabe fazer um contrato decente de licenciamento de software. E é isso o problema. Não quem faz o software.[/quote]
Isso é verdade também, mas em nada contra-argumenta o que eu disse.
Por fim, a pergunta que fica é: Por que TODAS as profissoes devem ser regulamentadas, EXCETO a de Analista de Sistemas?
Gostaria que me apresentassem um argumento tão nobre quanto lutar pela sua própria categoria e defender a sociedade zelando pelos princípios da ética e da disciplina da classe dos que exercem atividades profissionais afetas a sua existência
[quote=sergiotaborda]
É a fraude, ou seja, A se passar por B, que está em causa.
Mas se nem os formados em eng de sistemas, analistas, etc, sabem exactamente o que seria um desenvolvedor “não-fraude” como ele podem querer que se force as pessoas a fazer A ou B ? Vai dizer que não existem engenheiros civis, com curso e carteira do CREA que são fraudes? Afinal a culpa dos desastres causados pelas enchentes é de quem ? quem deixou as casas serem construídas ao pé de morros sem estabilidade ?
O ponto é que, mesmo com carteira, a palavras final é das pessoas que não tiveram que estudar. A palavra final é dos politicos. No nosso caso, dos clientes e das empresas para quem trabalhamos. Porque perguntar aos especialistas se depois eu compro o que eu quiser ?[/quote]
Esse trecho nem vou comentar, porque vc se perdeu no proprio raciocinio.[/quote]
Discordo. O sergio tocou no cerne da questão aqui.
O que eu percebo é que o discurso de quem defende regulamentação é muito emocional e pouco prático. Vamos la, existe algum pais do mundo onde conselho fiscaliza desenvolvimento de software, ou seu argumento de que regulementar é bom é baseado apenas na observação de outras profissões como arquitetura? Imagino que na arquitetura, medicina e outras atividades onde as práticas e processos são bem estabelecidos seja mais fácil esse tipo de fiscalização. Mas no caso de software e outras atividades em constante mudança é bastante complicado pelos pontos levantados pelo Sérgio. Não que eu seja contra regulamentar, mas até que alguem apresente uma proposta de como vai funcionar (diferente daquela que esta na mesa e sendo criticada por varios setores) pra mim é pura conversa de quem quer frear o ritmo do desenvolvimento ou lucrar com a burocracia que sera estabelecida.
Se todas podem porque não todas têm que ser regulamentadas? [/quote]
Toda profissão deve ser regulamentada. De onde voce tirou essa ideia que nao teriam de ser?
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De onde vc tirou a ideia que teria ?
Nem todas as profissões necessitam de uma ordem e um aval dos seus iguais (peers).
Arquitetura civil, Engenharia civil e Medicina são algumas que necessitam desse aval.
Ha uma diferença entre ser regulamentada e precisar de um aval do seus iguais (conselho)
Nem todas as profissões regulamentadas precisam de um conselho. (não encontrei prostituta na lista)
Estamos querendo que apenas zezinho académico que tem curso X e Y pode ser Z e H ? ou queremos ter um conjunto de direitos que nos protejam ? (por exemplo, considerar que desenvolvedor de software tem que ter enquadramento diferente de PJ e de CLT, criando um novo tipo de contratação oficial que seja mais semelhante ao que acontece na realidade. Ou regras que impeçam a fuga aos impostos das fábricas de software.)
O problema da equipa multidisciplinar é que ao contrário das outras profissões como médico, bibliotecário ou empregado doméstico que podem exercer sua profissão individualmente, desenvolvedores precisam estar em equipe. O cara que faz analise de requisitos precisa de skills diferentes do cara que faz o algoritmo de persistencia concurrente. Sem essa multidisciplinaridade os projetos falham.
Então vamos criar um curso para analista de requisitos, um para programador, um para gerente de projeto, um para tester, etc… um para cada papel ?
Não me parece. Vincular a profissão de desenvolvedor a um diploma é imbecil. Para ser bibliotecário vc precisa ser treinado em certas coisas , mas para ser desenvolvedor não ha escola que lhe ensine o necessário. A teoria dos bits e dos bytes não adianta de nada na hora de escrever um software de cadastro e relatorio. Muitos autores apontam para o fato de que a educação é insuficiente. Além disso o cara pode ter cursado eng de software ou computação sem nunca ter usado uma linguagem de mercado, ou ter noção do que “mercado” significa. Muitos trabalhos académicos - quase todos- estão anos-luz da realidade assim como seus professores. É por isso que cursos por fora florescem. Dominar uma plataforma como java carece de experiencia que não pode ser alcançada na escola. Raios, os caras saem da faculdade sem sequer saber boas práticas. em resumo, a escola é falha. As empresas/equipes tem que treinar seus menbros, logo, vincular a profissão a um diploma além de imbecil é incoerente.
Se vc não vincula com um diploma a existencia de um conselho é inútil.
Vc consegue ter responsabilidade civil e criminal sem ter que ter esses conselhos. Basta que vc tenhas regras claras na lei. Por exemplo, a definição do que é um “software” é necessária. Caso contrário vc não pode definir o que seria “desenvolvedor de software”
Sim. Senso comum não é senso correto. E política não é lei.
É muito facil criar um conselho, burocratizar a profissão, mas sem a definição do que é essa profissão, dos seus direitos e obrigações, isso é vazio.
conselho de fiscalização é diferente de ordem. Ou seja, se eu quero ser desenvolvedor, simplesmente sou e pronto. Se alguém quiser fiscalizar , definam as regras que tenho que seguir e pronto. Agora, obrigar-me a pertencer a uma ordem é totalmente desnecessário. eu não preciso de uma lei especial para me dizer que se um empregado domestico roubar comida do patrão isso é crime, eu só preciso de um lei que diz o que “roubar” significa e que isso é ilicito. Definam-se os ilicitos em software e deixe o procon tratar disso. Se for necessário pode sempre contratar especialistas, como é o caso do instituto medico legal no cabe a mortes e outras atividades forensicas. Não precisamos de um conselho, precisamos de regras claras.
Mas como definir essas regras ? Alguem tem noção do que significa “desenvolvedor de software”. Afinal nem neste topico houve acordo quando a abolir o termo programador… e vc quer que haja acordo sobre o que é licito e ilícito em software ? Pode esperar deitado, que vai demorar…
O fato é esse: ninguém sabe definir a profissão de desenvolvedor. E a razão para isso é muito simples: ser desenvolvedor é um oficio. É algo que se faz e se aprende fazendo. É como pintura , musica ou escultura. Vc pode ter treinamento técnico nessa área, mas vc pode simplesmente ter talento. Vc não precisa de ter estudado pintura e ter um diploma em historia da arte para pintar quadros. Mas se vc pintar uma copia ou tentam falsificar um outro quadro isso é crime. E para isso não é necessário um conselho de pintores.
Precisamos de regras sobre o que seria falsificar software, sobre o que é software, direitos de autor, legislação sobre contratos de licença de uso, etc…
É disso que precisamos, não se umas antas dizendo que apenas zezinho academico pode ser desenolvedor ou analista e pode assinar projetos de software: o que raios significa assinar projetos de software ? essa assinatura nem sequer existe na prática!
Partilho da opinião do Sergio sobre regulamentação. Muita gente é contra porque associa regulamentação a Conselhos, taxas, exigência de curso superior,…
O projeto do governo pode até tentar colocar isso na nossa área e isso seria ruim. Mas regulamentação não é só isso e pela discussão dá claramente pra ver isso. O que é um programador? O que é um desenvolvedor? Não existe regra, qualquer um tem uma definição e a definição do que o Sergio acredita nada mais é do que: a definição que o sérgio acredita.
Quem pode afirmar que alguém que leu um tutorial de Hello Word na Internet é um Desenvolvedor? Um Analista? Quem pode falar pela categoria?
Na Alemanha, por exemplo, TODA profissão é regulamentada. Só que ninguém paga taxa, não precisa de curso superior, não tem conselho…E EUA tem muito mais regulamentação nas profissões e no mercado em geral do que o pessoal pensa.
[quote=sergiotaborda]
É a fraude, ou seja, A se passar por B, que está em causa.
Mas se nem os formados em eng de sistemas, analistas, etc, sabem exactamente o que seria um desenvolvedor “não-fraude” como ele podem querer que se force as pessoas a fazer A ou B ? Vai dizer que não existem engenheiros civis, com curso e carteira do CREA que são fraudes? Afinal a culpa dos desastres causados pelas enchentes é de quem ? quem deixou as casas serem construídas ao pé de morros sem estabilidade ?
O ponto é que, mesmo com carteira, a palavras final é das pessoas que não tiveram que estudar. A palavra final é dos politicos. No nosso caso, dos clientes e das empresas para quem trabalhamos. Porque perguntar aos especialistas se depois eu compro o que eu quiser ?[/quote]
Esse trecho nem vou comentar, porque vc se perdeu no proprio raciocinio.[/quote]
Discordo. O sergio tocou no cerne da questão aqui.
O que eu percebo é que o discurso de quem defende regulamentação é muito emocional e pouco prático. Vamos la, existe algum pais do mundo onde conselho fiscaliza desenvolvimento de software, ou seu argumento de que regulementar é bom é baseado apenas na observação de outras profissões como arquitetura? Imagino que na arquitetura, medicina e outras atividades onde as práticas e processos são bem estabelecidos seja mais fácil esse tipo de fiscalização. Mas no caso de software e outras atividades em constante mudança é bastante complicado pelos pontos levantados pelo Sérgio. Não que eu seja contra regulamentar, mas até que alguem apresente uma proposta de como vai funcionar (diferente daquela que esta na mesa e sendo criticada por varios setores) pra mim é pura conversa de quem quer frear o ritmo do desenvolvimento ou lucrar com a burocracia que sera estabelecida.[/quote]
Sérgio, você é físico, não é? Sabe tão bem, ou melhor que eu, que software não é somente cadastra insere remove. Existem certas regras que realmente deveriam ser seguidas sim. Concordo que nem todas se aplicam a determinados setores.
Engenharia da computação está sobre a tutela do CREA, e funciona muito bem.
O problema não é regularizar a profissão. O ideal é regularizar o produto. Ai quem tiver qualidade, independente de formação, classe, nome, vai conseguir trabalhar na área, e vai reduzir o número de problemas pra todo mundo.
E ae todo mundo trabalha de graça…quem precisa claro.[/quote]
Não entendi seu ponto.[/quote]
Eu que não entendi o seu. Se o profissional estiver devidamente regularizado( ou seja, estudou e se formou), você vai ter o seu produto regularizado e com qualidade.
E ae todo mundo trabalha de graça…quem precisa claro.[/quote]
Não entendi seu ponto.[/quote]
Eu que não entendi o seu. Se o profissional estiver devidamente regularizado( ou seja, estudou e se formou), você vai ter o seu produto regularizado e com qualidade.[/quote]
Vc deve estar brincando. Estudar não é garantia de coisa nenhuma em relação ao produto. De onde raios vc tira essa relação é que queria saber.
Como vc mostra que alguém formado em X produz um bom X ? Isso simplesmente não existe.
Não é porque o cara é formado em historia que ele sabe lhe explicar o que aconteceu com os vinkings. Não é porque é formado em matemática que sabe desenvolver um algoritmo de criptografia. Não é porque é formado em eng civil que sabe construir casas, … não é porque é formado em engenharia de software que sabe gerenciar um projeto de software. Os exemplos negativos são imensos. Ser formado em algo não o torna especialista nesse algo. Se isso fosse verdade não existia estágio nem juniors.
O GUJ tem N topicos de pessoas dizendo que estudam A ou B mas pelas duvidas vemos que não têm nem noção do que está em jogo quando mais resolver. E isso são problema acadêmicos, quando chegarem na vida real é muito , muito, muito pior.
Saem da faculdade sem noção de como se trata uma execção (não estou falando em java, estou falando no conceito de exceção).
Nem que todas as escolas fossem nivel A do MEC as pessoas sairiam preparadas para desenvolver software.
Não sei como vc pode defender que o CREA fiscaliza a eng de computação com o monte de software procaria que ha por ai. Aliás, se eng da computação é o mesmo que eng do software (que não é) porque raios é necessário falar de uma nova regulmentação. Afinal, parece estar mais que regulamentado e segundo vc, funciona perfeitamente : não existe software meia boca feito no brasil
Software é software. Com cadastro ou sem, envolve sempre mais que a teoria da computação. começa pelo levantamento de requisitos. Como e onde as engenharias e cursos de computação o ajudam a fazer isso ?
ah sim, agora entendi . em outro post foi discutido isso, de ao invés de ter um orgão regulamentando a profissão, ter um regulamentando um software. vo procurar o post e já coloco aqui.
com isso, vc não precisa dos conselhos picaretas tentando regulamentar um processo tão dinamico como desenvolvimento de software. eles regulamentariam/auditariam apenas o produto final, com métricas de qualidade mínima, essas coisas.
Veja um exemplo em outro campo: vc já foi em um médico que nem olhou na sua cara durante a consulta? Pois é. A profissão é regulamentada, mas isso não faz com que não hajam maus profissionais, e procedimentos sendo executados de qualquer jeito. se o procedimento fosse regulado (como as cirurgias eu acho que são) vc não teria esse problema.
Não estou defendendo o fim da regulamentação da profissão médico, é apenas um exemplo.
[quote=mario.fts]
Não estou defendendo o fim da regulamentação da profissão médico, é apenas um exemplo.[/quote]
O fim da regulamentação da profissao de médico vc nao tem coragem de defender né… Se um parente seu cair nas maos de um acougueiro ai voce nao quer perder o direito de cassar sua licença profissional e tirar uma bolada de indenizacao, se assim o CRM dar sua sentença de imperícia.
Agora software na sua mentalidade pouco reflexiva, voce estaria isento desse tipo de dano. Em Conselhos profissionais não há picareta algum. Voce sabe quanto ganha um presidente de conselho profissional? NADA, ZERO CENTAVOS. E um tesoureiro? NADA TBM!!!
Picaretas existem muitos por ai no mercado TI com CNPJ e tudo. Existe muita podridão nessa área, muita gente querendo ganhar dinheiro facil e quanto mais passam os anos mais eu vejo coisas erradas por ai inclusive no setor publico.
Voces reclamam de passarem 8h por dia cozinhando o cerebro, o tempo de estudos para se manter constantemente atualizados, e depois não ter reconhecimento algum pelo que fazem. Reclamam da falta de valorizacao mas quando fala-se em arrumar a bagunça optam pelo comodismo.
No Brasil há milhões de profissionais trabalhando no setor de TI, citar personalidades como Steve Jobs e Bill Gates como exemplo por nao terem concluido sua formacao e o sucesso profissional que alcacaram é uma afronta a todos nós. Não vivemos de ilusão, de fantasias, trabalhamos para garantir o pão de cada dia.
Mas eu gostei do que o mochuara disse
Aí sim. Acredite, eh possível formular uma proposta sem prejudicar o mercado e resgatar a dignidade dos profissionais de TI, de forma que todos saiam ganhando. Agora quando isso vai acontecer eu nao sei. Só não podemos desistir!
[quote=FrancoC][quote=mario.fts]
Não estou defendendo o fim da regulamentação da profissão médico, é apenas um exemplo.[/quote]
O fim da regulamentação da profissao de médico vc nao tem coragem de defender né… Se um parente seu cair nas maos de um acougueiro ai voce nao quer perder o direito de cassar sua licença profissional e tirar uma bolada de indenizacao, se assim o CRM dar sua sentença de imperícia.
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Eu acho esse papo de licença uma estupidez. A prova é que existe um monte de caras , inclusive na rede publica, que estão fazendo papel de médico sem licença! O que importa não é licença é se cara sabe ou não fazer. Se não sabe, ripa nele. É como no transito. Porque precisa ter uma carteira de habilitação ? Por que ela não é válida para sempre? Ela controla realmente alguma coisa? Evita que pessoas sem carteira dirigam ? Não. Não evita.
As noticias estão cheias de pessoas que atuam em posições sem licença para tal. A licença não prova nada. Todas as reprimendas são exactamente iguais com ou sem. Se vc atropelar algum não importa se tem licença ou não. E ter licença não garante que nunca vai atropelar alguem.
O CRM não serve para vc poder responsabilizar o cara. Ele é responsável com ou sem crm. O cara que estrupou as mulheresna sua clinica tinha licença médica.
O ponto é que licença não prova nada. Não é necessária para a responsabilização juridica.
A regulamentação da profissão de TI (seja lá o que vc entende por isso) não precisa de uma licença. Isso é simplesmente retrogrado. É o tipo de pensamento protecionista que atrasa a evolução das coisas e cria aristocracias ( comando dos escolhidos).
Quer regulamentar, regulamente, mas achar que regulamentar é colocar licenças é simplesmente ingênuo.
Discutir a regulamentação começa por responder ao seguinte: regulamentar o quê ?
A “profissão de TI”, o que seria isso ?
“fabricação de software” ? o que é “software” ?
pirataria é crime ? qual é a diferença entre isso e a copia ? o que é “software pirata” se não existe definição de “software”.
Qual é o curso para gerente de projetos em TI ? Como denunciamos que um gerente é uma anta sem cabeça que deixou o projeto ir pro buraco? como provamos que foi para o buraco ? Porquê PJ é errado e CLT é certo ? Porque os milhares de PJ não processam as empresas de uma vez só por vinculo impregaticio ?
A resposta a estas e outras perguntas é que formaria uma regulamentação.
Orgãos de regulamentação não servem para proteger os profissionais, mas sim o ente abstrato “a sociedade”, isto é, ninguém. A única coisa que farão é cobrar taxas e oprimir o profissional.
Acho muito engraçado quem defende essa asneira. Vocês acham o quê? Que um orgão desse vai estabelecer piso salarial de R$ 10.000 por mês CLT? E quem vai pagar isso? E se as empresas no Brasil disserem “não, não pago” o que acontece? Acaba a área de TI no Brasil?
Vocês se iludem demais. O que farão é estabelecer um teto ridículo tipo R$ 1.000 para júnior, R$ 1.500 para pleno, etc. Ainda é capaz de alguém ir fazer entrevista e ter que ouvir que o valor da vaga é R$ 1.700 e isso já está acima do que o mercado pratica.
Ganha sim. Pode não receber um “salário” assim como estabelecido pela CLT, mas recebe algum valor ao seu tempo gasto.
[quote=FrancoC]
No Brasil há milhões de profissionais trabalhando no setor de TI, citar personalidades como Steve Jobs e Bill Gates como exemplo por nao terem concluido sua formacao e o sucesso profissional que alcacaram é uma afronta a todos nós. Não vivemos de ilusão, de fantasias, trabalhamos para garantir o pão de cada dia.[/quote]
E com um orgão regulamentador você continuará trabalhando e ganhando merreca. A diferença que é precisará pagar taxa também.
Acho que alguns aqui confundem conselho regional com sindicato e com legislação trabalhista. Um conselho não te ajudaria com ações trabalhistas e tampouco com condições de trabalho adversas. Um conselho supostamente cuidaria da profissão em noma da “sociedade”, e para isso extorquirá taxas de todos nós.
Quem aqui acha que ficaria bem de vida, rico, com o burro na sombra, ganhando bem e sem horas extras não remuneradas, etc, está totalmente fora da realidade.
E ae todo mundo trabalha de graça…quem precisa claro.[/quote]
Não entendi seu ponto.[/quote]
Eu que não entendi o seu. Se o profissional estiver devidamente regularizado( ou seja, estudou e se formou), você vai ter o seu produto regularizado e com qualidade.[/quote]
Vc deve estar brincando. Estudar não é garantia de coisa nenhuma em relação ao produto. De onde raios vc tira essa relação é que queria saber.
Como vc mostra que alguém formado em X produz um bom X ? Isso simplesmente não existe.
Não é porque o cara é formado em historia que ele sabe lhe explicar o que aconteceu com os vinkings. Não é porque é formado em matemática que sabe desenvolver um algoritmo de criptografia. Não é porque é formado em eng civil que sabe construir casas, … não é porque é formado em engenharia de software que sabe gerenciar um projeto de software. Os exemplos negativos são imensos. Ser formado em algo não o torna especialista nesse algo. Se isso fosse verdade não existia estágio nem juniors.
O GUJ tem N topicos de pessoas dizendo que estudam A ou B mas pelas duvidas vemos que não têm nem noção do que está em jogo quando mais resolver. E isso são problema acadêmicos, quando chegarem na vida real é muito , muito, muito pior.
Saem da faculdade sem noção de como se trata uma execção (não estou falando em java, estou falando no conceito de exceção).
Nem que todas as escolas fossem nivel A do MEC as pessoas sairiam preparadas para desenvolver software.
Não sei como vc pode defender que o CREA fiscaliza a eng de computação com o monte de software procaria que ha por ai. Aliás, se eng da computação é o mesmo que eng do software (que não é) porque raios é necessário falar de uma nova regulmentação. Afinal, parece estar mais que regulamentado e segundo vc, funciona perfeitamente : não existe software meia boca feito no brasil
Software é software. Com cadastro ou sem, envolve sempre mais que a teoria da computação. começa pelo levantamento de requisitos. Como e onde as engenharias e cursos de computação o ajudam a fazer isso ?
[/quote]
Agora você forçou a barra sergio.
Com certeza sair de uma universidade, ou curso em qualquer área não é garantia que a pessoa sabe alguma coisa. Agora imagina, com estudo o nível está dessa maneira, imagina sem estudar nada, como você está propondo.
Com certeza, se alguém que é formado em história não conseguir me explicar o que aconteceu com os vikings, tenho certeza que não será você que irá explicar.
Em todos os cursos de computação que conheço isso é a primeira coisa que se aprende. Agora também não adianta nada ter os requisitos e não ter conhecimento.